segunda-feira, 29 de novembro de 2010

AGRELA - SANTO TIRSO

REGIAO           NORTE
SUB  REGIAO   GRANDE PORTO
DISTRITO                PORTO
CIDADE            SANTO TIRSO



Agrela é uma freguesia portuguesa do concelho de Santo Tirso, com 7,05 km² de área, 1 604 habitantes (fonte:census 2001) e uma densidade populacional de 228,74 h/km². Está rodeada a norte pelas freguesias de Reguenga e Lamelas, a sul pela freguesia de Sobrado (Valongo), a oeste pela freguesia de Água Longa e a este pela freguesia de Seroa (Paços de Ferreira).
É sede de um dos mais conhecidos produtores dos tão característicos vinhos verdes da região.
Na igreja paroquial pode-se observar o altar de Nossa Senhora da Guia, proveniente da antiga capela. Na Quinta de Pantanas ergue-se um Templo Baptista, curioso pela sua arquitectura moderna. Nesta freguesia encontram-se ainda algumas das mais belas quintas do concelho, como a imponente Quinta da Agrela, onde outrora habitou Carneiro Pacheco (1852-1923), importante proprietário local e ministro do reino.[1]


Sanctos Petrus de Agrella (São Pedro de Agrela), assim se chamava Agrela, pertencia ao condado da Feira de D. Rui Pereira , 1º conde da Feyra e, esteve na sua posse desde 1430 até 1539, altura em que Manoel Cirne comprou, com autorização do Rei D. João III, ao Conde da Feira, D. Manuel Pereira. Passou a ser conhecido por senhor do concelho de Refoyos de Riba d`Ave, cujo agrupava 9 curados: S. Pedro de Agrella, S. Julião de Agua-Longa, S. Salvador de pena mayor, Santa Maria da Reguenga, Santa Eulalia de Lamelas, S. Payo de Guimarei, S. Tiago da Carreira e S. Cristovão de Refojos, em que a cabeça do concelho era Agrela. Mais tarde, com o nascimento de seu filho João Cirne, decide mudar o nome para senhor do morgado de Agrella. Mais tarde nasce Manuel Cirne da Silva, que fora para a Índia. Foi Fidalgo da Casa Real; em 16 de Setembro de 1668 foi-lhe confirmada a doação da Terra de Refoyos, por sucessão, que era de juro e herdade ; Diz-nos Felgueiras Gayo que perdeu o Senhorio de Refoyos e Agrela por crimes que cometeu e depois o comprou a Roque Monteiro Paim por 25 contos. Roque Monteiro Paim foi comendador de Santa Maria de Campanhã no bispado do Porto, da ordem de Cristo; doutor em Direito civil pela Universidade de Coimbra, secretário de estado do expediente a mercês de el-rei D. Pedro II, e seu grande valido; senhor da Honra de Alva, da Vila do Cano, dos Reguengos de Agrela e Maia; conselheiro da fazenda de capa e espada; desembargador extravagante da Casa da Suplicação, etc. Nascido em Lisboa a 25 de Maio de 1643, faleceu a 24 de Junho de 1706. Era filho de Rodrigo Fernandes Monteiro, desembargador do paço e juiz de inconfidência e Coutadas de el-rei, e de sua mulher, D. Constança Paim.




Estudou na Universidade, onde se doutorou, conforme dissemos, regendo depois algumas cadeiras,entrando na carreira da magistratura na Relação do Porto, donde passou à Casa da Suplicação em 1666. Deixando a magistratura por ordem de D. Pedro II, foi por ele nomeado seu secretário e juiz da Inconfidência, conselheiro da Fazenda, ouvidor da Casa de Bragança, e por varias vezes serviu os cargos de secretário de Estado, mercês e assinatura. Casou com D. Joana Francisca de Menezes, filha de Lourenço de Melo da Silva de Mesquita, senhor do Couto de Lagiosa e da casa e morgado da Amoreira e Outiz, e de sua mulher D. Bernarda Micaela da Silva. Deste matrimónio, entre outros filhos, houve D. Constança Monteiro Paim, administradora do morgado de Alva, que casou com D. João Diogo de Sousa de Ataíde, 1.° conde de Alva, e D. Maria Antónia Monteiro Paim, administradora do referido morgado, como sucessora de sua irmã; casou com D. Rodrigo de Sousa Coutinho, 2.º filho dos condes de Redondo, Fernão de Sousa e D. Luísa Simoa de Portugal. Agrela, assim como Água Longa, foram integrados em novo município criado em 1836, novo município esse com sede em Alfena, no entanto, em 1839, Agrela retomou ao município de Santo Tirso.




Gastronomia 





Pasteis jesuitas
Ingredientes:
1 embalagem de massa folhada
ovos moles q.b.
Confecção:
1.   Descongele a massa folhada à temperatura ambiente.
2.   Estenda-a, com o rolo da massa, até obter um rectângulo com cerca de três milímetros de espessura.
3.   Sobre a massa coloque uma espátula, que servirá de molde para os Jesuítas, e corte em volta com uma faca afiada.
4.   Transfira os pedaços de massa para um tabuleiro previamente untado, colocando-os lado a lado.
5.   Com uma faca, faça riscos na diagonal para formar um quadriculado.
6.   Leve ao forno a 200 graus durante cerca de 20 minutos.
7.   Depois de cozidos, faça-lhes uma abertura e recheie-os com ovos moles.



Ovos Moles confecção:

500 g de açúcar
1,5 dl de água
15 gemas


Preparação:
1.   Leve o açúcar ao lume com água.
2.   Deixe ferver durante cerca de três minutos, até atingir ponto de fio fraco.
3.   Separe as gemas, tendo o cuidado de não deixar nenhum pedaço de claras.
4.   Adicione as gemas ao açúcar em ponto e leve a lume brando, mexendo sempre, com a ajuda de uma colher de pau, até engrossar.
NOTA Informativa:
JESUÍTA – UM PASTEL COM 115 ANOS DE EXISTÊNCIA
Ao Reverendo Padre Carvalho Correia coube a tarefa de proceder a uma pequena resenha histórica do «jesuíta», ficando nós a saber, entre outras coisas, que o pastel faz no próximo dia 28 de Junho, 115 anos de existência. Segundo este investigador, o jesuíta – assim como os restantes folhados da Pastelaria Moura – surge pelas mãos de um pasteleiro espanhol, empregado de Guilherme Ferreira de Moura, então proprietário da Pastelaria Moura. Embora não haja relação directa entre a chegada dos jesuítas (padres e irmãos da Companhia de Jesus que chegaram às Caldas da Saúde, em Areias, em 1932) e o nome dado aos pastéis (pois há mais de 40 anos que se comiam em Santo Tirso os pastéis jesuítas), o Padre Carvalho Correia não rejeita a possibilidade de ter sido o tal pasteleiro espanhol a dar o nome aos pastéis dado que havia trabalhado em Bilbao (norte de Espanha) como cozinheiro numa comunidade local de padres jesuítas.
A Confraria é constituída pelos confrades fundadores (no mínimo de 20 membros), pelos confrades efectivos e pelos confrades de honra. A confraria adoptará um logótipo que fará parte das insígnias dos confrades e do qual se fará painel a atribuir para a afixação anual no estabelecimento que a confraria considere ter mérito para o exibir. Quanto ao traje, ao símbolo dos diversos graus e às demais insígnias da Confraria serão as que vierem a constar das «usanças». Serão órgãos da Confraria a Assembleia-Geral (Grande Banquete), o Conselho Fiscal (Ecónomos) e a Direcção (Mordomos).





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