REGIÃO CENTRO
SUB REGIÃO BEIRA INTERIOR
DISTRITO GUARDA
CIDADE sABUGAL
Freguesia Rapoula do Côa
Brasão: escudo de ouro, cinco bilhetas de púrpura nascentes de faixa ondada de azul, carregada de burela ondada de prata, entre Cruz da Ordem de Cristo, em chefe e crescente voltado, de verde, em campanha.
Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “RAPOULA DO CÔA”.
Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “RAPOULA DO CÔA”.
Rapoula do Côa : De Rapa, vocabulo em latim que quer dizer nabo, e leva-nos a admitir que seja a forma do plural
Rapoula significaria, pois, nabal, talvez mesmo campo de nabiças. Podemos pensar que o seu etimo basico fosse Rapônico, raponço ou talvez até rapuncio Na primeira metade do século XX a aldeia era designada por Rapoila. Ora os sufixos -ola - oila são correspondentes e indicam um diminutivo; a maneira de escrever (-oula) podera significar pouca coisa.. sendo simples adaptação ortografica.
Talvez não seja despropositado pensar na palavra repolho, a que se aponta um étimo proveniente da lingua castelhana e que sera repollo.
Hà tambèm uma explicação Árabe
A Fundação A Rapoula do Côa nasce depois de 1220 no dito " Porto Velho de Pêga" fundada pelos templarios de Vila do Touro.
Em 1220, a Guarda doou (carta de foral) aos templarios cujo mestre era Pedro Alvites, "um arrendamento de terras suficiente para ser lavrado por seis juntas de bois, mediante a obrigação de aqueles irem pela bandeira da Guarda nas guerras que entretanto pudessem surgir".
A Fundação A Rapoula do Côa nasce depois de 1220 no dito " Porto Velho de Pêga" fundada pelos templarios de Vila do Touro.
Em 1220, a Guarda doou (carta de foral) aos templarios cujo mestre era Pedro Alvites, "um arrendamento de terras suficiente para ser lavrado por seis juntas de bois, mediante a obrigação de aqueles irem pela bandeira da Guarda nas guerras que entretanto pudessem surgir".
E aconteceu que os de Touro foram ampliando, mais e mais a terra doada de tal maneira que, de terra doada se formaram duas povoações: a de Rapoula que não passou de aldeia e Touro que se converteu a vila.
A Rapoula foi fundada para contrapor a atalaia leonesa de "Caria Talaya" (O topónimo tem origem árabe, cujo significado corresponde a Caria = aldeia/povoação e Talaya = fortificação) hoje 'Cabeça de Nossa Senhora das Preces.' na freguesia da Ruvina A mais antiga referência data de 1226, na descrição dos limites do concelho da Vila de Alfaiates.
Outra referência à povoação surge em 1231, numa carta de Fernando III à Vila do Sabugal, como aldeia do termo do concelho do Sabugal. A última referência data de 1320-21, já depois da passagem de Riba Côa para posse portuguesa, onde é mencionada a igreja de Santa Maria de Caria Talaya.
Após este período terá sido despovoada e abandonada, pois deixou de deter importância estratégica e militar com o avanço da fronteira para leste. Hoje continuam a ser feitas peregrinações à capela desde as povoações limítrofes. No local ainda se detectam alguns vestígios das muralhas da antiga cintura defensiva. No entanto são escassos outros vestígios materiais da antiga povoação.
Refere-se a existência próxima de sepulturas escavadas na rocha e de o achado de uma moeda de Afonso X de leão. No local foram também identificados vestígios castrejos, nomeadamente um machado em bronze, que questiona a antiguidade do povoamento local.
A freguesia da Rapoula do Côa possui 400 habitantes, cujas principais actividades económicas são a agricultura, a pastorícia, a carpintaria e o pequeno comércio.
- A Rapoula do Côa, que dista 12 km. da sede do concelho, é uma freguesia situada muito próxima do rio Côa e atravessada pela Ribeira do Boi.
O orago da freguesia é Santa Maria Madalena. Do seu património cultural e edificado, destaca-se a Igreja Matriz, a
Capela de São Domingos, o chafariz e os moinhos de água no Côa. Outro local de interesse turístico são as Termas do Cró.
Entre as principais festividades lembramos a Festa de São Sebastião (2º Domingo de Agosto), de Santa Maria Madalena (22 de Julho) e da Imaculada Conceição (8 de Dezembro).
Banhos do Cró
A seis quilómetros da estação da Cerdeira e a 15 da sede do concelho há um bom manancial de águas medicinais no sitio denominado o Cró. Só há poucos anos foram convenientemente estudadas, emboram tenham justificada fama as suas virtudes terapêuticas.
À iniciativa particular se devem algumas análises feitas às águas do Cró. Umas das análises deve-se à iniciativa do Exmo sr.Dr.José Diniz da Fonseca que ninguém poderá exceder em esforços e entusiasmos pelo que toca à exploração e melhoramentos destas termas. Mandou examinar as águas ao notável químico do Porto, Dr.Ferreira da Silva,e tentou a constituição duma empresa,que ,infelizmente,não chegou a realizar-se.
O rio Côa é um rio português que nasce nos Fóios (Sabugal), mais concretamente na Serra da Mesas. Desagua no rio Douro. É dos poucos rios portugueses que efectua um percurso na direcção Sul-Norte.
Na minha aldeia existe um local onde passa este rio, tem o nome de Giestal e é uma praia Fluvial.
Neste local existe um parque de merendas, um polidesportivo, um moinho, enfim, é um local ideal para descansar.
No Verão decorrem neste local vários torneios de futsal, de pesca, de jogos tradicionais...
É um local ideal para fugir à confusão das cidades e relaxar, por isso sugiro que o visitem.
Gastronomia
Coscoreis
Ingredientes
1 Kg de farinha de trigo
50 Gramas de massa de pão de padeiro para levedar
2 Colheres de sopa açucar
8 Ovos
1 Cálice de aguardente
0,5 Dl de leite morno
Raspa de uma laranja
1 Pitada de canela
0,5 Dl de azeite morno para moldar
Azeite (q.b.) para fritar
Açucar e canela (q.b.) para polvilhar
Modo de Preparo
1 Kg de farinha de trigo
50 Gramas de massa de pão de padeiro para levedar
2 Colheres de sopa açucar
8 Ovos
1 Cálice de aguardente
0,5 Dl de leite morno
Raspa de uma laranja
1 Pitada de canela
0,5 Dl de azeite morno para moldar
Azeite (q.b.) para fritar
Açucar e canela (q.b.) para polvilhar
Modo de Preparo
1. Peneire a farinha para um alguidar (no caso de ser proveniente de moagem).
2. Junte os restantes ingredientes: a massa de pão de padeiro, o açúcar, a aguardente, os ovos inteiros, o leite, a raspa de uma laranja e a pitada de canela.
3. Amasse muito bem com as mãos, como se fosse pão.
4. Deixe repousar a massa dentro do alguidar, cobrindo-o com um pano e colocando-o num local morno (sem corrente de ar) durante 3 a 4 horas.
5. Aqueça um pouco de azeite (cerca de 0,5 dl), devendo este ficar morno.
6. Aqueça o azeite para fritar num tacho ou numa frigideira funda.
7. Molhe os dedos no azeite morno (para a massa não pegar) e tire bocados pequenos de massa e estenda-os com os dedos.
8. Coloque-os a fritar, virando-os para que fiquem dourados de ambos os lados.
9. À medida que se forem fritando, retire os coscoréis e deixe-os escorrer.
10. Coloque-os numa travessa, polvilhe com açúcar e depois com canela.
Seria bom indicar as fontes sem copiar o trabalho dos outros ... sobretudo as fotos !
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