"APENAS... EM SILÊNCIO"
Vem!
Ainda que passes
sem bater na minha porta
em místico silêncio
peregrinar
na sepultura dos punhais
Vem,
deixar os teus salpicos
de orvalho
sobre as murchas ervas
no jardim
do meu túmulo
Assim
de mansinho
Apenas
pressentidamente
sem palavras armadas
sem partidas!
sem chegadas!
Envolve-te
em Luar
e trás contigo
apenas
o hálito quente
da tua boca,
Os tímbalos encantados
do teu sorrir,
Não,
não tragas as palavras
encruzilhadas,
distorcidas
e sem emoção
Traga
apenas o seu coração!
Vem!
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