segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

FREGUESIA DE IGREIJINHA



REGIÃO               alentejo
SUB  REGIÃO       Alentejo central             
DISTRITO             evora
CIDADE                 aRRAIOLOS
FREGUESIA               Igreijinha






População - 769
Área -84,63 Km2
Orago - Nossa Senhora da Consolação
Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Publicada no Diário da República, III Série de 08/02/1999










Armas
Escudo de azul, com torre sineira de prata, lavrada de negro, aberta do campo, com sino e grimpa de ouro, entre dois ramos de ouro, o da dextra de sobreiro e o da sinistra de oliveira; campanha de burelas ondadas de prata e azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas :  







A população da freguesia de Igrejinha, tal como acontece com as populações de outras freguesias do Concelho de Arraiolos, também recorre à sede de concelho para usufruir de serviços estatais bem como de serviços médicos.











Enquanto actividades económicas necessárias, foram ainda consideradas actividades ligadas à indústria.
O chamado Castelo do Mau Vizinho, também conhecido como Castelo de Pontega, localiza-se na freguesia da Igrejinha, concelho de Arraiolos, no Distrito de Évora. O local situa-se numa herdade, portanto em terrenos privados, a cerca de 4 km de Igrejinha na direcção da Azaruja.
 Trata-se de sítio arqueológico vizinho à ribeira de Pontega, tributária do rio Divor, que remonta à época da Invasão romana da Península Ibérica. Destaca-se uma fortificação supostamente romana, que remonta ao século I a.C. (ou mesmo anterior), com planta no formato quadrangular, em blocos ciclópicos de silharia de granito, dispostos em duas fileiras paralelas, constituindo paramentos duplos.





A construção ergue-se sobre uma considerável plataforma artificial de aterro, com vestígios de acesso pelo lado Leste. Na área envolvente foram identificados, em abundância, materiais de construção romanos, como telhas, tijolos e silhares graníticos.
Monumento singular na região, encontra-se em estudo por diversos pesquisadores. Do mesmo modo, estuda-se a classificação da sua proteção por parte do poder público português.




Herdade da Calada

O vinho e o azeite no coração do Alentejo
De linhagem nobre, foi fundada em 1854 pelos descendentes do Duque de Lencastre. Depois de passar pelas mãos de um casal de barões (que a comprou a Henrique Granadeiro), a Herdade está agora ao cuidado dos empresários franceses Maria e Jean-Claude Penauille. O investimento vai para a internacionalização e qualidade.
A dez quilómetros de Évora e a 120 do leste de Lisboa, na freguesia de Igrejinha pertencente ao concelho de Arraiolos, abrem-se as portas da Herdade da Calada. Este universo conta com duas empresas (a BCH e a DEGEBE) e funciona na vertente vinícola desde 2000, contando com uma produção anual de 120 mil garrafas de vinho branco, tinto e licoroso. Tem presença também no mercado internacional, com exportações para países como o Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Holanda, Suíça e Canadá.
Em 2007, as exportações representaram cerca de 40 por cento das vendas e a próxima aposta é nos mercados americanos, bem como no Brasil e na Ásia. Caladessa Tinto, Vale da Calada Branco e Tinto Baron de B. são os vinhos que, para já, seguem caminho para fora do país. O director geral da Herdade, Luís Galo, explica que as referências “têm, na sua maioria, menos de 10 mil garrafas, exclusividade que agrada a estes países, que também têm capacidade para pagar a qualidade”. Hoje, são 30 hectares de vinha e 110 de olival (porque o azeite também é uma aposta), ambos pedras de toque no presente e futuro da produção da herdade.

Em 2006 foram investidos 127 mil euros em 7,5 hectares de nova vinha. Com o objectivo de melhorar o aproveitamento e gestão da insolação e do sombreamento, o sistema de condução é mais elevado, com a zona de bifurcação dos ramos a 80 centímetros do solo. No ano seguinte foram adquiridas novas cubas de fermentação de pequena capacidade, destinadas aos lotes de categoria superior. Contrariando modas ou tendências, os vinhos da Herdade da Calada surgem apenas das variedades regionais portuguesas, ao mesmo tempo que as tentam projectar para o panorama internacional.
As castas Aragonês, Trincadeira, Alfrocheiro, Touriga Nacional e Alicante Bouschet constituem os tintos, enquanto que os brancos são elaborados a partir da variedades Verdelho, e Antão Vaz. As castas Syrah ou Cabernet Sauvignon também são utilizadas, embora em pequenas quantidades. Por hectare produzem-se quatro a seis toneladas, o que demonstra a preocupação pela qualidade. O tratamento das uvas é feito usando a gravidade e há um circuito de frio que acompanha toda a produção, incluindo uma sala climatizada para o estágio dos vinhos; estes métodos incluem a não utilização de bombas, para melhor se preservar a qualidade do vinho. O “Block 3” de 2005, um dos vinhos produzidos na Herdade, recebeu o Prémio Escolha da Imprensa 2006.

Azeite: a aposta mais recente
O empenho vai também para a produção de azeite, iniciada em 2006. O projecto inclui um crescimento sustentado ao longo dos próximos três anos e a participação de 50 a 60 por cento da fatia total dos negócios da empresa. O azeite (virgem extra) é prensado a frio, uma única vez, e extraído das variedades de azeitonas Galega, Picual e Cobrançosa. Já presente no mercado, tem uma taxa de acidez inferior a 0,50. As azeitonas eram, antes da decisão se de apostar no azeite, vendidas a lagares nacionais e espanhóis. Agora, apenas as melhores (colhidas na fase de início de maturação) são reservadas para a produção da Herdade; o resto ainda é vendido.
Para 2008, e tendo em conta os bons resultados até aqui, a empresa planeia um “Herdade da Calada Extra Virgem – Premium”. Também aqui se nota o pendente internacionalista da Herdade da Calada: pretende-se que o azeite marque presença em mercados pouco comuns para este produto, como o norte da Europa, os Estados Unidos da América e o Japão. A filosofia é, tal como nos vinhos, apostar na diferença e na qualidade.
Gastronomia

VITELA AO FORNO
Ingredientes:
  • 6 dentes de alho
  • 1 kg de carne de vitela para assar
  • margarina
  • sal grosso e pimenta (moída na altura)
  • ervas de provença
Modo de Preparo:
1.  Esmague 6 dentes de alhos e esfregue com eles 1 kg de carne de vitela para assar.
2.  Num tacho aloure a carne com margarina, até ficar douradinha de todos os lados, tempere com sal grosso e pimenta moída na altura.
3.  Retire do tacho e coloque sobre um quadrado de folha de alumínio.
4.  Polvilhe com ervas da provença e embrulhe bem.
5.   Asse em forno quente cerca de 1 hora.
6.   Acompanhe com batatinhas e cebolinhas novas, salteadas e polvilhadas com ervas da provença.




No que é respeitante aos serviços de proximidade, verifica-se a necessidade de reforço de serviços tais como apoio domiciliário, apoio a idosos e serviços de lavandaria e engomadoria. Por outro lado, verifica-se a necessidade de implementação de serviços vários tais como jardinagem, e serviços prestados por creche e lar de idosos.

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