terça-feira, 9 de agosto de 2011

FREGUESIA DE ULME


REGIÃO            ALENTEJO
SUB REGIÃO    SANTAREM
DISTRITO         LEZIRIA DO TEJO
CIDADE            CHAMUSCA
FREGUESIA      ULME


HERALDICA

Ordenação Heráldica do Brasão e Bandeira: Parecer emitido em 26 de Abril de 2000. Publicada no Diário da República Nº 166, III Série de 20 de Julho de 2000. DGAL: Nº 214/2000 de 04 de Agosto de 2000.

Brasão: 
Escudo de prata, ulmeiro de verde, arrancado de negro, acompanhado à dextra de um feixe de planta de arroz, de ouro, realçado de negro e, à sinistra, de um leão rompante de púrpura, armado e lampassado de vermelho; em ponta, uma faixeta ondada de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: "ULME".

Selo: 

Nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Ulme - Chamusca"
Bandeira: 
Esquartelada de verde e amarelo, cordões e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro








Vila gémea da Chamusca, antiga sede de concelho, conserva ainda a Casa da Forca, onde estava instalada a Câmara e se fazia justiça. Ao longo da sua Ribeira, funcionaram até há bem pouco tempo dezenas de moinhos...




Ulme, terra dos “Pinéus” muito antiga, segundo a lenda terá sido fundada por ULMA, um general romano ao serviço de César, enquanto que, outros autores acreditam que tenha a sua origem numa colónia alemã da cidade de Ulm (cidade onde nasceu Albert Einstein em 1879). No entanto, pelos vestígios encontrados no local, tudo aponta para que o seu povoamento seja muito anterior a esse evento.
Em todo o caso, Ulme pertenceu desde o séc. XV à casa dos Silvas, senhores de Vila Nova de Foz-coa e Mação, tendo passado após a revolução de 1640 para a Casa da Rainha D. Luísa de Gusmão, cujo paço hoje apenas é conhecido pela toponímia. Foi elevada a vila por Carta de 18/02/1561 no reinado de D. Sebastião e regência de D. Catarina, teve Câmara extinta por decreto de 24/10/1855. 


No censo de 1527, Ulme e seu limite era uma das localidades mais povoadas no limite de Santarém, pois contava com um total de cerca de 950 habitantes ai residentes. Por Ulme passou D. João I e D. Nuno Álvares Pereira, quando da luta pela nossa independência, D. Sebastião também por aqui passou e pernoi­tou algumas vezes...





Vila de tradições antigas...
 O tecido urbano na parte mais antiga da vila, a que os “Pinéus” dizem, “ir à vila”, com as suas calçadas de calhaus rolados tipicamente medievais mantém ainda a toponímia desse período: Rua Velha, do Moinho, do Paço e da Tanoeira. Existem ainda outros Lugares que são exemplos do seu medievalísmo: Quina, Vale dos Oleiros, Covões, Vale das Mós, Casta ou Crasta, Mesquita (lugar onde existiu uma antiga Capela ou Mesquita) Pai­poldro, Pocariça, Crespo (antiga aldeia), Vila de Rei (também antiga aldeia), etc...

A vila é atravessada pela ribeira do mesmo nome (Ribeira de Ulme), cujas águas em tempos moveram azenhas, e são, hoje ainda, uma fonte de riqueza e tradição, já que é nas suas margens que se produz o arroz que fez parte da economia dos “PINÉUS”





Na sua situação geográfica existe uma simbiose quase perfeita de Planície e Montanha donde resultam características de aspectos originais na cultura e tradições. O seu clima é moderado, o ar é saudável e as suas águas puras que enchem as barragens onde anualmente se realizam alguns concursos de pesca, proporcionam ao visitante momentos de prazer ao mesmo tempo que o convidam ao repouso e á calma.
Os seus edifícios são geralmente de um só andar, são caiados com barras de cores diferentes o que outrora indicava o seu proprietário.



O Arroz, as Mondas, as Mondadeiras

Saia de roda, de ganga ou de riscado; uma blusa de chita ou de riscado também; um avental de pano e meia com laços. Um lenço encarnado; às vezes, com calor, um chapéu de palha por cima. Canos nas pernas, geralmente escuros; pés descalços e enegrecidos. 



Duas ou três saias de baixo, recortadas, juntas à de cima e pregadas com alfinetes à volta de cada perna; a atar tudo, o nastro, espécie de cinta para ficar bem alto o conjunto. Nos braços, manguitos, de cotim ou de restos de meias velhas. No peito, a força da vida. Na voz, o cantar das mondadeiras. Nos olhos, a Ribeira. De Ulme, como elas são. 

Somos um alegre rancho
Das mondadeiras de arroz
Que vem espalhando alegria
Com alegria na voz.
Teresa Cavazzini
Lá vão elas
Pela estrada de alcatrão,
Atraentes moças belas,
Onde brilha a sedução.
Lá vão elas,
Como a sina lhes propôs,
As donzelas,
Para a monda do arroz.
Custódio Mira





Agora as máquinas já fazem quase tudo: lavram, plantam, mondam, ceifam, debulham. No calor do Verão, quando é tempo de mondar, vêm os aviões que sobrevoam os arrozais e descarregam toneladas de produtos químicos. É assim que morre a erva. Foi assim que morreu o trabalho de mondar. Mas as mondadeiras estão vivas e falam com muita vida de um tempo, cada vez mais distante, que já não sabem bem se foi bom se mau. Porque era dura a vida e pesada a labuta. Porque abundava o trabalho e se contava sempre com a alegria e o conforto do rancho.
Embora mondadeiras por designação, essas mulheres executavam praticamente todos os trabalhos da campanha do arroz, desde a preparação dos viveiros, no fim do Inverno, até à ceifa, pelo Outono dentro.




Os Viveiros

Ficando a terra lavrada, no fim da safra anterior, o primeiro trabalho do ano era preparar os viveiros para o arroz, fazendo os canteiros e enchendo-os de água. O semeador era sempre um homem, que tinha de ser experimentado, mas antes de ele lançar as sementes era às mulheres e às raparigas que competia mexer com enxadas o fundo do canteiro para que o lodo levantasse de modo a cobrir a semente ao assentar.
O arroz é planta que requer água em abundância e permanentemente renovada. É por isso que se cultiva nas margens das ribeiras e que se prepara a terra em canteiros, tirando partido da inclinação do terreno para que a água vá passando de uns para outros. Para isso, abrem-se sangrias nos cômoros, pequenas aberturas feitas à enxada, desencontradas de canteiro para canteiro de modo a fazer circular a água.
Uma a duas semanas depois de semeado, o arroz nasce. Era então tempo de tirar toda a água da esquadra (assim se chama a uma série de canteiros ligados uns aos outros), para o arroz agarrar à terra.
Ficando a descoberto, o arroz tornava-se presa fácil da passarada. Guardar os pardais, que é como quem diz guardar o arroz do estrago deles, era trabalho sobretudo de crianças. Aproveitavam os tempos livres da escola, as que a frequentavam, ou faltavam mesmo a ela, e desde antes do nascer do sol até noite escura iam batendo tampas de alumínio e gritando:
"Orrió, passarada, tu daqui não levas nada!"




Durava três a quatro dias esta batalha entre a miudagem e os pardais - o tempo necessário para que o arroz agarrasse. Adubava-se então com amónio e deitava-se novamente água colocando nas sangrias um pouco de sulfato azul dentro de um bocado de saca, fazendo lembrar uma chucha das que então se davam com açúcar aos bebés quando choravam. Era a própria água, ao passar, que levava o sulfato para o canteiro, matando a lagarta branca, o infestante que antecedeu o actual lagostim nos canteiros de arroz.

Durante um mês o arroz crescia, até atingir um palmo de altura, ultrapassando o nível da água no canteiro, que tinha à volta de uma "mão-travessa". Estava então em condições de ser plantado.





A Plantação




Já o ano ia por Abril, Maio, o tempo a ficar mais quente, mais ao gosto do arroz. Era altura de todo o rancho se juntar para o apanhar dos viveiros e proceder à plantação em canteiros definitivos.
As mulheres apanhavam e faziam molhinhos que atavam com junco. Os homens andavam a encanteirar, isto é, a prepararem os canteiros para fazer o arrozal.
O transporte dos molhos desde o viveiro até ao local da plantação fazia-se em carro de bois. Para os apanhar pelos canteiros e uma vez que os carros lá não podiam entrar porque atascavam, usavam-se cestas ou então terlós uma espécie de barco de fundo raso que deslizava na lama do canteiro. As mulheres pegavam um eito, que geralmente apanhava o canteiro todo, e iam plantando às arrecuas, sempre da frente para trás.
Às vezes competiam umas com as outras. Quando alguma ficava para trás, as camaradas podiam carregar, maneira de dizer ajudar as atrasadas. Se calhasse, mesmo assim, uma delas ficar irremediavelmente atrasada, dizia-se, troçando que "aquela ficou numa horta". Daí o ditado, que as mondadeiras não esquecem:

"Quem vai ao meio leva o seu e o alheio...
Quem vai na ponta leva o que lhe faz conta."
A plantação era sempre feita a três pés, três plantas de cada vez e, para ficar bem feita, cada conjunto deveria ter um palmo de terra livre a toda a volta. Em fins de Maio, se tudo corresse bem, estava pronta a plantação.




A Monda

Os cômoros dos canteiros do arroz, perpendiculares à ribeira, são desfeitos todos os anos, a seguir à ceifa. Mas as linhas, pequenos muros definidores da organização do espaço, paralelas à ribeira, mantêm inalteráveis. Ao contrário da plantação, a monda fazia-se de trás para a frente. As mondadeiras pegavam um eito e, sendo o arroz ainda pequeno, atiravam as ervas mondadas para o cômoro ou para a linha, conforme fosse mais perto. Se o arroz fosse já mais crescido, não dava para atirar as ervas. Nesse caso, cada mondadeira juntava as que ia mondando até fazer um molho que depois era passado, de mão em mão, até à linha mais próxima, para a esquerda ou para a direita. As ervas ficavam por cima dos cômoros e das linhas, a secar. Às vezes os meloeiros aproveitavam-nas para tapar os melões de forma a evitar que o sol os queimasse na força do Verão.


A monda fazia-se com água pelo joelho, às vezes mesmo por cima dele. Daí as mondadeiras andarem descalças e trazerem as saias puxadas bem acima. Passar todo o dia em meio metro de água já fazia parte do quotidiano. O que atemorizava as mondadeiras era quando havia olheirões, zonas do canteiro onde a terra era menos consistente e, ao pisá-la, o corpo se enterrava pelo lodo adentro, ficando-se às vezes com água até ao peito. E depois havia os bichos: as cobras inofensivas mas com fama de malfazejas no imaginário popular, as sanguessugas que se agarravam às pernas, e por isso se usavam os canos, os bazarucos (bichos pretos com turquês que ferravam nos pés) e as camisolas - essas brancas e espalmadas mas que também tinham turquês e não se ficavam atrás na arte de ferrar. Ainda agora, trinta anos passados sobre os tempos em que andavam nos canteiros, as mondadeiras se arrepiam ao falar deste exército de impiedosos inimigos que permanentemente lhes ameaçavam as pernas e os pés.

Iguais riscos corriam os homens que, finda a monda, tratavam de adubar, com amónio, metidos nos canteiros aos dois e aos três, à ilharga uns dos outros, descalços e de calça arregaçada até ao joelho.



A Ceifa

O tempo da ceifa do arroz é pelos fins de Setembro. Uma semana antes tirava-se toda a água dos canteiros para se poder ceifar em seco.
Ceifava-se em rancho, mulheres e homens indistintamente. Ia-se ceifando e deixando ficar o arroz às paveias, por cima do restolho, para secar. Dois ou três dias depois vinham atá-lo: as mulheres juntavam-no, abrindo e fechando os braços para apanhar e fazer o molho, deixando-o em cima do vincelho, que é como se chama o baraço com que se vai atar o feixe; os homens seguiam atrás, para atar e pôr na linha.

Depois passava um carro de bois a recolher os molhos. Para o carro poder passar, cortavam-se os cômoros à medida do rodado. Se o terreno estivesse a atolar, então eram as mulheres que juntavam os molhos, levando-os para sítio seguro onde colocavam um panal no chão e faziam uma 

cabula - um grande monte de feixes.


A Debulha

Transportado para as eiras, o arroz era posto em várias cabulas.
Para debulhar o arroz malhava-se, com mangual, ou, nas casas mais ricas, usava-se a debulhadora que funcionava a locomóvel. Malhado ou debulhado, o arroz ficava sempre com casca, seguindo, por isso, para as fábricas para descascar. Embora fosse proibido, havia alguns moinhos de água no Concelho que faziam esse trabalho.
Só depois de descascado o arroz estava em condições de ir dar ao prato de cada um. E bem poucos sabiam então, ao saboreá-lo, as voltas que o mundo dera e os sacrifícios que tinha sido necessário suportar para se chegar àqueles baguinhos brancos.


As Azenhas e os Moinhos... Águas Passadas... Um Ciclo que se Fechou



Chegaram a ser mais de cinquenta, distribuídos por todas as principais ribeiras do Concelho. Foram um dos símbolos de uma economia rural, centrada nos casais, em que a água se aproveitava de maneira integrada e racional, servindo para uma enorme variedade de utilizações sem que nunca se pusessem em causa a sua qualidade ou a sua quantidade. São testemunhos de um tempo em que, para grande parte dos trabalhadores da terra, os limites do mundo praticamente coincidiam com as estremas da propriedade onde nasciam, cresciam e levavam quase toda a sua existência. Mas o mundo, no seu rodar permanente, deu entretanto muitas voltas e mudou a face às coisas e à vida. 

E os moinhos, como tantos outros equipamentos que os homens inventaram ao longo de muitos séculos de relação com a terra e com a água, foram sucumbindo aos progressos da industrialização e às alterações sofridas pelas estruturas sociais e económicas que os geraram e em que faziam falta e sentido.

E assim, depois da II Guerra Mundial e especialmente do meio dos anos 60 para cá, a mecanização maciça do trabalho agrícola, a substituição de culturas e as alterações na estrutura fundiária e nas relações sociais ditaram a decadência do ofício de moleiro e o encerramento, um após outro, de todos os moinhos existentes.
Alguns resistiram um pouco mais, sobretudo devido à persistência dos moleiros que dificilmente admitiam mudar de vida e foram ficando até ao limite das forças, às vezes mesmo para além do limite dos ganhos. O último parou no Verão de 1994, na Ribeira de Ulme. Ao fechar a porta do moinho da Laranjeira, em finais de Agosto de 1994, o Sr. José Abreu, moleiro uma vida inteira, provavelmente sem o saber, estava a fazer o último gesto, encerrando um ciclo de muitos séculos que seguramente nunca mais será reaberto.


Exposição "A ÁGUA - Moinhos e Azenhas"­­
   Antigos Moinhos e Azenhas no Concelho da Chamusca...

Consulte no documento abaixo disponibilizado, o mapa dos Antigos Moinhos e Azenhas no concelho da Chamusca, entre os quais, podemos aqui destacar, os que foram outrora edificados na Ribeira de Ulme. Este documento ilustra um quadro anexo da Exposição "A Água", que esteve patente no Núcleo Museológico da Água, em Vale de Cavalos, numa exposição patrocinada pela Câmara Municpal de Chamusca em Março de 2001.
Azenhas e Moinhos no Concelho da Chamusca - Março 2001



Moinhos outrora existentes na Ribeira de Ulme: MOINHO DO CASAL NOVO; MOINHO DA FAVA; MOINHOLA DA FAVA; MOINHO DO SEMIDEIRO; MOINHO DO CASALINHO (1º); MOINHO DO CASALINHO (2º); MOINHO DA CASCALHEIRA DE BAIXO; MOINHO DA ESTAÇÃO; MOINHO DA LARANJEIRA DE CIMA; MOINHO DAS BALSAS; MOINHO DE PAIRES; MOINHO DE FAMÃO; MOINHO DA RAINHA; MOINHO DO MEIO; MOINHO DAS FIGUEIRAS; MOINHO DO PINHÃO; MOINHO DA LARANJEIRA DE BAIXO; MOINHO DO CARREGAL.



A Igreja Paroquial de Santa Maria, datada de 1424. Foi parcialmente destruída pelo terramoto de 1755 e sobre cujas ruínas se ergueu a actual igreja. Nela encontramos algumas imagens antigas como a de S. Bartolomeu, inscrições Medievais e algumas Estelas Funerárias, conjunto de peças importantes integradas nas Estelas Funerárias Medievais Mediterrânicas;




Antigo Paço da Rainha conserva apenas a toponímia, e certamente o testemunho de que em tempos aí se situava uma casa senhorial ou real onde pernoitavam os reis ou nobres ( D. João Mestre de Avis, D. Nuno Álvares Pereira e D. Sebastião);







·         Alto de Santa Marta, onde, segundo alguns historiadores, existiu uma torre de vigia no tempo dos romanos. Hoje apenas são visíveis vestígios da antiga Capela de Santa Marta. Deste alto pode-se também apreciar uma bela vista até Santarém;




·         Figura Fálica: Esta figura encontra-se ligada ao culto fálico - conjunto de rituais celebrados na antiguidade, ligados às culturas agrárias e à caça invocando a fertilidade.











·         Ermida de Nossa Senhora da Conceição, situada a 2 quilómetros, é um lugar antigo de romagem em Quinta-Feira de Ascensão;






A freguesia é ainda contemplada com um bonito vale onde passa a Ribeira de Ulme, onde o Sr. pescador poderá passar algumas horas de prazer.




Semideiro





No Semideiro existe uma capela da Nossa Senhora da Luz, contrução do séc. XVII, onde anualmente se realiza a 
Procissão e Festa da Lagartixa, homenagem à única companhia que o homem tinha na Mata de Bretovel.





Gastronomia

Assado de Peixe

Ingredientes:

·         1 kg de peixe do rio (achigãs ou barbos)
·         1 molho de poejos
·         sal q.b.
·         malagueta
·         2 dl de azeite
·         2 dentes de alho
·         1 dl de vinagre

Preparação:

1.  Amanhe o peixe e dê-lhe uns golpes. Seguidamente, grelhe-o em lume de carvão e coloque-o numa travessa.
2.  Num almofariz, pise as folhas de poejo, os dentes de alho, a malagueta e sal a gosto.
3.  Regue a mistura com o azeite, o vinagre e o molho que o peixe entretanto libertou na travessa.
4.  Regue o peixe com a mistura e acompanhe com batata cozida.


Um comentário:

  1. Muito interessante esta informação, para mim, que tantas vezes atravessei Ulme, a caminho do Chouto, sem me aperceber da riqueza da terra. Como o tempo passa...

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