sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

FREGUESIA DE VIDAIS





REGIÃO                       CENTRO
SUB REGIÃO              OESTE
DISTRITO                    LEIRIA
CIDADE                       CALDAS DA RAINHA
FREGUESIA                VIDAIS


Heráldica

Ordenação heráldica do brasão e bandeira publicada no Diário da República, III Série de 27/07/1997
Brasão: 
Escudo de verde, um pé de vide de prata, arrancado do mesmo e frutado de ouro; em chefe, um escudete gótico de prata, carregado de uma cruz firmada de azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "VIDAIS".

Bandeira

De banco, cordões e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.

História

Vidais é uma pequena povoação na freguesia do concelho de Caldas da Rainha. Pertenceu em 1527 ao termo de Alvorninha e em 1798 foi sede de freguesia. Outrora teve um hospital, fundado pelos confrades do Espírito Santo.
Próximo de Vidais, no lugar do Casal do Rei (Casais da Memória), existiu um arco encimado pela estátua de D. Afonso Henriques, a quem chamavam "O Rei da Memória".  
Marcava também o início dos Coutos e ostentava os dizeres: "O santo rei D. Afonso Henriques, fundador de Alcobaça".

Também, se conta que D. Afonso Henriques, na sua campanha de conquista rumo a Santarém, vindo de Leiria, acampou naquele lugar que é hoje conhecido por Casais da Memória. Ali, à noite, o rei, após ter subido a uma pequena colina e ter visto as luzes dos mouros nas muralhas escalabitanas, prometeu dar aos Monges de Cistertodas as terras que avistava dali até ao mar, caso conseguisse expulsar os mouros do dito povoado. E assim foi cumprida a promessa, dando origem aos Coutos de Alcobaça.

No local da promessa feita pelo rei (ao cimo da Rua de Cister, da atual povoação designada por Arco da Memória) foi levantada uma estátua de D. Afonso Henriques. Mais tarde foi construído um arco (o Arco da Memória) e, no seu cimo aplanado foi colocada a estátua do nosso primeiro rei. Assim, o Arco da Memória permaneceu até aos dias em que a fúria Republicana, que não concordava com o regime monárquico, destruiu o monumento, no dia 12 de Janeiro de 1911, no entanto também há uma versão que diz que o Arco ruiu devido a um tremor de terra.
 A estátua de D. Afonso Henriques foi vandalizada e abandonada. Mais tarde, foi salva por um habitante local (Sr. Joaquim Martins) que a enterrou e participou o feito às autoridades das Caldas da Rainha. Depois, mais tarde, a estátua foi levada para a cidade de Leiria pelo Engº Afonso Zuquete que naquele tempo dirigia as obras de solidificação do castelo daquela cidade. Atualmente, a estátua está situada no mirante da Avenida Ernesto Korrodi, no sopé do monte onde assenta o Castelo de Leiria.
No dia 28 de Junho de 1981, foi inaugurada a réplica do Arco da Memória com o contributo da população e de várias entidades públicas e privadas. Desde essa altura que tem havido um grande esforço para que a estátua do rei D. Afonso Henriques volte a ocupar o seu lugar, no cimo do novo Arco da Memória, na Freguesia de Vidais.
  • Património Cultural Edificado:
      • Arco da Memória
      • Capela dos Mosteiros
                • Capela da Rabaceira
      • Capela de Crastos
    • Outros locais de interesse turístico:
    • Lugar de Crastos, 
    • Quintas de Valverde, de Casevel, da Saúde e dos Bogalhos. 
  • Tradição:
    • Gastronomia:
      • Fricassé,
      • Misturadas com sardinha,
      • Magusto com bacalhau,
      • Bolo de ferradura
      • Pão de ló





Fricasse de Pato


Ingredientes
1 pato 
2 colheres (sopa) de manteiga
1 cebola 
1 colher (sopa) de azeite 
3 gemas de ovos 
2 limões pequenos 
salsa 
1/2 colher (café) de canela 
sal e pimenta 
folhas de couve
Modo de Preparo
1.   corte o pato em bocados e tempere com sal e o sumo de 1 limão. 
2.   passado algum tempo, coloque os bocados de pato num tabuleiro e unte com manteiga.
3.   cubra o tabuleiro com papel vegetal ou folhas de couve e leve a assar no forno.
4.   num tacho à parte, faça um refogado com a cebola picada e o azeite.
5.   quando a cebola começar a alourar, regue com um pouco de água e deixe ferver para apurar.
6.   introduza o pato no tacho, assim como o molho que resultou da assadura, e deixe ferver durante mais 15 minutos.
7.   entretanto, prepare o fricassé.
8.   deite as gemas numa tigela e dissolva com um pouco do molho do pato e o sumo de limão, adicionando em seguida a salsa picada, a canela e bastante pimenta. 
9.   junte este preparado ao que está no tacho e, com o lume muito brando, deixe cozer as gemas. 
10.              acompanhe com arroz de manteiga.
    • Artesanato:
      • Cestaria em vime 
Festas, Feiras e Romarias:
  • Festa do Casal do Rei (2º fim de semana de Julho),
Festa da Carrasqueira (ultimo fim de semana de Julho)

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