terça-feira, 6 de setembro de 2011

PANDEMO - JORGE DE SENA

PANDEMO
(SONETO 1 A AFRODITE ANADIÓMENA)
                                                                                    

Dentífona apriuna a veste iguana
de que seescalca auroma e tentavela.
Como superta e buritânea amela
se palquitonará transcendia inana!

Que vúlcios defuratos, que inumana
sussúrrica donstália penicela,
às tricotas relesta demiquela,
fissivirão bolíneos, ó primana!

Dentívolos palpículos, baissai!
lingânicos dolins, refucarai!
Por mamivornas contumai a veste!

E, quando prolifarem as sangrarias,
lambidonai tutílicos anárias,
tão placitantos como o pedipeste.
JORGE DE SENA

Nenhum comentário:

Postar um comentário