terça-feira, 12 de julho de 2011

ABERTARDA

Abetarda
Otis tarda

Uma das espécies mais emblemáticas do Alentejo, a abetarda é a mais pesada das aves europeias, mas
também uma das mais difíceis de observar
Identificação
Muito grande. Os machos chegam a pesar 16 kg, as fêmeas são um pouco mais pequenas, sendo a
diferença visível quando estão perto dos machos. A plumagem é castanha e o pescoço esbranquiçado.
Devido ao seu comportamento muito arisco, as abetardas raramente se deixam ver a pequena distância,
pelo que estes aspectos nem sempre são fáceis de observar.

Abundância e calendário
Pouco comum e com uma distribuição muito localizada, a abetarda muito difícil de encontrar fora dos seus
locais habituais de ocorrência.
 A espécie conta hoje em Portugal com uma população de cerca de 1000  indivíduos (metade dos quais se encontram nas planícies de Castro Verde). Frequenta sobretudo grandes  extensões abertas e dificilmente tolera aproximações de pessoas a menos de um quilómetro. Embora a  espécie seja sobretudo residente, é habitual haver alguma dispersão de indivíduos nos meses de Verão,
havendo então observações esporádicas de abetardas noutras regiões do país


Onde observar
É nas planícies alentejanas que é mais fácil observar esta espécie. No Inverno se formam-se
bandos que podem reunir muitas dezenas de indivíduos.

Beira interior – a abetarda é rara para norte do Tejo, sendo a campina de Idanha o melhor
local da região para observar esta espécie.



Lisboa e Vale do Tejo – rara e irregular, não nidifica nesta zona; por vezes observa-se no
estuário do Tejo (em especial na Ponta da Erva) durante os meses de Verão.

Alentejo – a região de Castro Verde reúne a maior concentração de abetardas do país e é
o melhor local do território nacional para observar esta espécie; outros locais favoráveis
para ver abetardas situam-se nas zonas de Cuba, Mourão, Elvas, Évora e Alter do Chão.

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