rEGIÃO CENTRO
SUB REGIÃO DÃO LAFÕES
DISTRITO VISEU
CIDADE VILA NOVA DE PAIVA
FREGUESIA Queiriga
Resenha Histórica
Queiriga é uma das freguesias do concelho de Vila Nova de Paiva, de cuja sede dista cerca de 6 quilómetros, no distrito de Viseu. O seu orago é S. Sebastião.
Tem uma área aproximada de 35 Km² e, segundo sensos de 2001, uma população residente de 715 habitantes, sendo a densidade populacional de 21 Hab/km2.
Ao que tudo indica, o topónimo da freguesia é um derivado do genitivo de origem germânica, do nome pessoal Quedericus, aludindo a Quederici ou seja, “vila de Quedericus”. No entanto, a tradição popular acredita que o topónimo deriva de “queiró”, planta abundante na freguesia.
Situada a cerca de 4 Km da margem esquerda do rio Paiva e a cerca de 3,5 Km da margem direita do rio Vouga, a freguesia de Queiriga deverá ter tido o seu povoamento na época do domínio romano, pois na região são muitos os vestígios dessa época; contudo, não se exclui a hipótese de ocupação humana em épocas mais longínquas, até porque é visível pelos vários sinais encontrados
na região e na freguesia, como antas e dolmens, nos lugares de Juncais (classificada de
Monumento Nacional), Fojinho e do Seixinho, como pela sua estratégia de implantação, de carácter defensivo e de controlo sobre o território.
Desde tempos anteriores à monarquia portuguesa que o território desta freguesia fazia parte da “terra” ou julgado de Cota, o qual, em 1128, quando D. Teresa doou Fráguas (por ela coutada) a Garcia Garcês e D. Elvira Mendes, sua mulher, partia com o dito couto.
Assim, ocupando uma boa parte da “terra” de Cota, o território da actual freguesia foi aforado por carta de povoação, dada pelo Conde D. Henrique e por D. Teresa, antes, portanto, de 1114. Depois, alguns anos antes de 1223, Queiriga, com toda a terra da Cota, foi doada a D. Martim Fernandes, filho-de-algo, e a sua mulher D. Estefânea Soares. D. Martim Fernandes acabou depois por doar Queiriga e provavelmente toda a “terra” de Cota à Ordem do Hospital, de forma que esta, passou a ter todo o senhorio por honra.
Neste julgado, a coroa ficou apenas com o direito de nomear o juiz local, cargo que por muitas vezes serviram alguns habitantes de Queiriga.
No eclesiástico, Queiriga foi um curato da apresentação da abadia de Cota; e no administrativo pertencia, em 1775, ao concelho de Mões, mas extinto este, passou a fazer parte do de Viseu, do qual passaria para o de Fráguas em 1852.
Extinto o concelho de Fráguas em 7 de Setembro de 1895, Queiriga passou então ao concelho de Sátão, onde se manteve até 13 de Janeiro de 1898, ano em que o concelho de Fráguas era restaurado com nova denominação: Vila Nova de Paiva.
No aspecto patrimonial, para além do já referido espólio arqueológico, Queiriga apresenta ainda a Igreja Matriz e as capelas de Santa Eufémia e as alminhas.
Ao que tudo indica, o topónimo da freguesia é um derivado do genitivo de origem germânica, do nome pessoal Quedericus, aludindo a Quederici ou seja, “vila de Quedericus”. No entanto, a tradição popular acredita que o topónimo deriva de “queiró”, planta abundante na freguesia.
Situada a cerca de 4 Km da margem esquerda do rio Paiva e a cerca de 3,5 Km da margem direita do rio Vouga, a freguesia de Queiriga deverá ter tido o seu povoamento na época do domínio romano, pois na região são muitos os vestígios dessa época; contudo, não se exclui a hipótese de ocupação humana em épocas mais longínquas, até porque é visível pelos vários sinais encontrados
na região e na freguesia, como antas e dolmens, nos lugares de Juncais (classificada de
Monumento Nacional), Fojinho e do Seixinho, como pela sua estratégia de implantação, de carácter defensivo e de controlo sobre o território.
Desde tempos anteriores à monarquia portuguesa que o território desta freguesia fazia parte da “terra” ou julgado de Cota, o qual, em 1128, quando D. Teresa doou Fráguas (por ela coutada) a Garcia Garcês e D. Elvira Mendes, sua mulher, partia com o dito couto.
Assim, ocupando uma boa parte da “terra” de Cota, o território da actual freguesia foi aforado por carta de povoação, dada pelo Conde D. Henrique e por D. Teresa, antes, portanto, de 1114. Depois, alguns anos antes de 1223, Queiriga, com toda a terra da Cota, foi doada a D. Martim Fernandes, filho-de-algo, e a sua mulher D. Estefânea Soares. D. Martim Fernandes acabou depois por doar Queiriga e provavelmente toda a “terra” de Cota à Ordem do Hospital, de forma que esta, passou a ter todo o senhorio por honra.
Neste julgado, a coroa ficou apenas com o direito de nomear o juiz local, cargo que por muitas vezes serviram alguns habitantes de Queiriga.
No eclesiástico, Queiriga foi um curato da apresentação da abadia de Cota; e no administrativo pertencia, em 1775, ao concelho de Mões, mas extinto este, passou a fazer parte do de Viseu, do qual passaria para o de Fráguas em 1852.
Extinto o concelho de Fráguas em 7 de Setembro de 1895, Queiriga passou então ao concelho de Sátão, onde se manteve até 13 de Janeiro de 1898, ano em que o concelho de Fráguas era restaurado com nova denominação: Vila Nova de Paiva.
No aspecto patrimonial, para além do já referido espólio arqueológico, Queiriga apresenta ainda a Igreja Matriz e as capelas de Santa Eufémia e as alminhas.
A nível económico, a agricultura e a pecuária continuam a ser as principais actividades dos habitantes de Queiriga.
Além da povoação da Queiriga, fazem parte da freguesia as povoações de Lousadela, Minas de Lagares ou Santa Barbara e a Quinta das Balas.Gastronomia
Sopa de Abobora
ingredientes
400g de Abóbora - 1 Cebola da grande
- 1 Aho poró
- 3 Colheres de sopa de azeite
- 1 Colher da grande de mantiga
- 2 Caldo de legumes
- Sal
- Pimenta do reino
- 3 folhas de hortelã
- 2 Colheres de sopa de creme de leite.
modo de preparo
1. Refoga a cebola e o alho poró no azeite e manteiga,
2. coloca as abóboras em cubinhos e deixa apurar o sabor da cebola e do alho poró,
3. coloca o caldo de legumes deluido na água e deixa cozinhar.
Para acompahamento, nos pratos colocar o creme de leite e as folhas de hortelã.
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