quinta-feira, 30 de agosto de 2012

FREGUESIA DE AMOR

REGIÃO                   CENTRO
SUB REGIÃO            PINHAL INTERIOR
DISTRITO                 LEIRIA
CIDADE                    LEIRIA
FREGUESIA            AMOR



Heráldica
Brasão
Escudo azul, um pinheiro arrancado de ouro, entre um coração de prata e uma rosa heráldica de ouro, apontada de verde e botoada de vermelho; campanha ondada de prata e azul, de três tiras. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "AMOR - LEIRIA".
A simbologia do brasão e a sua respectiva significação são as seguintes, respectivamente: pinheiro - simboliza a floresta, a flor - simboliza a agricultura, as ondas - simbolizam o Rio Lis e o coração - simboliza o Amor.
Foi apresentado oficialmente a 26 de Maio de 2001.

Bandeira: branca. Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro.
Selo: nos termos da lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Amor - Leiria".

Historia


Amor é uma freguesia portuguesa do concelho de Leiria, com 18,13 km² de área e 4 747 habitantes (2011). Densidade: 261,8 hab/km².
As principais localidades desta freguesia são Amor, Casal dos Claros, Barreiros, Coucinheira, Casal Novo, Barradas e Toco.

Lenda sobre a Origem do Nome

 Fazia o Senhor Rei D.Dinis e a sua Santa mulher, a Rainha Isabel, uma mais demorada pousada em Leiria, talvez para descansar dos muitos a fazeres do seu alto cargo. Um dia, o Rei passeando no seu fogoso corcel, galopou, galopou, campos fora, e, lá longe, num pequeno lugar vê uma camponesa formosa como nenhuma outra se vira ainda em muitas léguas ao derredor.
 Apaixonou-se o Rei pela camponesa e ali, naquele lugar, no meio do campo florido de papoilas e malmequeres, nasceu naquele dia um grande amor. As visitas do Rei ao seu grande amor continuaram e tornaram-se conhecidas nas redondezas, e, àquele lugar começaram a chamar Amor.

 Também a Rainha soube dos novos amores do seu marido e Rei e, para lhe mostrar a sua reprovação sem o melindrar, mandou uma noite alumiar o caminho por onde o Rei, seu esposo, deveria regressar a Leiria.

 D. Dinis, ao dar com as veredas, por onde voltava, com grande alumiação, de muitos fogachos, viu estar ali uma muda intenção crítica da Rainha, e exclamou: "Até aqui cego vim!" E o sítio onde começavam as iluminarias passou a chamar-se "Cegovim", que, por uma natural corruptela popular se chama hoje Segodim.

Considerações
Como é natural acontecer com a maior parte dos topónimos, a lenda acerca da origem do nome de Amor é apenas uma recriação romântica popular que não se prova com factos históricos. Aliás, constatamos que os habitantes de Amor insistem frequentemente nesta mesma lenda como sendo um facto histórico comprovado pelo que muito dificilmente acolherão ideias contrárias. No entanto, através da análise da própria narrativa, juntamente com a fonética do topónimo, reparamos em incongruências que, de facto, deitam por terra o que se reconta. Vamos por partes:
1. A narrativa da lenda
a) A prosa é escrita com laivos de poesia, característica própria de uma criação romanceada. A confusão nasce a partir do momento em que são introduzidas personagens históricas.
b) O topónimo, segundo a lenda, nasce de uma relação amorosa supostamente secreta e, pela descrição, tem origem quase simultânea com essa mesma relação, o que muito dificilmente se comprovaria em qualquer circunstância.
c) A origem do topónimo Segodim como sendo de um curto diálogo entre duas pessoas também não colhe como facto histórico.
d) Geograficamente, Segodim não se encontra, bem pelo contrário, no trajecto entre Leiria e Amor.
2. A fonética
a) Segundo o Dicionário Etimológico Onomástico da Língua Portuguesa (2003), de José Pedro Machado, o nome Amor, como «topónimo. Leiria», surge com as seguintes indicações: «Amor (à … ô). Do lat. adamōre-, tornado Aamor, donde Amor com a aberto, mas átono.» Portanto, a pronúncia correcta para esse topónimo implica a abertura do a inicial da palavra, tornando-a distinta da do substantivo amor, derivada de amōre-, termo este que designa um sentimento.
b) Tudo indica que o topónimo Amor tenha origem árabe, como o têm muitos topónimos portugueses, tendo evoluído para a actual forma que fácil e compreensivelmente se confunde com o substantivo amor que designa relação amorosa. E, por isso mesmo, aponta para que a origem da povoação seja anterior à existência do próprio rei D. Dinis e da própria nacionalidade.
Atividades Economicas
O sector primário desempenha ainda um papel relevante na economia da freguesia. Do total dos terrenos agrícolas da freguesia 95%, aproximadamente, são minifúndios (ou pequenos terrenos para produção e consumo próprios) e 5% terrenos com dimensão media e alguma rentabilidade. O cultivo feito é à base de produtos hortícolas, como o tomate, cereais, como o milho, e mais recentemente o tabaco.
Para além das actividades do sector primário, a economia local assenta também essencialmente no sector secundário. As actividades principais neste sector são a carpintaria, a construção civil e a indústria vidreira. É de salientar que grande parte destas actividades é realizada nas zonas vizinhas da freguesia, principalmente, na zona da Marinha Grande. Nos últimos anos tem havido algum investimento nas áreas do sector industrial.
Na área dos serviços - sector terciário - a freguesia não é propriamente dotada destas actividades verificando-se, no entanto, algumas empresas/companhias privadas, como é o caso de agências de seguros, gabinetes de contabilidade e gabinetes de projectos de construção civil. A freguesia dispõe também de vastos e bons serviços de ao nível de mecânica, construção civil e pastelaria/padaria.
A oferta comercial é vasta e suficiente para a satisfação das necessidades locais, tanto ao nível alimentar como a nível de venda a retalho.
O sector dos serviços tem-se vindo a desenvolver cada vez mais na freguesia e de acordo com o INE (Instituto Nacional de Estatística), no ano de 1991, a taxa de actividade da freguesia era de 45,7% e a taxa de desemprego local era apenas de 2,3%. De acordo com a autarquia o desemprego praticamente que desapareceu.

Sendo, no passado, a actividade agrícola a mais realizada na freguesia é natural que os seus costumes sejam principalmente de cariz rural.
O trabalho nas terras/campo, em geral, não era pago.
Na freguesia existia, e ainda existe, o costume daquele que precisasse de lavrar ou preparar as suas terras/ terrenos para sementeira, de semear os vários produtos, sachá-los, arrendá-los ou proceder às colheitas, ia trabalhar para os terrenos das outras pessoas da aldeia que depois lhe retribuíam os serviços prestados. Em vez de dinheiro as pessoas pagavam em serviços e trabalho, havendo uma permuta total de serviços, chegando-se a juntar ranchos (grupos) de mais de uma centena de pessoas, ou mais, no terreno agrícola de cada agricultor. Este tipo de serviço era valido também para actividades como as descamisadas do milho, entre outras.
Outro costume ainda relacionado com a prestação de serviços para outrém, para além da retribuição do trabalho, era a oferenda de comida e bebida, por parte do dono do terreno, a todos os presentes na ajuda ao trabalho. A alimentação era transportada pelas mulheres e filhos, de canos nas pernas e tamancos ou descalços, em grandes tabuleiros transportados à cabeça, sobre rodilhas de pano confeccionadas pelas mulheres. Aquando do fim da labuta uma festa era organizada, pelo dono do terreno novamente. Estas festas embora simples, sendo as refeições constituídas por azeitonas, tremoços e pão ou broa, eram alegres e contagiantes, havendo danças típicas da zona ao som da concertina, harmónio ou apenas dos cantares da população.

Na matança do porco, o que se fazia praticamente em todas as famílias, era convidar-se todos os parentes e vizinhos, matavam-se vários galináceos para todos comerem, e enquanto as mulheres e as raparigas iam para o ribeiro lavar as tripas os homens continuavam em casa do anfitrião a jogar o fito, com malhas d ferro, ou as cartas. Isto era geralmente feito nos meses frios de Inverno para que a carne não se estragasse, visto que não existiam frigoríficos ou arcas congeladoras. Isto era feito por todas as famílias, desde as mais ricas às mais pobres.

Associações

Centro Recreativo e Cultural
Visto em 1953 não existir nenhum café ou barracão onde a juventude se pudesse encontrar para conversar ou passar o tempo, alguns homens decidiram juntar-se e criar um Clube Recreativo e Cultural em Amor. O pároco apoiou a ideia e o governador civil autorizou que a associação se mantivesse a funcionar até ao fim do ano. Em 1989 o clube foi reaberto na antiga escola primária. Após o 25 de Abril foi criado o Centro Cultural e Recreativo em Amor. Em 1975 foi constituída uma direcção e formado o novo Centro Cultural e Recreativo "22 de Junho" que funcionou durante 10 anos. A 25 de Maio de 1985 começou a construção da nova sede, que começou a ser utilizada pouco tempo depois. Actualmente o CRC "22 de Junho" conta com as actividades de Futebol, Cicloturismo, Danças de Salão, Marchas Populares e brevemente Motociclismo.
Associação Desportiva e Recreativa
Movidos pela vontade de participar no Campeonato de Futebol de Leiria, alguns membros da população dos Barreiros decidiram criar unir-se e criar a “ADR Barreiros”. Criada a 18 de Fevereiro de 1978, possui hoje um pavilhão gimnodesportivo com uma área de 400m2, balneários, sala de reuniões, gabinete médico, sala de arrumação de material desportivo, instalações sanitárias (também para deficientes), bancadas (com capacidade para 412 lugares sentados) e parque alcatroado. Actualmente a ADR Barreiros está envolvida em actividades como Futsal (com camadas infantis, juvenis, juniores e seniores), aeróbica e patinagem artística. Esta associação conta, nos dias de hoje, com cerca de 400 sócios.

Grupo Desportivo, Recreativo e Cultural “Unidos”
de Casal dos Claros e Coucinheira


Fundado a 5 de Maio de 1976, com o principal motivo da prática de Futebol. Actualmente este grupo conta com as actividades de Futebol e Bordados. Todos os anos os jovens desta associação organizam o Carnaval local.

Grupo Desportivo Casal Novo
Fundado a 7 de Abril de 1970 devido, principalmente, à prática de futebol de onze, já conta nos dias de hoje com trezentos e sessenta sócios. As principais actividades ali desenvolvidas são o Futsal (federados) e o Chinquilho. Devido à falta de condições o grupo tem em mente um projecto para um novo pavilhão que poderá vir a conter dois pisos, sendo um deles um pavilhão para todo o tipo de actividades.
Agrupamento 1166
A criação de um grupo de escuteiros na freguesia derivou de uma conversa entre Leonel Duarte e Joaquim Duarte, catequistas na localidade de Casal dos Claros. Esta ideia foi retomada pelo pároco da freguesia, mais tarde, e foi convidado um grupo de pessoas para fundarem o Agrupamento. As actividades do agrupamento iniciaram-se a 18 de Novembro de 1995 (na altura apenas com a secção dos “Lobitos”), nas instalações da antiga padaria de Amor. Em 1996 foi criada a secção dos “Exploradores” e dois anos mais tarde a dos “Pioneiros”. No ano seguinte o agrupamento mudou as suas instalações para no Centro da Juventude e passou a denominar-se, então, “Agrupamento 1166”, a 17 de Março de 2000. As secções ficaram concluídas com a criação da secção dos “Caminheiros”, em 2001.

Clube de Caça e Pesca D. Dinis
Foi fundado a 11 de Fevereiro de 1989 (embora apenas possuindo instalações próprias em 2003) com o  objectivo de criar uma zona de caça e tiro aos pratos que promovesse o convívio entre pescadores e caçadores. Um dos objectivos da associação é criar, futuramente, a secção de pesca. O clube conta já com 266 sócios.

Rancho folclórico "Rosinhas de Santa Isabel"

O primeiro ajuntamento deste grupo foi a 11 de Outubro de 1987 e contou com as crianças de Amor e as três fundadoras do grupo (Manuela Rodrigues, Margarida Campos e Maria Augusta).
O nome do rancho veio do conhecimento que uma das fundadoras, afirmava ter, acerca das landas de Amor e Monte Real bem como dos milagres da Rainha Santa Isabel. Iniciou-se como um rancho infantil, mas actualmente já conta com 38 indivíduos de todas as faixas etárias. Todos os temas abordados pelo rancho provêem da pesquisa feita através das pessoas mais velhas. Actualmente, a actividade do grupo encontra-se suspensa.

Rancho Folclórico "Vale do Lis"

Foi fundado em 1973 e procura divulgar, de forma digna, a riqueza e a beleza da arte popular. Isto foi possivel graças à recolha, junto das pessoas mais idosas.
No corpo musical do rancho encontram-se acordeonistas, cega-rega de canas, ferrinhos, o antigo cântaro, as pinhas, bandolim, cavaquinhos,...etc.
Quanto aos trajes, são os mais variados, mas conservando a linha própria da região, destacam-se:
  • Trajos de Trabalho (cultura de arroz, milho, vindimas, etc.)
  • Trajos Domingueiros (de ir à missa, mercado, romarias, etc.
  • Trajos Camponeses

Marchas Populares da Freguesia de Amor

"Nascem" em 1994 como uma brincadeira de um pequeno grupo de pessoas que se juntaram para criar aquela que viria a ser a grande marcha da nossa freguesia. Os primeiros anos da existência deste grupo forma difíceis, tendo inclusive havido um ou dois anos em que não existiram marchas. Ultrapassadas estas dificuldades as marchas regressaram em força e para ficar. Ao longo dos anos forma muitos os locais por onde passaram no seu desfile tradicional.
A letra e a música das Marchas Populares de Amor está há vários anos a cargo de Oliveira Santos, que tenta transmitir a realidade do dia-a-dia da população. Quanto às coreografias estão, actualmente, a cargo de Dinis Matias.

Motocascus (grupo motard)

Fundado em Outubro de 2003 e sediado no "Cascus Bar", situado em Toco - Amor. este grupo motard não é nada mais nada menos do que um grupo de amigos amantes de motas, de diferentes idades. Este grupo é aberto a toda a população, sem fins lucrativos e sem quotas. Participam em vários actividades relacionadas ou não com motos. São responsáveis pela organização de 4 encontros motards, canoagem, paintball e etc. Este grupo, para além do divertimento e do convívio, pretende que seja suavizada aquela visão negativa e não verdadeira daquilo que são os motards, e quem sabe com o passar dos tempos esta ideologia se torne contrária ao que actualmente se julga.
 Patrimonio
Igreja Matriz
 A igreja de S. Paulo foi construída, aquando da elevação de Amor a freguesia e para substituir a ermida de S. Paulo, por volta de 1630, apesar das muitas remodelações que foi sofrendo ao longo dos anos. O que mais a valoriza actualmente é a talha dourada, restaurada em 1996. Possui um altar-mor, dois colaterais e dois laterais. A escultura de S. Paulo, escultura quatrocentista, feita em pedra, com 0,57 metros, podia ser observada nesta capela, mas actualmente encontra-se no Museu do Seminário de Leiria
Capela São Jorge
Situada no lado direito de quem passa na estrada principal dos Barreiros, em direcção à Gândara, com um aspecto vertical e linear e a torre sineira do seu lado esquerdo. Destaca-se a coroa dourada no cimo da porta principal, onde se encontra escrito “Eu sou a Imaculada Conceição”. O seu altar – mor é semelhante ao da igreja matriz e é ladeado por quatro esculturas, das quais S. Jorge e Nª Senhora de Fátima.
Capela N.S. de Fátima
É a mais recente da freguesia, inaugurada no dia 24 de Abril de 1988 pelo então Bispo de Leiria (D. Alberto). Ao contrário da igreja paroquial (S. Paulo) e da capela dos Barreiros (S. Jorge), esta capela tem a torre sineira do seu lado direito. O seu aspecto interior bem como o exterior revela a sua contemporaneidade. Não possui qualquer tipo detalha dourada, apenas uma representação de Cristo Crucificado que ocupa um lugar de destaque por detrás do altar.

Moinhos

No total foram sete os moinhos que operaram na freguesia. Quatro em Amor e três no Casal Novo. Apesar da sua longevidade alguns deles ainda estão a operar nos dias de hoje.
Fontanário
Na sede de freguesia existe um fontenário do qual não se sabe ao certo a data de construção. O que se sabe é que a água que lá corria brotava da terra de forma natural. Quando a água que lá corria deixou de ser potável foi criado um furo do qual sai a água actualmente. Perto da igreja paroquial existe uma fonte cuja água provem deste mesmo fontenário. Esta é para lá puxada mecanicamente. São poucas as pessoas que hoje em dia lá lavam as suas roupas, apesar da sua construção actual, depois de ter sido restaurado em 2003, permitir também essa actividade.
Lavadouros
São praticamente inexistentes no distrito. A freguesia orgulha-se de ainda possuir nove destes lavadouros. Estes são situados na localidade de Barreiros (três), Coucinheira (dois), no Casalito (um), Toco (um) e Casal Novo (um). O mais antigo da freguesia encontra-se em Barreiros “de baixo”. Estes lavadouros eram utilizados para a lavagem de roupas, uma vez que não existia água canalizada na freguesia e as pessoas não possuíam máquina de lavar.

Parque de Merendas
Foi inaugurado a 25 de Agosto de 2002 e fica localizado entre o Casal Novo, Amor e Casal dos Claros, num local verdejante e simpático, onde a Junta decidiu criar condições onde a população pudesse reunir-se e passar um bom bocado, sempre em contacto com a Natureza. Tem actualmente 6000m2 devido a uma permuta com um pinhal pertencente à Junta de Freguesia, adicionando-se assim 3000m2 extra aos 3000m2 iniciais. É atravessado por uma ribeira, a Ribeira de Amor, e dai a necessidade de ser criada uma ponte de forma a poder existir um acesso ao outro lado da ribeira. Esta ponte adiciona de certa forma alguma beleza a este parque de merendas. Para que as pessoas disfrutassem do máximo de condições para realizar os seus piqueniques foram criadas varias mesas pelo local, foi construída uma churrasqueira e ainda um fontenário.  Devido às condições deste lugar, à sua beleza e o contacto com a Natureza os escuteiros têm ai o seu campo de escutas onde realizam as suas actividades.
Alto de São Paulo/Campos do Lis
Sítio verdejante, e também o mais alto da Freguesia de Amor, de onde é possível observar os Campos do Lis, assim denominado derivado ao rio que os atravessa - o rio Lis. Neste espaço verdejante existia a ermida de S. Paulo que foi derrubada e substituída pela Igreja paroquial. É um local muito bom para o contacto com a natureza virgem e pela excelente vista que nos é proporcionada.





Gastronomia






Morcela de Arroz


Ingredientes
700 g de carne de porco limpa (cachaço)
4 dl de sangue de porco
0,5 dl de vinho tinto
250 g de arroz mal cozido
1 ramo de salsa
1 cebola
Sal e pimenta
Cominhos
1 cravinho
piripiri
Tripa de porco seca
900 g de batatas
1 molho de nabiças
Modo de Preparo
1. Corte a carne aos pedaços pequenos e coloque num alguidar juntamente com o sangue, o vinho, o arroz, a salsa e meia cebola picadas. Tempere com sal, pimenta, os cominhos, o cravinho moído e o piripiri.

2. Envolva muito bem com as mãos e com a ajuda de um funil, encha a tripa de porco. Ate com fio de culinária e leve ao lume com água e a restante cebola. Depois de ferver, coza durante cerca de 35 a 40 minutos.

3. Descasque as batatas e coza-as inteiras em água com sal durante 25 minutos. Escorra e na mesma água, coza as folhas de nabiças escolhidas e lavadas.

4. Disponha os legumes cozidos numa travessa e cubra com as morcelas cortadas às rodelas grossas. Sirva de seguida.

Pormenor
Antes de colocar as morcelas na panela, espete-as com um palito para que não rebentem durante a cozedura.

Informação
A quantidade de ingredientes serve para confeccionar 1 kg de morcelas, aproximadamente.

2 comentários:

  1. De facto, Cegodim; fica do lado oposto a Leiria, mas... O rei não se dirigia a Leiria, mas sim Monte Real, assim como o forno da cal, onde o Rei mandou queimar o pajem que informou a Rainha da suposta traição, também fica na mesma zona, o rei possuía uma pequena fortaleza com igreja em Monte Real, fortaleza essa ainda existente! O que nada prova quanto á veracidade dos factos

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  2. os textos são tirados da intenet e fico feliz das correções que são feitas para dar veracidade aos fatos
    obrigado pela correção
    Eduardo

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