REGIÃO ALENTEJO
SUB REGIÃO ALTO DO ALENTEJO
DISTRITO PORTALEGRE
CIDADE CASTELO DE VIDE
FREGUESIA N.SENHORA DA GRAÇA DE POVOA E MEADAS
Localização
Situada a 12 quilómetros da sede de concelho, e com uma área de 73.62 Km2, integra uma região povoada desde épocas remotas, como provam os numerosos vestígios dolménicos do seu termo, que atestam a antiguidade da localidade.
Constituído, em tempos, um concelho autónomo, foi extinto em 6 de Dezembro de 1836, no reinado de D. Maria II, data em que foi integrado no de Castelo de Vide, sendo actualmente a única freguesia que não faz parte da vila
HISTORIA
“Cremos, pois, que a Póvoa terá sido fundada pelos Templários em redor da dita igreja do Mártir Santo, (actual Igreja da Misericórdia) entre, pelo menos 1278 e 1372 data da sua doação, juntamente com as Meadas, a Álvaro Mendes de Cáceres, fidalgo castelhano, que veio para Portugal ao serviço do nosso rei D. Fernando.”
“O foral novo, dado por D. Manuel em 1511 à Póvoa, vem, de certo modo, corrigir alguns abusos dos senhorios. É também neste foral que se estabelece de forma definitiva a junção das Meadas à Póvoa, pois nele se lê. «...este foral dado à nossa villa de Póvoa e Meadas....», culminando, assim, um longo processo de progressivo esvaziamento das Meadas e, como consequência, a sua gradual dependência face à Póvoa.
A designação Póvoa e Meadas aparece, pois, pela primeira vez, em 1511 e voltaremos a encontra-la em 1549 na Bula «Pro excellenti apostolicae sedis», pela qual o Papa Paulo III cria, em 21 de Agosto a diocese de Portalegre.....
ESTELA FUNERÁRIA DE PÓVOA E MEADAS
(Conventus Emeritensis)
JOSÉ D'ENCARNAÇÃO
PEDRO QUINTAS FILIPE
Conimbriga - Separata 64, 2000 - Ficheiro Epigráfico
Estela funerária romana descoberta na parede exterior de uma casa localizada no núcleo histórico da aldeia de Póvoa e Meadas (Nª Sra. da Graça), 10 km a norte de Castelo de Vide, distrito de Portalegre. Aquando da demolição, possivelmente em 1999, a parede apresentava-se sob uma espessa camada de cal, de forma que o letreiro facilmente passava despercebido.
Ignora-se a data de construção da referida habitação e, de acordo com os proprietários, actuais detentores da estela e responsáveis pela demolição, os seus "bisavós" terão procedido à edificação recolhendo cantarias e outros materiais aparelhados do vizinho lugar de Mosteiros, onde ainda se conservam vestígios de uma 'villa' romana. Presumivelmente, a lápide se incluirá neste lote.
De referir que, por toda a povoação de Póvoa e Meadas, se observam restos de colunas, capitéis, bases de colunas, mós e outros materiais, cuja presença denuncia uma ocupação romana importante.
A estela encontra-se talhada num granito de grão fino, róseo, pouco porfiróide. De formato grosseiramente triangular, apresenta na parte superior da face epigrafada um frontão triangular côncavo, em jeito de 'nicho' - numa clara tentativa de imitação, mal conseguida, das estelas romanas bem trabalhadas da região. A face frontal não é lisa, possivelmente devido à própria constituição do granito, que possibilita a formação de inúmeras clivagens; não ostenta lateralmente quaisquer elementos decorativos e a face posterior, minimamente trabalhada, é irregular.
BARRAGEM
Devidamente autorizadas pelo Governo, as obras da construção da Barragem da Póvoa – de 28.5 metros de altura e com capacidade de armazenamento de água de 24 milhões de metros cúbicos – tiveram inicio, se não erro, em 1924 ou inicio de 1925.
em 30 de Dezembro de 1926, perante o contentamento e admiração geral, fechava-se por completo a comporta do fundo da barragem e a 16 de Janeiro de 1927, metia-se a conduta em carga pela primeira vez, sinal que a central estava erguida e decerto equipada......
no dia 23 de Fevereiro de 1927, pelas 14.25 horas, era inaugurada solene e oficialmente a Central da Póvoa......A Póvoa foi assim das primeiras aldeias rurais do pais a terem iluminação eléctrica, mais precisamente a partir de 1928.”
Instituições
Grupo de Folclore e Cultura de Póvoa e Meadas
Sociedade Recreativa e Musical de Póvoa e Meadas
Tradições
CarnavalGastronomia
CACHAFRITO DE CABRITO
Ingredientes: 1 kg de cabrito novo 3 dentes de alho 50 grs. de banha 50 grs. de manteiga 1,5 dl de vinho branco 1 colher de colorau Preparação: 1. Corta-se o cabrito aos pedaços, 2. tempera-se com os dentes de alho pisados com sal, o colorau e o vinho branco. 3. Fica de repouso de um dia para o outro. Derretem-se as gorduras, frita-se o cabrito, voltando todos os lados para ficarem dourados. |
Que bom ver a minha aldeia ....no video do jardim que bem vejo a minha casa PARABÉNS
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