REGIÃO NORTE
SUB REGIÃO TAMEGA
DISTRITO PORTO
CIDADE AMARANTE
FREGUESIA Aboim
É uma freguesia portuguesa do concelho de Amarante, com 5,08 km² de área e 652 habitantes (2001). Densidade: 128,3 hab/km².Fez parte do couto de Aboim e Codeçoso até ao início do século XIX. Esteve integrada no concelho de Celorico de Basto entre 1837 e 1853.
A Freguesia de Aboim não revela, adentro das suas fronteiras geográficas, quaisquer vestígios arqueológicos susceptíveis de determinar a sua fundação
Mas, olhando a sua proximidade aos castros de Vila Garcia, de Gatão (Ladário) e ao castelo de Celorico, de inícios castrejos, é de admitir que o seu território fosse já povoado naquele período remoto, na Idade do Ferro
Do período da da dominação romana não existem aqui vestígios igualmente, mas se já admitimos que o seu povoamento lhe poderá ser anterior, e se acreditarmos que as povoações que lhe são contíguas e envolventes foram romanizadas (que no castro de Vila Garcia apareceram moedas romanas, que Celorico é a Celóbriga dos romanos e que em Codeçoso estavam minas romanas de ouro), a Aboim romana é historicamente plausível. É certo que nunca aqui foram descobertos restos de uma qualquer vila rústica romana, mas a medieval Villa Avolini poderá muito bem, com outra denominação é claro, remontar a este período da nossa proto-histórica que, como se sabe, perdurou durante sete séculos.
Ao período da ocupação sueva é quase certo pertencer a ermida ou oratório, dedicada a S. Pedro (o actual padroeiro da freguesia), que aqui existiria, dado o hagiotopónimo documentalmente referenciado em meados do século XIII.
Terra coutada, muito provavelmente em data anterior à da Nacionalidade Portuguesa, Aboim figura como couto do Mosteiro de Telões nas Inquirições de 1258, no Julgado de Celorico. Tinha naquela data, nos lugares de S. Pedro e de Aboim, com quatro e três casais respectivamente, cerca de três dezenas de moradores
Terra coutada, muito provavelmente em data anterior à da Nacionalidade Portuguesa, Aboim figura como couto do Mosteiro de Telões nas Inquirições de 1258, no Julgado de Celorico. Tinha naquela data, nos lugares de S. Pedro e de Aboim, com quatro e três casais respectivamente, cerca de três dezenas de moradores
Com a designação genérica de Couto de Codeçoso ou de Couto de Aboim e Codeçoso e vice-versa, aparece referenciada em vários documentos desde o século XIII até ao século XIX.
Decorrente da anexação do Mosteiro de Telões à Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães, em 1475, passou o Couto de Aboim e Codeçoso à posse desta Igreja, beneficiando os seus moradores dos conhecidos e, na época, invejáveis privilégios das Tábuas Vermelhas
Decorrente da anexação do Mosteiro de Telões à Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães, em 1475, passou o Couto de Aboim e Codeçoso à posse desta Igreja, beneficiando os seus moradores dos conhecidos e, na época, invejáveis privilégios das Tábuas Vermelhas
Possuindo a freguesia de Aboim ainda actualmente uma extensa área de baldios, é certo que das suas matas saiu muita madeira para a construção de navios da armada real e, provavelmente, muitos destes serviram na epopeia quinhentista das Descobertas
A paróquia, de fundação tardia, foi institucionalizada na segunda metade do século XVI, sendo anexa à de Telões, com cura anual apresentado pelo Cabido de Colegiada de Guimarães.
É sabido que o território continental da monarquia portuguesa antes do liberalismo estava coberto por concelhos, designados oficialmente como cidades, vilas, concelhos, coutos, honras e beetrias, sem que dessas distintas designações resultassem significativas diferenças. O Couto de Aboim e Codeçoso, como os restantes concelhos, era governado por uma Câmara, a qual era constituída, devido à sua reduzida dimensão, apenas por um juiz ordinário de eleição anual, dois vereadores e um procurador. Aparentemente, os Paços do Concelho localizavam-se na freguesia de Aboim, do qual lamentavelmente não existem quaisquer vestígios, o que não acontecia ainda nos anos cinquenta e sessenta do século findo
É sabido que o território continental da monarquia portuguesa antes do liberalismo estava coberto por concelhos, designados oficialmente como cidades, vilas, concelhos, coutos, honras e beetrias, sem que dessas distintas designações resultassem significativas diferenças. O Couto de Aboim e Codeçoso, como os restantes concelhos, era governado por uma Câmara, a qual era constituída, devido à sua reduzida dimensão, apenas por um juiz ordinário de eleição anual, dois vereadores e um procurador. Aparentemente, os Paços do Concelho localizavam-se na freguesia de Aboim, do qual lamentavelmente não existem quaisquer vestígios, o que não acontecia ainda nos anos cinquenta e sessenta do século findo
Integrando um dos muitos concelhos extintos pela reforma administrativa de Passos Manuel, a freguesia de Aboim integraria o novo concelho de Amarante por Decreto de 6 de Novembro de 1836. Mas, passados pouco mais de sete meses, no Diário do Governo de 17 de Julho de 1837, por Decreto datado de 12 do mês, é publicada a integração desta freguesia, entre outras, no concelho de Celorico de Basto
Somente passados que foram dezasseis anos, por Decreto de 31 de Dezembro de 1853, a freguesia de Aboim seria novamente integrada no município de Amarante a que ainda hoje continua a pertencer, o que foi, é e continuará a ser motivo de orgulho para sucessivas gerações de aboinenses.
Gastronomia
CABRITO ASSADO
INGREDIENTES
cabrito de 3 a 3,5 kg (sem a fressura) ;
5 dentes de alho ;
1 colher de sopa de colorau ;
1 folha de louro ;
5 colheres de sopa de azeite ;
3 colheres de sopa de banha ;
0,5 litros de vinho branco ;
sal grosso
MODO DE PREPARO:
- Depois de limpo e de se lhe ter retirado a fressura, barra-e o cabrito interior e exteriormente com uma papa feita com os alhos esmagados, sal grosso, o colorau (que aqui se chama pigmento), o louro, o azeite e a banha.
- O cabrito deverá ficar assim temperado de um dia para o outro ou pelo menos 3 a 4 horas.
- Coloca-se então numa assadeira de barro e leva-se a assar em forno bem quente.
- Quando o cabrito se apresentar meio assado, começa a regar-se com o vinho branco (de vez em quando). O cabrito deve ficar bem tostado.
- Acompanha com batatinhas que se cozinham do seguinte modo:
- Depois de lavadas, cozem-se com a pele 2 kg de batatinhas pequenas.
- Pelam-se e alouram-se depois num pouco de azeite onde previamente se alourou um dente de alho.
- Juntam-se ao cabrito quando estiverem bem louras.
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