domingo, 3 de fevereiro de 2013

FREGUESIA DE SERRA DO BOURO


REGIÃO                      CENTRO
SUB REGIÃO              OESTE
DISTRITO                   LEIRIA
CIDADE                       CALDAS DA RAINHA
FREGUESIA               SERRA DO BOURO


Brasão: 
escudo de prata, duas rodas de carro, de vermelho, acompanhadas em chefe de três flores de lis de azul e, em contrachefe, de um monte de três cômoros de negro, movente de um pé ondeado de prata e verde. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: "SERRA do BOURO".



Bandeira: 
azul. Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro.


Selo: 
nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Serra do Bouro- Caldas da Rainha".


Historia


Serra do Bouro é uma freguesia portuguesa do concelho de Caldas da Rainha, com 17,98 km² de área e 703 habitantes (2011). Densidade: 39,1 hab/km². Estes dados fazem dela a freguesia menos populosa do concelho.


A Serra do Bouro inclui as povoações do Casal do Celão, Casais dos Antunes, Cabeço da Vela, Casais da Boavista, Boavista, Casais da Cidade, Cidade, Espinheira e Zambujeiro.
No seu litoral, uma cadeia de precipícios separam-na do Oceano Atlântico
Entre as principais atividades econômicas da povoação, destaca-se o trabalho no setor agrícola, assim como a construção civil, promovida pela proximidade das praias.



A Serra do Bouro pertenceu em tempos ao município de Óbidos, tendo sido transferida para o concelho das Caldas quando este se começou a desenvolver economicamente.
 Da Serra do Bouro se desmembraram entretanto duas outras freguesias das Caldas da Rainha: a Foz do Arelho em 1919 e o Nadadouro em 1957.





Como património cultural edificado, tem a Igreja Matriz, reconstruída e ampliada no Sec. XVII, com valiosa talha dourada e esculturas da época em madeira policromada. 
Adjacente à igreja está o Cemitério Paroquial e da freguesia. 





De interesse histórico existe a parte chamada de Cemitério dos Ingleses. Incorpora-o um conjunto de campas onde estão sepultados alguns dos náufragos do navio SS Roumania, que naufragou nas costas da freguesia em 1889.




Festas, Feiras e Romarias:
  • Festa anual em Honra da Padroeira – No domingo a seguir à Páscoa
  • Festa Atlântica – Miradouro da Arrinhada – segundo fim de semana de Julho
 Colectividades / Associações:
  • CENTRO CULTURAL E RECREATIVO DA SERRA DO BOURO
    Estrada da Aviela, 12 – Cidade
    Actividades na área do desporto, cultura e recreio; Realização de festas populares e jogos tradicionais.
  • FONTE SANTA – CENTRO SOCIAL DA SERRA DO BOURO
    Estrada da Aviela, 12 – Cidade
    Actividades de apoio social especialmente à terceira idade. Apoio domiciliário em funcionamento e como objectivos construção de um lar e creche
  • ASSOCIAÇÃO DE CAÇADORES DA FREGUESIA DA SERRA DO BOURO
    Gestão de caça, actualmente com duas Zonas de Caça Associativa, nas freguesias da Serra do Bouro, Foz do Arelho e Tornada. 
  • Património Cultural Edificado:
    Igreja Matriz, reconstruída e ampliada no Sec. XVII, com valiosa talha dourada e esculturas da época em madeira policromada.
    Cemitério dos Ingleses – Conjunto de campas, no cemitério paroquial, onde estão sepultados alguns dos náufragos do navio SS Roumania, que naufragou nas costas da freguesia em 1889
  • Outros locais de interesse turístico:
    Estrada Atlântica com vistas panorâmicas para o vale tifónico de Caldas da Rainha e para o oceano.
    Miradouro da Arrinhada – Na estrada Atlântica, na escarpa sobre o mar 
  • Tradição:

  • Gastronomia:
    • Ceia da Matança, com as tradicionais ementas baseadas nas carnes do porco
      Misturadas (sopa de feijão com legumes, com ou sem carne de porco)
      Sopas de bacalhau ou de ovo – sopas de pão de milho e de trigo, com o bacalhau ou ovo, alho, ervas aromáticas e azeite
Sopa de Misturadas
Ingredientes
0,5 kg de feijão branco,
1 couve lombarda,
azeite q.b,
sal q.b.

 
 
Modo de Preparação: 
1.  Põem-se os feijões dentro de um alguidar com água fria, durante cerca de duas horas, para amolecer a casca, a fim de facilitar a cozedura.
2. Depois de demolhados põem-se os feijões numa caçarola, onde hão - de cozer lentamente em água temperada com sal e azeite.
3. Estando o feijão cozido, reduz-se o puré cerca de metade, juntando-lhe água, se necessário, tendo em atenção que o puré deve ficar grosso.
4.      Quando levantar fervura, misturam-se as couves, previamente cortadas aos bocadinhos e retifica-se o sal e o azeite. Deixa-se cozer bem as couves e está pronto a servir.
Artesanato:
Artefactos em gesso






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