terça-feira, 14 de junho de 2011

FREGUESIA DE BENEDITA

rEGIÃO               centro
SUB  REGIÃO      oeste
DISTRITO         leiria
CIDADE           Alcobaça
FREGUESIA  Benedita


*    Orago:
*    Nossa Sr.ª Encarnação






Actividades económicas:
*     Indústria de calçado, extracção de pedra marroquinaria e cutelaria






Feiras:
*    mensais (ao dia 6 e 3.º domingo de cada mês)







Festas e romarias:
*    Santa Maria e São Brás (1.º fim-de-semana de Fevereiro)

Património cultural e edificado:
*     Igreja matriz, museu de Arte Sacra








Outros locais de interesse turístico:
*     Parque Natural da Serra d'Aire e dos Candeeiros





Artesanato:
*    Fabrico manual de sapatos e artigos em pele






Colectividades:
Assoc. Beneditense Cultura e Desporto, Centro recreativo Popular da Ribafria, Grupo Desportivo Cultural de Candeeiros, Assoc.Cultural Alecrim da Serra e Assoc. Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Benedita

História



A fundação da povoação da Benedita, remonta a cerca de 800 d.C., quando os Monges de Cister sediados em Alcobaça, por aqui se fixaram na procura de locais para desenvolver a agricultura.
Os anos 80 foram essenciais para o desenvolvimento da Benedita.
Graças a uma experiência piloto de ''Desenvolvimento Comunitário'' conduzida por uma vasta equipa chefiada pela Dr.ª Manuela Silva, artesãos de vários ramos de actividade associaram-se e criaram empresas industriais, mecanizadas e modernas, dando assim início ao processo de industrialização, que é hoje a imagem da Benedita, e que ocupa mais de 5000 pessoas repartidas pela produção de calçado, cutelaria, marroquinaria, exploração de pedreiras, artes gráficas, mármores, madeiras, rações para animais, serralharia civil, construção civil e obras públicas, artigos de cirurgia, enfim todo um conjunto de mais de 100 unidades fabris, que contribuem com um valor acrescentado considerável para a economia regional e nacional.


A Agro-Pecuária, designadamente a suinicultura, outra actividade económica de grande importância para a Benedita.
A par da indústria e da suinicultura, o comércio é outra actividade em franco crescimento na Benedita, que é hoje visitada anualmente por milhares de pessoas que preferem fazer as suas compras no comércio da Benedita.
Também o Externato Cooperativo da Benedita, 1.ª Cooperativa de ensino da Península Ibérica, criado em l 964, como Cooperativa de Ensino e Cultura, hoje uma referência regional e nacional como estabelecimento de ensino secundário.


Ali são ministrados cursos secundários diurnos e nocturnos, gerais e tecnológicos até ao 12.º ano, nas áreas Científico-Naturais, Artes, Humanidades, Informática, Administração, sendo a escola frequentada por mais de l 500 alunos, não só da Benedita, mas também dos freguesias e dos concelhos Limítrofes de Alcobaça, Rio Maior e Caldas do Rainha.
Para além do ensino, oferece o Externato Cooperativo da Benedita aos seus alunos e restante comunidade educativa actividades várias, que vão da Música ao Teatro, do Futebol à Esgrima, Judo, Karaté, Xadrez, Rugbi, etc…
No início da década de 90, a Benedita assistiu a uma certa estagnação no seu crescimento económico.
Porem, a partir da segunda metade da década de 90, e sobretudo com a concretização de algumas estruturas, que desde há muito eram ansiadas pela população, a Benedita sofreu um novo impulso na senda do desenvolvimento: - Construção do Centro Cultural Gonçalves Sapinho, obra de vulto da autoria de um dos melhores arquitectos da actualidade (Heinst Ferreira).
 O arrelvamento do campo de jogos do Fonte da Senhora, e a construção da bancada coberto permitiu à Associação Beneditense de Cultura e Desporto (A.B.C.D.), atingir a 2.ª divisão B do Nacional de Futebol.
- A construção da Avenida Nova da Igreja e a sua ligação à Estrada Nacional n.º 1, abre novas perspectivas de crescimento urbano, de que esta terra tanto carece.

 A construção de um complexo moderno e funcional de piscinas cobertas, permite aos Beneditenses a práctica da natação na sua própria terra, não tendo assim necessidade de continuar a deslocar-se para Rio Maior, Caldas da Rainha ou Alcobaça, como até agora faziam.

A construção do Centro de Recursos, propriedade do Externato Cooperativo da Benedita, com todas as suas valências, Centro de Exposições, Biblioteca, Videoteca, Auditório, etc., vai colocar ao serviço dos Beneditenses um equipamento dirigido às actividades culturais, que colmata assim uma necessidade há muito sentida.

A modernização do feira do gado, e
 a sua adequação às normas e exigências comunitárias, permitiu a continuação do funcionamento deste mercado centenário, e assim dar à população Beneditense a oportunidade de no dia 6 de cada Mês continuar a ter o seu mercado.
- A criação do Parque do Forte da Senhora, veio colmatar as necessidades há muito sentidas pelos Beneditenses na área de lazer, do ambiente e dos tempos livre.
Todos estes equipamentos vieram trazer à Benedita e aos Beneditenses a melhoria da sua qualidade de vida.
Em fase de estudo, que esperamos seja uma realidade a curto/médio prazo, está: também a criação da zona de acolhimento empresarial, grande aspiração dos empresários da Benedita, há muitos anos reivindicada, o qual dará resposta às necessidades por eles sentidas, quer de espaço quer de integração e harmonização urbano/industrial, o que muito contribuirá para a expansão e dinamização das empresas da Benedita.

Monumentos

Uma gramínea chamada Candeeira (Phlomis lychnitis L.), por aqui bastante abundante, deu o nome à longa Serra dos Candeeiros que abraça, pelo lado nascente, todo o concelho de Alcobaça.
A Serro dos Candeeiros, toda ela em Calcário Jurássico de diversas idades, faz parte do Maciço Calcário Estremenho que se prolonga para Norte pela Serra do Sicó, e para sul pelas Serras de Montejunto e Sintra.

A rocha Calcária, formada no fundo dos oceanos por decomposição dos carbonatos, emergiu após milhares de anos de contínuos movimentos tectónicos das placas continentais que foram decisivos para a formação do Maciço, enrugando, fracturando e abrindo fissuras, por onde as águas escoam com facilidade para as cavidades cársicas mais profundas, criando em todo a Serra uma paisagem muito peculiar, com cumes agrestes e secos, vertentes sulcadas por pequenos muros de pedra e sopés de grande riqueza agriculta.

Foi a necessidade de obter e reter, ao longo das encostas, terras aráveis que levou o Homem, depois do séc. XIlI, a fazer acções de despedrega. A pedra obtida foi sendo habitualmente usada na construção das casas, dos moinhos, das cercas para os rebanhos e na delimitação da propriedade, cujo tamanho diminui à medida que se sobe na serra, compartimentando a paisagem de uma forma espectacular.

Para observar e valorizar o património natural e cultural de parte significativa do Maciço Calcário Estremenho foi criado o Parque Natural das Serras D'Aire e Candeeiros.

Na área do Parque reside hoje uma população de cerca de 24000 habitantes, principalmente nos vales que rodeiam as Serras de D'Aire e Candeeiros.
A nível de Flora domina o alecrim e o carrasco, a azinheira, o sobreiro, o carvalho negral e o carvalho cerquinho.





Na Fauna encontramos a Águia Cobreira, o Falcão Tagarote, entre outros.









Igreja Matriz
Igreja de construção recente (1955), mas que aproveitou dois arcos botantes de um velho templo gótico e duas esculturas quinhentistas em pedra representando Nossa Senhora do Leite Santo Antão.


Fonte da Senhora
Fonte onde apareceu a Virgem. A sua existência vem de há muitos séculos e está situada em ''Vale da Senhora'. Segundo Frei Agostinho, existiu uma pedra na Fonte da Senhora na qual estavam marcados os passos da Virgem.



Capela do Bairro do Figueira
Segundo a tradição teria sido, esta capela, um dos primeiros espaços dos Monges de S. Bernardo, embora se desconheça a sua data de fundação. Foi sendo reconstruída ao longo dos séculos, mas ainda conserva o antigo alpendre, se bem que modernizado.


Capela de Candeeiros 





Capela de Ribafria 





Capela da Azambujeira 





Capela de Freires
Capela da Fonte Quente 



Casa da Vila
Museu de Arte Sacra

Constituído pela paróquia da Benedita com um considerável espólio recolhido junto ao vasto número de capelas. Figuram peças de valor e de significado para a compreensão do passado histórico e religioso desta freguesia.




 Monumentos
PNSAC
Uma gramínea chamada Candeeira (Phlomis lychnitis L.), por aqui bastante abundante, deu o nome à longa Serra dos Candeeiros que abraça, pelo lado nascente, todo o concelho de Alcobaça.
A Serro dos Candeeiros, toda ela em Calcário Jurássico de diversas idades, faz parte do Maciço Calcário Estremenho que se prolonga para Norte pela Serra do Sicó, e para sul pelas Serras de Montejunto e Sintra.
A rocha Calcária, formada no fundo dos oceanos por decomposição dos carbonatos, emergiu após milhares de anos de contínuos movimentos tectónicos das placas continentais que foram decisivos para a formação do Maciço, enrugando, fracturando e abrindo fissuras, por onde as águas escoam com facilidade para as cavidades cársicas mais profundas, criando em todo a Serra uma paisagem muito peculiar, com cumes agrestes e secos, vertentes sulcadas por pequenos muros de pedra e sopés de grande riqueza agriculta.
Foi a necessidade de obter e reter, ao longo das encostas, terras aráveis que levou o Homem, depois do séc. XIlI, a fazer acções de despedrega. A pedra obtida foi sendo habitualmente usada na construção das casas, dos moinhos, das cercas para os rebanhos e na delimitação da propriedade, cujo tamanho diminui à medida que se sobe na serra, compartimentando a paisagem de uma forma espectacular.
Para observar e valorizar o património natural e cultural de parte significativa do Maciço Calcário Estremenho foi criado o Parque Natural das Serras D'Aire e Candeeiros.
Na área do Parque reside hoje uma população de cerca de 24000 habitantes, principalmente nos vales que rodeiam as Serras de D'Aire e Candeeiros.
A nível de Flora domina o alecrim e o carrasco, a azinheira, o sobreiro, o carvalho negral e o carvalho cerquinho.
Na Fauna encontramos a Águia Cobreira, o Falcão Tagarote, entre outros.
Igreja Matriz
Igreja de construção recente (1955), mas que aproveitou dois arcos botantes de um velho templo gótico e duas esculturas quinhentistas em pedra representando Nossa Senhora do Leite Santo Antão.
Fonte da Senhora
Fonte onde apareceu a Virgem. A sua existência vem de há muitos séculos e está situada em ''Vale da Senhora'. Segundo Frei Agostinho, existiu uma pedra na Fonte da Senhora na qual estavam marcados os passos da Virgem.
Capela do Bairro do Figueira
Segundo a tradição teria sido, esta capela, um dos primeiros espaços dos Monges de S. Bernardo, embora se desconheça a sua data de fundação. Foi sendo reconstruída ao longo dos séculos, mas ainda conserva o antigo alpendre, se bem que modernizado.
Capela de Candeeiros 
Capela de Ribafria 
Capela da Azambujeira 
Capela de Freires
Capela da Fonte Quente 
Casa da Vila
Museu de Arte Sacra 
Constituído pela paróquia da Benedita com um considerável espólio recolhido junto ao vasto número de capelas. Figuram peças de valor e de significado para a compreensão do passado histórico e religioso desta freguesia.
Cruzeiros
Cruzeiro do Largo P. José António da Silva: trata-se, diz-se, do mais antigo cruzeiro da Freguesia, embora se desconheça a data da sua construção e o seu verdadeiro significado. A tradição diz que foi erguido no local onde inicialmente se começou o construir a capela à Virgem da Benedita, e tendo a Capela de ser construída noutro local, ficou ali o cruzeiro a comemorar os estranhos factos.
Outros atribuem-lhe o significado como sendo marco divisório dos termos dos concelhos de Turquel, Santa Catarina e Santarém.
- Cruzeiro da Rua dos Machados: cruzeiro mandado erigir pela Irmandade do Santíssimo Sacramento no ano de 1921.



Gastronomia

Mousse de Queijo Com Cereja
Ingredientes
Para a mousse de queijo
·         Queijo mascarpone: 200 g
·         Açúcar: 4 colheres de sopa
·         Gemas: 2
·         Clara em castelo: 2
Para as cerejas
·         Cerejas sem caroço: 300 g
·         Açúcar: 2 colheres de sopa
·         Vinho do Porto: 4 colheres de sopa
·         Sumo de laranja: 1
·         Palitos LaReine: 100 g

Preparação

1.  Bata o queijo com as gemas e o açúcar.
2.   Depois de bem batido, envolva as claras em castelo.
3.  Reserve.
4.  Leve ao lume o açúcar com um pouco de água e deixe caramelizar.
5.  Acrescente as cerejas sem caroço e envolva tudo muito bem.
6.  Junte o vinho do Porto e o sumo da laranja.
7.   Deixe reduzir.
8.  Coloque numa taça as cerejas e deixe arrefecer um pouco.
9.  Polvilhe com o miolo dos palitos La Reine e cubra com a mousse de queijo.
          10.Leve ao frigorífico no mínimo uma hora antes de servir
Cruzeiros
Cruzeiro do Largo P. José António da Silva: trata-se, diz-se, do mais antigo cruzeiro da Freguesia, embora se desconheça a data da sua construção e o seu verdadeiro significado. A tradição diz que foi erguido no local onde inicialmente se começou o construir a capela à Virgem da Benedita, e tendo a Capela de ser construída noutro local, ficou ali o cruzeiro a comemorar os estranhos factos.
Outros atribuem-lhe o significado como sendo marco divisório dos termos dos concelhos de Turquel, Santa Catarina e Santarém.
- Cruzeiro da Rua dos Machados: cruzeiro mandado erigir pela Irmandade do Santíssimo Sacramento no ano de 1921.

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