rEGIÃO nORTE
SUB REGIÃO DOURO
DISTRITO VISEU
CIDADE MOIMENTO DA BEIRA
Freguesia NagosaO nome de Nagosa provém de um tempo em que a fundura do passado remete-nos para uma ancestralidade algures situada no séc.XIII, período em que emergiu num pequeno vale fértil e airoso povoado de nogueiras uma povoação denominada de Nucosa, hoje Nagosa.
Cresceu e tornou-se um pequeno e rudimentar concelho, valorizando-se ulteriormente com a fixação de um ramo da família dos Mergulhões e pela procura incessante das águas termais que em 1758 já acolhia inúmeros utentes.
Em 1834 o concelho é extinto e Nagosa passa a constitutir uma freguesia pertença do Município de Moimenta da Beira.
Igreja Paroquial
Situada no largo principal da freguesia, envolta por ambiente rural, enquadrada por um fontanário e alminhas datadas também deste século. A igreja apresenta uma configuração arquitectónica única no concelho. De sineira avançada formando uma arcada profunda vazada dos 3 lados; pórtico de madeira precedido por uma grade de ferro forjado. O seu interior conserva ainda o coro original, o tecto de pintura hagiológica, o arco cruzeiro decorado por escultura e pintura e o retábulo-mor em talha joanina . A torre apresenta 2 registos. No primeiro verifica-se a presença de 3 portais com arcos de volta perfeita que permitem o acesso ao interior da igreja. Na parede da torre virada para o largo da fonte, o 1º registo apresenta uma empena ladeada por pináculos com remate em bola, e a encimar o arco, um óculo circular; o 2º registo em todas as faces, apresenta uma ventana com sino. O remate da torre de formato piramedal, assente numa cornija, é coroado por cruz no topo e pináculos boleados nos cantos
Na parede da torre virada para o largo da fonte, o 1º registo apresenta uma empena ladeada por pináculos com remate em bola, e a encimar o arco, um óculo circular; o 2º registo em todas as faces, apresenta uma ventana com sino. O remate da torre de formato piramedal, assente numa cornija, é coroado por cruz no topo e pináculos boleados nos cantos.
Gastronomia
Bicas
Ingredientes
1kg de farinha tipo 55 (sem fermento) + um pouco
500ml de água morna
100ml de aguardente
150 ml de azeite (bom e gostoso)
1 colher de sopa (rasa) de sal grosso (+- 5 g -6g)
30 g de fermento de padeiro
50 g de açúcar (facultativo)
500ml de água morna
100ml de aguardente
150 ml de azeite (bom e gostoso)
1 colher de sopa (rasa) de sal grosso (+- 5 g -6g)
30 g de fermento de padeiro
50 g de açúcar (facultativo)
Modo de Preparo
1. Dissolver o sal e o fermento na água morna, juntar os restantes ingredientes e bater (à mão ou com a máquina), indo juntando pouco a pouco a farinha.
2. Quando começa a desagarrar da bacia, deitar o resto da farinha até ficar uma bola de massa solta, sem ficar muito “apertada”.
3. Deixar fintar em local aquecido.
4. Tender os bolos (ou bicas) de forma oval e sobre o comprido (a massa deve ficar com +- 1cm de altura) e colocá-los logo no tabuleiro que irá ao forno.
5. Picar os bolos com um garfo (para ficarem mais bonitos).
6. Deixar a tender (fintar) algum tempo antes de os colocar no forno (mais ou menos a 170º ou 180º). Cozem rápido.
Quem gostar, pode polvilhá-los de açúcar e canela antes de irem ao forno.TERMAS
Aparece relacionada na brochura “Águas e Termas Portuguesas”, de 1918, não devendo ser muito anterior o uso destas águas. Segundo a informante, a Sr.ª Prudenciana, com cerca de 70 anos, já o seu avô tomava conta destas águas, que seu pai veio a adquirir e ampliar.
Irmão de D. Prudenciana: “Isto são termas pobrezinhas, são só para os amigos. Quem comprou isto foi o meu pai. Mas isto já funcionava com os meus avós, mas eles trabalhavam por conta de outro. Isto era já para não funcionar este ano, mas como estive aqui o ano passado e dei-me muito bem, pedi à minha irmã para voltar.”
Aparece relacionada na brochura “Águas e Termas Portuguesas”, de 1918, não devendo ser muito anterior o uso destas águas. Segundo a informante, a Sr.ª Prudenciana, com cerca de 70 anos, já o seu avô tomava conta destas águas, que seu pai veio a adquirir e ampliar.
Irmão de D. Prudenciana: “Isto são termas pobrezinhas, são só para os amigos. Quem comprou isto foi o meu pai. Mas isto já funcionava com os meus avós, mas eles trabalhavam por conta de outro. Isto era já para não funcionar este ano, mas como estive aqui o ano passado e dei-me muito bem, pedi à minha irmã para voltar.”
Embora a mãe da Sr.ª Prudenciana ainda seja viva e conte com 98 anos, a propriedade do local encontra-se em partilhas entre os seis irmãos desta senhora, havendo uma irmã que se recusa a ceder a sua parte, em troca de outras propriedades, o que impede a renovação e exploração eficaz das termas. Irmão de D. Prudenciana
“Nós somos seis irmãos, estamos com vontade de fazer qualquer coisa disto, mas uma das irmãs não deixa. A minha mãe ainda é viva e ela aproveita-se disso, ela nunca fez nada na vida, é a mais nova, foi a única que estudou, agora queria tudo. A minha mãe tem 98 anos, já quisemos fazer trocas de terrenos com ela mas ela nada, só em tribunal é que se pode resolver o assunto, mas nós já estamos a ficar velhos e cansados para essas andanças
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ResponderExcluirOlá ao dono ou dona deste blog . Sou natural desta terra. Agradeço-lhe este trabalho de recolha e pesquisa , é muito esclarecedor. Tudo de bom para si. Carmindo Pinto de Carvalho
ResponderExcluirParabéns, pelo trabalho de investigação. Conheço perfeitamente Nagosa e a realidade é esta!!
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