rEGIÃO norte
SUB REGIÃO AVE
DISTRITO BRAGA
CIDADE GUIMARÃES
Freguesia UrgezesBrasão: escudo de verde, três bicas de ouro jorrando água de prata, alinhadas em faixa, entre três pedras de prata alinhadas em roquete, em chefe e roda dentada de ouro, em ponta. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro: «URGEZES».
Memória Descritiva e Justificativa dos Símbolos Heráldicos
Memória Descritiva e Justificativa dos Símbolos Heráldicos
Três bicas de ouro jorrando água de prata
Dotada de monumentos históricos de reconhecido valor, representam as diversas fontes existentes na freguesia, a saber: a Fonte Santa de S. Gualter, dos Remédios, da Parede, o Fontanário do Cruzeiro e o Tanque da Vaca Magra.
Dotada de monumentos históricos de reconhecido valor, representam as diversas fontes existentes na freguesia, a saber: a Fonte Santa de S. Gualter, dos Remédios, da Parede, o Fontanário do Cruzeiro e o Tanque da Vaca Magra.
Três pedras de prata
Simbolizam o apedrejamento a que foi sujeito Santo Estêvão, mártir e padroeiro da freguesia. Roda dentada de ouro Caracteriza a indústria que desde sempre se afirma como a principal atividade económica desta freguesia.
Simbolizam o apedrejamento a que foi sujeito Santo Estêvão, mártir e padroeiro da freguesia. Roda dentada de ouro Caracteriza a indústria que desde sempre se afirma como a principal atividade económica desta freguesia.
Resenha Histórica
Inicialmente conhecida por Villa de Colgeses, a freguesia de Urgezes é considerada mais velha do que a própria nacionalidade de Portugal, tendo começado a ser referenciada por volta do ano 926.
Quando a condessa de Mumadona se instalou em Guimarães, fundando o Mostero de Santa Marinha da Costa, o condado doado pelo rei de então à nobre senhora integrava já a Villa de Colgeses.
Segundo manuscritos do historiador vimaranense Abade de Tagilde, o nome Urgezes deriva do apelido de nobres que, em tempos, se instalaram na Quinta do Paço.
Também conhecida por Santo Estêvão de Urgezes, em homenagem ao seu santo padroeiro, esta freguesia é dotada de importantes monumentos históricos, destacando-se a Fonte Santa que, em 1216, foi doada pela Comunidade de S. Gualter para a formação do convento de S. Francisco.
Relativamente ao restante património cultural edificado, merecem ainda especial destaque as Casas Senhoriais do Paço do Meio e de Vila Chã, o Palávio de Vila Flor, as Capelas dos Remédios e do Senhor da Cana Verde, as Igrejas nova e velha, o Cruzeiro Paroquial e o Alambique em Entrevinhas, entre outros.
Freguesia onde as tradições, a gastronomia e o artesanato são uma marca de qualidade, Urgezes assistiu nos últimos anos a um surto de desenvolvimento, apresentando-se hoje com uma paisagem peculiar, traduzida na harmoniosa coexistência de ruralidade e do urbanismo.
Diz-se que em 31 de Julho de 1599, a Câmara de Guimarães, fugida da vila por causa da peste, efectuou nesta capela uma reunião na qual nomeou Frei Gaspar das Chaves, religioso franciscano, para o cargo de provedor temporal dos pobres e doentes que a ela acorressem.
Modo de Preparo:
Inicialmente conhecida por Villa de Colgeses, a freguesia de Urgezes é considerada mais velha do que a própria nacionalidade de Portugal, tendo começado a ser referenciada por volta do ano 926.
Quando a condessa de Mumadona se instalou em Guimarães, fundando o Mostero de Santa Marinha da Costa, o condado doado pelo rei de então à nobre senhora integrava já a Villa de Colgeses.
Segundo manuscritos do historiador vimaranense Abade de Tagilde, o nome Urgezes deriva do apelido de nobres que, em tempos, se instalaram na Quinta do Paço.
Também conhecida por Santo Estêvão de Urgezes, em homenagem ao seu santo padroeiro, esta freguesia é dotada de importantes monumentos históricos, destacando-se a Fonte Santa que, em 1216, foi doada pela Comunidade de S. Gualter para a formação do convento de S. Francisco.
Relativamente ao restante património cultural edificado, merecem ainda especial destaque as Casas Senhoriais do Paço do Meio e de Vila Chã, o Palávio de Vila Flor, as Capelas dos Remédios e do Senhor da Cana Verde, as Igrejas nova e velha, o Cruzeiro Paroquial e o Alambique em Entrevinhas, entre outros.
Freguesia onde as tradições, a gastronomia e o artesanato são uma marca de qualidade, Urgezes assistiu nos últimos anos a um surto de desenvolvimento, apresentando-se hoje com uma paisagem peculiar, traduzida na harmoniosa coexistência de ruralidade e do urbanismo.
PATRIMONIO
Alminhas
A freguesia possui várias alminhas, em bom estado de conservação, das quais se destacam:
As Alminhas dos Guimarães (junto ao cruzeiro)
As Alminhas dos Figueiredos (junto à Quinta da Fonte Santa)
As Alminhas do Bom Retiro (junto à propriedade do Bom Retiro)
As Alminhas da Quinta da Parede (Junto à Quinta da Parede).
Centro Cultural Vila Flôr
O Palácio de Vila Flor foi construído no século XVII, pelo Conde de Arrochela, para aí fixar a sua residência. Fica localizado na Avenida Afonso Henriques, na freguesia de Urzeses.
Quando da elevação de Guimarães de Vila a Cidade, foi nesse palácio que foi recebida a Rainha D. Maria II a 23 de Junho de 1853. Foi também no Palácio que, em 1884, se realizou a primeira Exposição Comercial e Industrial de Guimarães.
O palácio é decorado com estátuas em granito dos primeiros reis de Portugal, estando a sua fachada voltada para um belíssimo jardim, descendo em terraços que formam três patamares, constituindo um dos mais belos conjuntos do País, sendo ainda decorado com uma fonte da época barroca
É pertença da Câmara Municipal que o adquiriu para aí ser instalado, provisoriamente, o pólo de Guimarães da Universidade do Minho.
Depois de sofrer importantes obras de remodelação, passou a integrar o Centro Cultural Vila Flor.
É pertença da Câmara Municipal que o adquiriu para aí ser instalado, provisoriamente, o pólo de Guimarães da Universidade do Minho.
Depois de sofrer importantes obras de remodelação, passou a integrar o Centro Cultural Vila Flor.
Cruzeiro
O Cruzeiro situa-se na proximidade da Igreja Matriz. O cruzeiro paroquial assenta sobre 4 degraus.
"O cruzeiro em 21 de Maio estava cahido sendo por isso mandado levantar pelo visitador, não o sendo porem porque em 1730 e 1731 os fregueses desculparam-se com a falta de officiaes, que tinham ido para as obras de Mafra".
Fontanário e lavadouro público
Foi uma obra da responsabilidade da Câmara Municipal, que a mandou executar no ano de 1910, a seguir à implantação da República. Recebe água directamente da montanha da Penha. Posteriormente sofreu uma profunda remodelação, para se proceder à colocação de cobertura e respectiva iluminação, permitindo-se, desse modo, que ainda hoje possa continuar a ser usado como lavadouro público. A sua água é muito procurada e, nas análises mandadas efectuar, foi sempre considerada como própria para consumo.
Igreja Matriz
Foi uma construção iniciada em 21 de Junho de 1826 com esmolas dos fregueses, proprietários de fora e cabido, cuja construção durou até 1842, tendo sido feita por fases, de acordo com o dinheiro conseguido.
A antiga igreja tinha muitas sepulturas particulares, algumas delas com letreiros que indicavam seus proprietários ficando ainda algumas livres pelas quais a Confraria do Subsino recebia emolumentos, sendo as do adro grátis.
Igreja Paroquial
A actual Igreja Paroquial foi construída muito próxima da antiga e inaugurada em 9 de Março de1975 por D. Francisco Maria da Silva, Arcebispo de Braga.
Capela dos Remédios
Existem notícias de que, em 1554, um tal Pedro Gomes, morador do Casal de Chouselas da vizinha freguesia de Polvoreira terá fundado esta Capela ou ermida como ao tempo se dizia. A Capela já não é nada do que foi e pouco ou nada resta da obra primitiva, salvo a fachada principal e tem o aspecto das coisas do séc.XVI. Em meados deste século XVI registaram-se em Guimarães vários surtos de peste, flagelo terrível que dizimava populações inteiras.
Diz-se que em 31 de Julho de 1599, a Câmara de Guimarães, fugida da vila por causa da peste, efectuou nesta capela uma reunião na qual nomeou Frei Gaspar das Chaves, religioso franciscano, para o cargo de provedor temporal dos pobres e doentes que a ela acorressem.
Tendo entrado em ruína, foi reconstruída por volta de 1868 ou 1873 por D. Narcisa Leite de Magalhães e Couto, dos Coutos da Misericórdia. A obra obedeceu aos cânones da arquitectura do século XIX.
Em 2009 foi transferida em virtude da construção da Via que ligou a rotunda dos Remédios à Rua António da Costa Guimarães, pela Rua Nossa Senhora dos Remédios.
Fonte de S. Gualter
A Fonte Santa é um paralelogramo para onde se desce por 8 escadas de pedra, tendo em volta, encostados aos muros, bancos de pedra e no muro de entrada 4 pilastras. Aos lados da fonte existe um lanço de 7 escadas de pedra assentes sobre um patamar.
A fonte tem 3 bicas, que saem de três carrancas (Golfinhos) de animais fabulosos. Superior à bica central há um nicho com a imagem de S. Gualter e por cima do nicho as armas franciscanas, onde está inserida a seguinte legenda: «este terreno foi dado a S. Gualter, para formar o Conv.to de P. São Fran.co por El-Rey Affonso 2.º e a virtuosa Rainha D. Urraca no anno de 1216». Aos lados do nicho lê-se: «Reformado no anno de 1837 e 1870»
Estação de Comboios de Guimarães
O edifício da estação de Guimarães foi construído por volta do ano de 1884, dado que a abertura à exploração pública do troço entre Trofa e Guimarães se verificou em 14 de Abril de 1884. Com a renovação da linha de Guimarães e a sua transformação em via larga, foi construído uma nova estação, mais moderna, também localizada na freguesia. A antiga, em bom estado de conservação, encontra-se na posse da Câmara Municipal de Guimarães e está hoje ocupado por instalações do Instituto Português da Juventude e do Centro de Saúde de Guimarães.
Gastronomia
Aletria
Ingredientes:
500 gr. de aletria
4 cascas de limão
4 cascas de limão
100 gr. de manteiga
400 gr. de açúcar
1 litro de água
400 gr. de açúcar
1 litro de água
2 ovos
sal
sal
Modo de Preparo:
1. Numa primeira fase, deverá juntar-se a água, manteiga, sal, açúcar, e limão.
2. Assim que comece a ferver, junta-se a massa de aletria.
3. Quando estiver quase cozida, tiramos do fogão e adicionamos as duas gemas, temos de mexer com alguma rapidez por forma a não cozer o ovo.
4. Uma vez bem misturado, voltamos a colocar no fogão e deixamos cozinhar por 2 ou 3 minutos.
5. Finalmente colocamos num tabuleiro para secar e polvilhamos com canela.
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