domingo, 6 de fevereiro de 2011

FREGUESIA DE VILA FLOR - HOMENAGEM A ELIANE PERPÉTUO




REGIÃO               NORTE
SUB  REGIÃO       TRAS-OS-MONTES                 
DISTRITO             BRAGANÇA
CIDADE                VILA FLOR
FREGUESIA      Vila Flor

 Brasão: escudo de ouro, uma cúpula assente em três colunas, tudo de negro, lavrado de prata, entre duas flores-de-lis de vermelho, em chefe e uma águia de púrpura, armada e lampassada de vermelho, em campanha. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "FREGUESIA de VILA FLOR".


Bandeira: púrpura. Cordão e borlas de ouro e púrpura. Haste e lança de ouro.





Selo: nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Vila Flor".



Nos últimos anos, a freguesia tem sido alvo de um desenvolvimento sustentado. A prová-lo, alguns modernos equipamentos de âmbito cultural, desportivo e social, como é o caso do Centro Cultural, de um Poli-desportivo, de uma nova Biblioteca ou um Centro Paroquial.
 Com uma faceta urbana e outra rural, a análise da vida económica da freguesia revela que o sector primário continua a ter alguma importância, sendo a produção de vinho, azeite, amêndoas e fruta variada, as principais culturas. O sector secundário é outro pilar na economia local, com destaque para as actividades relacionadas com a construção civil, serralharia, transformação de madeiras e mobiliário. Por último, no sector terciário, a freguesia encontra-se dotada de todo o género de serviços públicos e privados. A oferta comercial é muito vasta e variada, sendo suficiente para fazer face a todas as necessidades da população e visitantes.



Neste espaço, tem a oportunidade de ver Vila Flor numa perspectiva diferente - através de fotografias de satélite






Declarado imóvel de interesse público, que solicitará o interesse de qualquer visitante, é a famosa Fonte Romana, antiga Fonte do poço. É uma fonte quinhentista, com quatro pilares e seis colunas jónicas que suportam uma cúpula de tijolo.

Por ordem de D. Dinis é edificada, por altura da criação da vila, em seu redor uma cinta de muralhas com cinco portas em arco, restando apenas uma - a Porta sul ou Arco de D. Dinis, sendo hoje um dos símbolos de Vila Flor, tendo sido construída, às portas da freguesia, uma estátua em homenagem ao mesmo Rei.
A Rua Nova é uma das ruas mais antigas de Vila Flor, situando-se nas imediações do Arco de D. Dinis. Foi em tempos habitada pelos judeus, onde desenvolviam os seus negócios. Perto da Rua Nova, encontra-se a Rua do Saco, também muito antiga, onde podem ver-se algumas casas tradicionais. Ambas foram alvo de intervenção recente, quer a nível de iluminação quer do pavimento.














 


A Biblioteca e o Museu Municipal completam este bem, que é a cultura. Trata-se de um exemplar raro de habitação senhorial, actualmente transformado em Museu Municipal, é o Solar dos Aguillares, primeiros donatários de Vila Flor, do século XII/XIV, com as Armas Reais na fachada principal e a Flor de Lis na fachada poente. Este museu, nascido da paixão de Raul de Sá Correia por tudo o que dizia respeito à sua terra, é justo orgulho de Vila Flor e até do distrito, estamos em crer, pelas suas colecções de pintura, de arqueologia e etnografia, artesanato africano, arte sacra, numismática e medalhística. Já lá esteve instalada a câmara municipal, a repartição de finanças e o posto da guarda, sem nunca ter perdido a traça inicial. O seu recheio, oferta dos vilaflorenses ao longo dos anos, é hoje património do povo local, para que se mantenha vivo o seu "ontem", e as gerações vindouras saibam que Vila Flor tem um passado que é necessário preservar.





O Santuário de Nossa Senhora da Assunção em Vilas Boas, Vila Flor. Este é o maior santuário mariano do Nordeste Trasmontano.
O santuário ergue-se a mais de 760 metros de altitude podendo ver-se desde o Marão, Bornes, Mogadouro, etc.
APARIÇÃO: O 1º GRANDE MOMENTO
O primeiro grande momento na edificação do Santuário é sem dúvida a aparição de Nossa Senhora à menina Maria de Vilas Boas. O dia 4 de Setembro de 1673, bem como 7 e 8 do mesmo mês e ano, são datas que traçam o rumo deste famoso lugar dedicado a Virgem Santa Maria. Antes das aparições à menina Maria, o Santuário estava reduzido a uma pequena capela, abandonada, onde no Verão os gados se recolhiam.


Tal como noutros lugares de devoção mariana, também neste lugar, uma menina foi a feliz ligação entre a mãe divina e os homens que se tinham esquecido da sua casa lá bem no cimo da montanha sagrada. Nossa Senhora por três vezes como atrás foi referido, em lugares distintos, fonte do Ribeiral, eira Monteira e Lugar do Cruzeirinho, apareceu à mensageira Maria, dando-lhe a seguinte missão: vai e diz aos habitantes de Vilas Boas que estou descontente com a sua vivência na fé e o estado a que deixaram chegar a minha casa. Eles que façam jejum e tratem da minha casa. A partir das aparições, o templo foi reerguido, a fé aumentou e os milagres multiplicaram-se, o Santuário passou a ser local de romagem e de grande devoção mariana. Bem se pode dizer que a aparição foi o primeiro grande momento deste belo lugar que se há-de transformar no mais importante Santuário Mariano da Província Transmontana.

Gastronomia
INGREDIENTES
200 g. cebola
Água
Sal
200 g de presunto
200 g galinha
400 g de vitela
200 g salpicão
300 g aspargos
2 gemas
Pão em fatias
azeite

MODO DE PREPARO
  1. Começa-se por alourar 200g de cebola em 2 dl de azeite.
  2. Rega-se com a quantidade de água necessária para embeber o pão (400g) e tempera-se com sal.
  3. A esta calda juntam-se 200g de presunto, 1/5 kg de galinha e 400 g de vitela, tudo em pedaços.
  4. Deixa-se cozer sem pressas, até as carnes ficarem tenras, o que pode levar de 60 a 90 minutos.
  5. A meio do tempo, junta-se 200g de salpicão às rodelas.
  6.  Quando o belo caldinho estiver apurado, juntam-se as pontas de 300g de espargos bravos e deixam-se amaciar.
  7. Entretanto desfazem-se 2 gemas num pouco do caldo e juntam-se à restante, apenas a fervilhar, para as gemas não talharem.
  8. O pão corta-se em fatias que se dispões numa terrina que possa ir ao forno e à mesa;
  9. deita-se por cima uma parte do caldo e das carnes, mais uma camada de pão, e assim sucessivamente, até se esgotarem os ingredientes, e tendo em atenção que a última camada deve ser de pão.
  10. Deve ficar tudo bem embebido no caldo.
  11.  Rega-se o conjunto com 3 colheres de sopa de azeite a ferver e leva-se ao forno até alourar a superfície

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