quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

FREGUESIA DE TABUA



REGIÃO               centro
SUB  REGIÃO   pinheiro interior       
DISTRITO         coimbra
CIDADE            tabua
Freguesia  Tabua





O topónimo Tábua tem significado arqueológico: o de uma ponte de tábuas sobre qualquer ribeiro ou curso de agua restrito, capaz de ser vedável por uma construção rudimentar dessa espécie, antigamente, alias, bem abundante, o que sem recorrer outras considerações fáceis de propor, se mostra claramente na voga nortenha deste topónimo.
   O étimo esta na Lat. Tabula, mas não pode afirmar-se que Tábua provém, directamente, da aplicação do termo latino, isto é, do tempo em que o latim, embora decadente, ainda se falava: o mais natural dada a predita abundância do topónimo (aplicado a lugares e locais, ou sítios, sem qualquer habitação, mas à beira de cursos de água reduzidos ou pouco largos), é que tivesse existido nos séculos anteriores à Monarquia um termo, já em português, “tábua”, com significado, e que dele proviesse este topónimo.
 Os documentos do Séc. XII, de facto alatinam Tábua perfeitamente: “cautum Qui est inter tabulum es Midonis” (Rent. Chac., nº.216), o que mostra no escriba, se não o conhecimento de étimo (devia aliás tê-lo) por certo o pendor natural para ele, na tradução.

Não pode restar incerteza sobre o facto de todo o território de actual concelho de Tábua Ter sido um domínio da “civitas” senense ou, depois do fortíssimo castelo de Seia de modo que assim, se compreende que apareçam depois, as suas primitivas paróquias incluídas.
 Administrativamente, na “terra” ou julgado medieval de Seia, até no foral deste “civitas”, em 1136, por D. Afonso Henriques, se revela a extensão, apesar de se não dizerem aí os limites.
 Tudo indica que, depois de libertada, cerca de 1057 (pelo rei Fernando I “O Magno”, de Leão, do domínio arábico, com Seia, toda esta zona do actual concelho de Tábua foi povoada com a cabeça da “terra”, lodo após a reconquista, por certo pelo conde Sismando.
 Este, de facto, recebera, para isso, o castelo de Seia, com o seu “dominium”, ou toda a “terra”, que ele encabeçava, e além disto, foi por aqui proprietário de haveres, entre os quais casa de Seia, as quais ele, depois, dava a uma Igreja de sua fundação, por sua vez, sendo já Seia um concelho com alcaide e juiz, o foral de 1136, chamado nos documentos da época “fora de sena”, estendeu-se, como se vê das Inquirições de D. Afonso III, a todo o actual concelho de Tábua.
 Sobre Tábua, diz-se nomeadamente nas Inquirições de 1258, em vulgar; Paio Peres. Prelado de Santa Maria de Tábua, jurado e interrogado acerca do padroado da igreja de Tábua, disse que os cavaleiros, fidalgos possuidores das herdades de Tábua são os padroeiros.
  Interregado a respeito de quem é a “herdade” de Tábua, disse que os filhos de Lourenço Fernandes “de Cunha” e daquelas que foram da avoenga de D. Fernão Pais e de D. Maria Usbertes, essa “herdade”, disse que, segundo ouviu, “a senhora infante Teresa lha havia dado pelo serviço que lhe fizeram”.

Gastronomia
Bacalhau a Fonseca
Ingredientes
1 cebola grande
2 dentes de alho
Bacalhau desfiado
1 cenoura
Purê de batata
Cogumelos laminados
1 embalagem de natas
Pão ralado ou queijo para gratinar

Modo de Preparo
1. Cozer o bacalhau depois de demolhado
2. Refogar a cebola e o alho em um pouco de azeite ou manteiga
3. Juntar os cogumelos
4. Preparar o pure de batata
5. Quando a cebola começar a aloirar, juntar o bacalhau já cozido
6. Deixar refogar mais um pouco até apurar
7. Quando terminar o refogado juntar o pure de batata, deitando também a cenoura ralada
8. Depois de tudo misturado deitar em um recipiente para ir ao forno
9. Por cima deita-se as natas e o pão ralado ou queijo para gratinar
10.         Deixar o tempo necessário para cozer as natas.








 

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