REGIÃO CENTRO
SUB REGIÃO OESTE
DISTRITO LEIRIA
CIDADE ALCOBAÇA
FREGUESIA VIMEIRO
São Sebastião
Área –
20,52 Km2
Heráldica
Ordenação heráldica do brasão e bandeira Publicada no Diário da
República, III Série de 31/03/1997
Escudo de verde, duas setas de prata postas em aspa, com os
ferros para a ponta, entre uma flor-de-lis de ouro e um livro aberto de prata;
em ponta, cinco coticas ondeadas de prata e azul. Coroa mural de prata de três
torres. Listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas : “VIMEIRO
-ALCOBAÇA"
História
O
Vimeiro é uma freguesia da região da Estremadura, distrito de Leiria, concelho
de Alcobaça, pertencendo ao Patriarcado de Lisboa. A freguesia tem uma área de
cerca de 20,52 km2, fazendo fronteira com quatro freguesias do mesmo concelho –
Alfeizerão, Cela, Évora de Alcobaça e Turquel – e com Santa Catarina,
pertencente ao concelho das Caldas da Rainha.
Atualmente,
fazem parte da freguesia 16 lugares: Vimeiro (sede de freguesia), Arroteia
Nova, Cabeça do Trigo, Canos, Casal da Madeira, Casal do Além, Casal do
Outeiro, Casal Marquês, Cumeira, Eiras, Gaio, Pedras, Raposeira, Ribeira do
Marete, Quinta de Baixo, Mouraria e Sórtão.
Vimeiro
está situado ao longo de uma esplêndida veiga, circundada por montes
arborizados e banhado por três regatos: um a norte que enriquece vários campos
e as várzeas da Quinta da Mata, indo depois desaguar no rio Baça (que principia
no Vimeiro): e dois outros, que fertilizam a Ribeira do Marete, juntam as suas
águas na Quinta do Vimeiro para despejar o seu caudal no rio de Alfeizerão.
Inserida na freguesia está a Mata Nacional do Vimeiro, outrora Mata Real, numa
extensão de 270 hectares composta pelas matas da Roda, Ribeira, Canto e Gaio –
localizando-se nesta última a fonte da Pena da Gouvinha. O referido bosque é
quase todo de carvalhos mas, nos últimos
anos, têm-se feito algumas plantações de eucaliptos e sementeiras de penisco e
de castanheiros.
O toponímico principal, Vimeiro, deriva de vime, espécie vegetal muito abundante nesta zona ainda inculta e deserta nos primeiros séculos da nossa monarquia. Pelo seu étimo, “Vimeiro” está associado, possivelmente, ao arbusto ou pequena árvore com os ramos compridos e flexíveis que produz os vimes que, outrora, ocupavam os terrenos alagadiços e as margens dos ribeiros, como acontecia nas férteis várzeas da Quinta do Vimeiro.
A
zona foi repovoada devido ao Mosteiro de Alcobaça e aos monges cistercienses
que, em meados do séc. XII, recebem de D. Afonso Henriques carta de couto.
Muito provavelmente, Vimeiro terá começado por ser uma vasta propriedade,
pertença do mosteiro cisterciense dado que, no século XIII, a povoação é
denominada "Granja do Vimeiro", o que demonstra que aquele local foi
cultivado como cabeça de uma granja. Foi na Quinta do Vimeiro, em tempos
designada de Quinta do Frade, que funcionou uma importante escola agrícola.
A
ação dos monges agrônomos, elogiada por Joaquim Vieira Natividade,
atribuindo-lhes o esmerado cultivo dos pomares cistercienses havia legado aos
confins de Portugal, a fama das frutas de Alcobaça , aponta que, no século
XVIII a cultura da laranjeira e do limoeiro ocupava área apreciável no Vimeiro
. Mais, refere ainda que foram os monges, como diligentes silvicultores, que
salvaram da ruína certa as famosas matas do Vimeiro, tendo passado intactas
para a posse do Estado depois de extintas as ordens religiosas .
De
tal modo esta atividade foi importante que as práticas agrícolas que hoje se encontram
são remanescentes diretas daquilo que os monges ali fizeram e a agricultura é
ainda atualmente a atividade dominante.
Hoje,
economicamente, a freguesia destaca-se pelo forte incremento da fruticultura,
suinicultura, indústria de cerâmica, madeira e metalomecânica, havendo uma
vasta gama de serviços e comércio ao dispor da população.
Quanto
ao plano escolar existe hoje uma escola do 1ºciclo, na sede de freguesia,
frequentada por 63 alunos e dois Jardins de Infância, um no Vimeiro e outro no
Gaio, com cerca de 25 e 20 alunos respectivamente.
Acrescentamos
que é uma marca muito particular desta freguesia grande parte dos investimentos
edificados resultarem em grande parte, da contribuição da população local em
detrimento de financiamentos estatais propriamente ditos. Aliás vária obras –
abertura de estradas, arranjos de caminhos, fontes, etc. – desde a década de
vinte contam com mão-de-obra, enxadas, ofertas de dinheiro, força braçal,
carreiros, transporte de materiais via gado.
Instituições
Agrup. Escuteiros 1022 do Vimeiro
A fundação e as primeiras promessas tiveram lugar a 10 de Janeiro de 1993.
A fundação e as primeiras promessas tiveram lugar a 10 de Janeiro de 1993.
·
Nessa altura o páraco era o Sr. Pde. Inácio Belo que teve a
iniciativa de se juntar a um grupo de jovens da Freguesia tendo iniciado
formações e reuniões diversas que permitiram a abertura do nosso Agrupamento.
·
O Rancho Folclórico do Vimeiro foi fundado no ano de 1990, tendo
tido a sua primeira actuação no dia 4 de Agosto de 1991, no palco do Círculo de
Arte, Cultura e Desporto do Vimeiro.
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Os seus fundadores foram os vimeirenses Sr. Luís Filipe Pereira
Fialho e Sr. José Mendes Ramalho.
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Entrou para a Federação Portuguesa de Folclore no ano de 1995 e
o seu crescimento tem estado intimamente ligado ao Círculo de Arte, Cultura e Desporto
do Vimeiro.
·
Esta associação teve como
sócios-fundadores José Marques Ribeiro, José da Silva Peralta, Luís
Rodrigues Miguel, José Fialho do Coito, João Mendes Medalho, António
Mendes da Silva Rodrigues e Manuel do Couto Pereira Constantino.
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Destaca-se a acção dos dois últimos,
sendo que António Mendes, enquanto Presidente da Junta de Freguesia,
deu andamento ao processo da criação da associação que, teve origem
numa atitude de Manuel Constantino que, numa festa nos Estados Unidos da
América, onde estava como emigrante, recolhe fundos com a finalidade de
comprar uma ambulância para a freguesia. A escritura do registo teve
lugar a 8 de Setembro desse ano. Fernando Luís Fialho, também ele
sócio-fundador, foi o primeiro Presidente, numa direcção que tiveram
representados grande parte dos nomes acima mencionados.
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Contando já com 5 Ambulâncias ao
serviço da população da Freguesia, a Associação tem por fim socorrer feridos e
doentes e a protecção por qualquer outra forma, de vidas humanas e bens. Actua
24 horas por dia e é uma Associação sem fins lucrativos.
·
Coma ajuda de toda a população
fazemos crescer diariamente a nossa Associação.
·
A Associação de Caçadores do Vimeiro foi fundada em 1992 por
cinco sócios que encabeçaram a direcção, sendo eles José Marques Ribeiro, José
Pereira Fialho, António Vicente Mendonça, Luís Rodrigues Miguel e Arlindo
Veríssimo e Silva, conforme consta na escritura, e fizeram parte da mesma
durante 10 anos, tendo atingido um total de 173 sócios.
·
Em 2002 com a demissão do Sr. José Ribeiro e do Arlindo Silva,
foi então eleita uma nova direcção, que até aos dias de hoje tem assumido os
destinos desta Associação, embora com a substituição de alguns elementos, mas
os principais ainda continuam.
·
Desde então esta direcção nunca mais parou, tendo construído o
campo de tiro situado no cabeço do castelo, num terreno cedido pelo seu
proprietário - Sr. João Almeida e sua esposa, onde tem funcionado todos os anos
na altura do defeso, para que os seus associados possam fazer tiro aos pratos.
·
De seguida alterou os estatutos desta associação para uma
instituição do direito privado sem fins lucrativos, e de seguida e durante um
ano e meio tratámos do difícil processo de renovação, fazendo novos acordos com
os proprietários, tendo agora ficado actualizada por um período de 12 anos mais
dois períodos de igual duração.
·
Posteriormente mudamos a nossa sede para o edifício da antiga
Escola Primária da Ribeira gentilmente cedida pela Câmara Municipal de
Alcobaça.
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No decorrer do ano de 1992,
realizaram-se vários encontros de um grupo de cristãos residentes nesta
freguesia, que procurava meios para resolver problemas de pobreza e outras
necessidades de âmbito social sentidas pelas gentes, particularmente a mais
idosa.
Após algumas reuniões acordou-se que a instituição a criar, seria uma Santa Casa da Misericórdia, pela função social que estas instituições vêm, desde Quinhentos, a prestar às necessidades do povo português, respondendo cabal e oportunamente ao longo dos tempos, com probidade e espírito evangélico de bem-fazer.
No final de 1992 constituía-se uma Comissão Instaladora que levou a cabo a inscrição de 249 Irmãos que, reunidos em Assembleia-geral a 2 de Janeiro de 2003, deliberou a criação da Irmandade da Misericórdia de Vimeiro, tendo de imediato aprovado o Compromisso, solicitando o deferimento de Sua Eminência Reverendíssima Cardeal Patriarca de Lisboa, D. António Ribeiro.
Após algumas reuniões acordou-se que a instituição a criar, seria uma Santa Casa da Misericórdia, pela função social que estas instituições vêm, desde Quinhentos, a prestar às necessidades do povo português, respondendo cabal e oportunamente ao longo dos tempos, com probidade e espírito evangélico de bem-fazer.
No final de 1992 constituía-se uma Comissão Instaladora que levou a cabo a inscrição de 249 Irmãos que, reunidos em Assembleia-geral a 2 de Janeiro de 2003, deliberou a criação da Irmandade da Misericórdia de Vimeiro, tendo de imediato aprovado o Compromisso, solicitando o deferimento de Sua Eminência Reverendíssima Cardeal Patriarca de Lisboa, D. António Ribeiro.
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O Decreto de aprovação publicado a 20
de Janeiro, por mandato especial, assinado por D. António dos Reis Rodrigues,
Vigário Geral da Diocese, é mandado comunicar ao Presidente do Centro Regional
de Segurança Social de Leiria e a esta Irmandade em 26 de Fevereiro de 1993.
Este Centro Regional, em 16 de Março de 1993, participa a instrução necessária para o registo dos Estatutos, publicados no Diário da Republica – III série, nº10-13-1-1994.
Finalmente, em 20 de Março de 1993, passa a ser membro da União das Misericórdias Portuguesas.
Este Centro Regional, em 16 de Março de 1993, participa a instrução necessária para o registo dos Estatutos, publicados no Diário da Republica – III série, nº10-13-1-1994.
Finalmente, em 20 de Março de 1993, passa a ser membro da União das Misericórdias Portuguesas.
Por escritura de 14 de Setembro de 1977, nasce mais uma
associação na freguesia – Circulo de Arte, Cultura e Desporto – vindo
substituir o então Vimeirense Futebol Clube, que se dedicava exclusivamente à
actividade futebolística.
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A 25 de Agosto de 1977 marca a data
da formalização da fundação do Centro Cultural e Recreativo do Gaio,
embora a sua actividade seja anterior a esta data.
·
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Aliás na sua primeira reunião
registada em acta – a 3 de Julho de 1977 – alvitra – se para a formação
duma direcção que ficara responsável pelo desenvolvimento cultural e recreativo
do Centro assumindo igualmente a continuidade das obras em curso. Por
sua vez a primeira direcção entra em funções a 17 do mesmo mês, composta
do seguinte modo:
·
A 4 de Junho de 1989 nasce mais outra associação na freguesia: a
Associação Triângulo Verde - Pedras.
·
O seu nome deve-se ao facto de ser do lugar de Pedras; por
seu lado, a designação do triângulo deve-se ao facto de ter
essa forma geométrica o terreno onde se situa a sua sede; e o verde
pelo facto de estarem inseridos na zona verde das Matas Nacionais, que
cederam o terreno.
·
Teve como sócios fundadores Manuel Pinheiro Pina, João
Siopa, José Lourenço, Fernando Lourenço, António Santos Peralta,
Luís Lourenço, Martinho Constantino, Osvaldo
Gastronomia
Frango na Púcura
Ingredientes
1 frango do campo cortado em pedaços
2 cebolas médias picadas
grosseiramente
2 tomates bem maduros aos cubos
8 a 10 dentes de alhos picados
3 folhas de louro
2 cenouras em rodelas
1 malagueta
azeite q.b.
1 colher de chá de cravinho em pó
1 cálice de vinho do porto
2 colheres de sopa de aguardente
vinho branco q.b.
1 colher de sopa de massa de pimentão
3 colheres de sopa bem cheias de
mostarda
200gr de presunto aos cubos
200gr de bacon aos cubos
Preparação:
1. deixar o
frango a marinar com todos os ingredientes, à exceção dos tomates, cenoura e
cebola, de véspera.
2. este prato é bastante demorado a preparar.
3. levar o frango a cozinhar num tacho grande, mexendo
de vez em quando.
4. Quando a carne começar a "encolher" nos
ossos, podem passar a carne - sem molho - para a púcara.
5. Quando estiver toda na púcara triturem muito bem os
ingredientes do molho.
6. Só agora regar o frango.
7. Levar a púcara - sem tampa! - ao forno ligado bem
quente (cerca de 250º), para deixar tostar.
De vez em quando retirar a púcara e mexer o
preparado para que toste uniformemente.
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