REGIÃO norte
SUB REGIÃO TRAS-OS-MONTES
DISTRITO bragaNÇA
CIDADE MONTALEGRE
Freguesia Gralhas
Ordenação heráldica do brasão, bandeira e selo da Freguesia de Gralhas, Município de Montalegre
Brasão: Escudo de prata, monte de verde movente de um pé ondado de prata e azul de três tiras; em chefe, duas gralhas de negro, realçadas do campo, postas em cortesia. Coroa mural de prata de três torres. Listei branco, com a legenda a negro: "GRALHAS".
Selo: Nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Gralhas - Montalegre".
Gralhas é uma terra com uma história antiga tal como a maior parte das aldeias de Barroso, muitas delas ligadas ao movimento da fundação de Portugal iniciado por D. Afonso Henriques.
Gralhas no tempo da Monarquia até ao ano de 1836, foi um concelho com Casa da Câmara, com Vereação, com oficiais para o governo económico, aplicação da justiça e controlo social.Era um concelho cujo território era apenas a actual freguesia, que pertencia à Casa de Bragança, tal como Montalegre, Chaves, Barcelos e tantas outras terras que faziam parte do Ducado de Bragança.
Atualmente poucos vestígios restam desta dignidade municipal. Apenas uma torre sineira parece indicar a casa da câmara que, como todas as câmaras, estava equipada com um sino que servia para chamar os homens bons da terra a conselho quando era precisa deliberar, ou convocar os vereadores e outros oficiais da terra.
A Casa da Câmara era conhecida como a Casa do Senado ou a Casa do Paço, mas também a Casa das Audiências.
O que individualiza Gralhas, é o fato de ser uma das seis honras de Barroso a saber as honras de Gralhas, Meixedo, Padornelos, Padroso, Tourém, Vilar de Perdizes.
Todas estas honras eram terras sob proteção senhorial, que detinham identidade e jurisdição própria sobre o seu território, organizando-se com um governo próprio e autónomo desde o início da nacionalidade.
Por volta dos finais do século XII estas honras de Barroso aparecem associadas às alcaidarias dos castelos de Portelo e Piconha, castelos que dão nome e são apontadas como cabeça de circunscrições concelhias onde se inserem as referidas honras.
Em 1530 Gralhas aparece referenciada com 44 moradores o que daria uma população aproximada de 180 pessoas.
Em 1538, Gralhas aparece identificada dentre as honras de Barroso: “os lugares de Honras que partem com Galiza” são os seguintes “a Aldeia de Vilar de Perdizes, a Aldeia de Gralhas, a Aldeia de Padornelos, a Aldeia de Padroso (…) e tem cada Aldeia seu juiz de honras” 1. Neste tempo estas honras “são súbditas ao Castelo de Portelo”.
A Câmara de Gralhas era composta por um Juiz ordinário, que presidia à câmara, 2 vereadores e 1 procurador.
Era eleita de três em três anos cuja eleição era presidida pelo corregedor da Comarca de Bragança, que vinha à terra presidir à eleição.
Para auxiliar o governo da Honra de Gralhas havia um almotaçé que tinha competência sobre o controlo do comércio de bens, o tabelamento de preços, o licenciamento das vendas, fiscalizava o sossego da gentes para além de haver o tabelião de notas.
Gralhas era território do Duque de Bragança que tinha jurisdição plena sobre o seu território, estando vedada a entrada dos oficiais régios.
Com o Terramoto de Lisboa de 1755 a maior parte do cartório da Casa de Bragança ficou destruído e para reorganizar o registo dos bens do Ducado foi enviado um magistrado da Casa de Bragança às terras de Barroso para tomar posse e fazer o registo dos bens que à Casa pertenciam. Entre eles a Honra de Gralhas que, como o documento infra o demonstra se reuniu na casa da câmara de Gralhas com a respectiva câmara composta pelo Juiz ordinário e demais oficiais:
Auto de posse que tomou o Doutor Ouvidor (…) desta honra e julgado de Gralhas
Ano de mil setecentos e cinquenta e seis anos aos 9 dias do mês de Junho em esta honra e julgado de Gralhas que é termo da vila de Montalegre e casas da câmara e órfãos veio o doutor António Paes Teixeira … e sendo ai na assistência do juiz ordinário e mais oficiais da câmara desta honra em virtude de uma ordem tomou posse desta honra e julgado de Gralhas e ofícios do tabelião do público judicial e notas órfãos, câmara, almotaçaria que são de todas as honras e julgados deste concelho de Barroso e de tudo o mais (…) que na dita honra e julgado havia, um casal que pagava à Sereníssima Casa de Bragança doze alqueires de pão centeio como melhor há de constar do tombo do almoxarifado da vila de Chaves.2
designação de Gralhas é um zootopónimo, traduzindo a abundância de gralhas.
A aldeia situa-se num planalto, na Serra do Larouco, nascente do Rio Cávado.
A história da freguesia de Gralhas é milenar. Segundo alguns autores, por aqui cruzaram estradas romanas, passando pelo "opidum" romano, hoje relembrado pelo lugar de Castelo Romão (castro romano).
designação de Gralhas é um zootopónimo, traduzindo a abundância de gralhas.
A aldeia situa-se num planalto, na Serra do Larouco, nascente do Rio Cávado.
A história da freguesia de Gralhas é milenar. Segundo alguns autores, por aqui cruzaram estradas romanas, passando pelo "opidum" romano, hoje relembrado pelo lugar de Castelo Romão (castro romano).
Nesta terra, aparece, com alguma frequência, cerâmica com fortes sinais de romanização. Para além desta referência arqueológica, outra merece idêntico destaque. Falamos da "villa de Caladunum". São vários os textos que a ela se referem, informando existir no local um edifício quadrangular abobadado, em pedra, muita dela reutilizada na construção da actual igreja paroquial.
O foral de Gralhas foi dado, em 20 de Setembro de 1310, por El Rei D. Dinis. Foi um Curato da Sé de Braga tendo, mais tarde, passado a Vigararia.
As principais actividades económicas situam-se nas áreas da agricultura e pecuária, mormente na criação de bovinos, caprinos e ovinos. O artesanato não é rico produzindo-se artefactos de carpintaria, ferraria e linho.
A aldeia situa-se num planalto, na Serra do Larouco, nascente do Rio Cávado.
A história da freguesia de Gralhas é milenar. Segundo alguns autores, por aqui cruzaram estradas romanas, passando pelo "opidum" romano, hoje relembrado pelo lugar de Castelo Romão (castro romano).
Nesta terra, aparece, com alguma frequência, cerâmica com fortes sinais de romanização. Para além desta referência arqueológica, outra merece idêntico destaque. Falamos da "villa de Caladunum". São vários os textos que a ela se referem, informando existir no local um edifício quadrangular abobadado, em pedra, muita dela reutilizada na construção da actual igreja paroquial.
O foral de Gralhas foi dado, em 20 de Setembro de 1310, por El Rei D. Dinis. Foi um Curato da Sé de Braga tendo, mais tarde, passado a Vigararia.
As principais actividades económicas situam-se nas áreas da agricultura e pecuária, mormente na criação de bovinos, caprinos e ovinos. O artesanato não é rico produzindo-se artefactos de carpintaria, ferraria e linho.
Património cultural e edificado: Igreja matriz, Capela de Santa Rufina, edifícios da antiga Casa do Povo, da Escola Primária e da Residência Paroquial, Fonte Fria, Fonte do Bárrio, forno do povo, moinhos de água e diversos cruzeiros seculares.
Outros locais de interesse turístico: Adro e zona da igreja, lugar do Castelo Romão.
Gastronomia: Cabrito e cordeiro assados, vitela de Barroso e enchidos de porco.
Artesanato: Carpintaria para a lavoura, ferraria de forja, toalhas de linho, croché, tricot, rendas, meias e camisolas de lã.
Gastronomia: Cabrito e cordeiro assados, vitela de Barroso e enchidos de porco.
Artesanato: Carpintaria para a lavoura, ferraria de forja, toalhas de linho, croché, tricot, rendas, meias e camisolas de lã.
CASA DO SEMINÁRIO
senhorial de construção granítica que remonta ao século XVIII, ano de 1780. Esta casa já foi património e residência de ilustres barrosões. Aqui nasceu, em 1848, o Padre João Alvares de Moura que cursou várias disciplinas no Seminário Concíliar de Braga. Aqui também faleceu, em 1920, doando todos os seus bens à diocese de Braga para a fundação de um seminário menor neste edifício.
Esse seminário funcionou de 1921 a 1925 sendo o primeiro estabelecimento de Ensino Secundário do Distrito de VIla Real.
Posteriormente foi transformada em casa agricola. Em 2002, depois do parecer favorável do I.P.P.A.R., foi considerado Imovel de Interesse Municipal pela Assembleia Municipal.
Recuperada para Turismo Rural no Espaço/Rural, possui 3 quartos duplos e 3 suites para hospedes, biblioteca, patio, jardim, passeios pedestres, passadiço, eira, sala de reuniões e um raríssimo relógio de sol em granito.
Esse seminário funcionou de 1921 a 1925 sendo o primeiro estabelecimento de Ensino Secundário do Distrito de VIla Real.
Posteriormente foi transformada em casa agricola. Em 2002, depois do parecer favorável do I.P.P.A.R., foi considerado Imovel de Interesse Municipal pela Assembleia Municipal.
Recuperada para Turismo Rural no Espaço/Rural, possui 3 quartos duplos e 3 suites para hospedes, biblioteca, patio, jardim, passeios pedestres, passadiço, eira, sala de reuniões e um raríssimo relógio de sol em granito.
Ingredientes
Vitela dos lameiros do Barroso: 500 g
Sal: q.b.
Piri-piri: q.b.
Pimenta branca: q.b.
Vinho branco: 1 copo
Alho: 3 dentes
Azeite: q.b.
Sal: q.b.
Piri-piri: q.b.
Pimenta branca: q.b.
Vinho branco: 1 copo
Alho: 3 dentes
Azeite: q.b.
Modo de Preparo
1. Tempera-se a vitela com sal, vinho branco e alho picado.
2. Numa tigela deita-se um pouco de azeite, pimenta branca e piri-piri, rega-se a vitela com estas mistura e vai ao forno.
3. Serve-se com arroz de passas e batata assada.
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