segunda-feira, 11 de abril de 2011

FREGUESIA DE ZIBREIRA

REGIÃO               CENTROO
SUB  REGIÃO   MÉDIO TEJO
DISTRITO         SANTAREM
CIDADE            TORRES NOVAS
Freguesia  Zibreira

Escudo de vermelho, uma asna virada, ondada de prata, carregada de duas coticas de azul e em chefe um besante de prata carregado de duas burelas de azul. Coroa mural de três torres de prata. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: " ZIBREIRA ".
Símbologia
A asna virada e ondada - Representa o rio Almonda, que atravessa a freguesia.

O besante de prata carregado de duas coticas de azul - Representa a Fonte de São Sebastião, de tradições lendárias na freguesia e arredores.
Zibreira e Perais aparecem no numeramento de 1527 como uma vintena de cerca 200 habitantes, população apreciável para a época. Algo se deve ter passado para que, em 1758, a freguesia tivesse apenas os mesmos 200 habitantes. São as próprias Memórias Paroquiais, redigidas nesse ano, que referem a extrema pobreza dos habitantes: o pároco informa que a maioria das casas estavam arruinadas, lamentando-se viver numa terra antiga arruinada pelos anos.
Apesar do quadro descrito, é assinalada uma boa produção de azeite e a existência de lagares e azenhas junto ao rio, cujas águas causavam doenças a quem as bebia, particularmente junto à nascente.
E é exatamente na nascente do rio, no sítio do Moinho da Fonte, que está a Gruta do Almonda, o mais assinalável monumento natural do concelho, onde têm sido descobertos vestígios pré-históricos que remontam ao paleolítico.Os tempos modernos trouxeram, entretanto, algum progresso aos zibreirenses, em resultado do estabelecimento da grande indústria na sua freguesia.

Talvez instituída antes de 1758, Zibreira está situada numa elevada planície sobranceira ao rio Almonda, nome do rio que nasce na Freguesia.
É uma Freguesia do Concelho de Torres Novas, que tem como proximidade a Serra D'Aire e o Arrife.
Nele se escondem uma das maiores cavidades do País, as grutas do Almonda.
Um outro elemento de paisagem dominante, é o olival e figueiral, quer associados ou não.
O Topónimo de Zibreira, tem duas versões, ou de mata de Zimbros - árvores da família da pináceas, de cujos frutos se extrai a genebra, licor feito de aguardente e de bagas de zimbro, ou de Zebreira - local de abundância de zebras ou gamos, mas a opinião mais credível, segundo os entendidos nesta matéria, será a primeira.


Entre histórias, lendas e fatos, destaca-se a Lenda da Fonte de S. Sebastião, na Zibreira há (...tradição e vestígios irrefragáveis de ter sido achada a imagem do Santo, que na Igreja se venera, no cimo de um rochedo, distante do Lugar para a parte norte, na direcção do Porto Carneiro, na raiz do monte onde foi achada a imagem, nasce uma fonte de pouca água, que bebida nas maiores enfermidades, era eficaz remédio...)







As espécies florísticas contam com exemplares tão diversos como as orquídeas (25 espécies diferentes) os narcisos ou os agradáveis "cheirinhos" - o rosmaninho, o tomilho e o com exemplares tão diversos como as orquídeas (25 espécies como as orquídeas (25 espécies os narcisos ou os agradáveis "cheirinhos" - o rosmaninho, o tomilho e o alecrim que perfumam a Serra. Como espécie curiosa temos a erva-pinheirinha, uma planta "carnívora" que "digere" os insectos que dela se aproximam.
Começando na nascente do rio Almonda, sugerimos aos mais aventureiros a visita a uma das maiores cavernas do país, esta que não dispensa de um guia especializado.
Quem preferir o contacto com a natureza, poderá fazer um percurso pedestre pelo Arrife e desfrutar do intenso cheiro das ervas aromáticas, ou um passeio de bicicleta pela margem do Almonda a observar os moinhos e as azenhas ao longo do rio ou até visitar aquela que em tempos foi considerada a maior Oliveira do Distrito de Santarém, a Oliveira das Conchadas.




Pela sua proximidade, a Serra D`Aire é um elemento de paisagem no qual esta Freguesia está integrada. Almonda, lugar desta Freguesia que tem o mesmo nome do rio, está mesmo localizada no sopé do Arrife da Serra D'Aire.
O Maciço Calcário Estremenho é o mais importante conjunto calcário português e está incluído no parque natural da Serra D'Aire e Candeeiros.


Com um clima suave, de transição entre as condições mediterrânicas e atlânticas, reúne um conjunto de aspectos cársicos, ímpar em Portugal e de grande significado, como por exemplo a Gruta do Almonda, uma das maiores cavidades do país.


 Esta têm uma das suas entradas, no Arrife da Serra D'Aire, no extremo desta Freguesia com a Freguesia do Pedrogão.







As espécies florísticas contam com exemplares tão diversos como as orquídeas (25 espécies diferentes) os narcisos ou os agradáveis "cheirinhos" - o rosmaninho, o tomilho e o com exemplares tão diversos como as orquídeas (25 espécies como as orquídeas (25 espécies os narcisos ou os agradáveis "cheirinhos" - o rosmaninho, o tomilho e o alecrim que perfumam a Serra.







Como espécie curiosa temos a erva-pinheirinha, uma planta "carnívora" que "digere" os insectos que dela se aproximam.


















Os extensos matagais que povoam as manchas de vegetação albergam exemplares quase únicos em todo o planeta - é o caso dos carvalhais de carvalho-cerquinho.

Das 204 espécies faunísticas inventariadas, há a destacar os morcegos (animal que ilustra o logotipo do parque), que escolhem o ambiente propício das grutas para se reproduzirem e hibernarem.



As cavidades rochosas bem como as lapas e os algares proporcionam a variadas espécies as condições ideais para se abrigarem e reproduzirem.

Uma dessas espécies é a gralha-de-bico-vermelho, um "ex-libris" da região, que infelizmente conta com um decréscimo de indivíduos, o que poderá estar associado a causas humanas, como a perturbação dos habitats.

GRUTA DA NASCENTE DO RIO ALMONDA











 
A gruta da nascente do Almonda integra um vasto conjunto de galerias subterrâneas, uma fósseis e outras ainda em actividade.
Os vestígios arqueológicos foram encontrados em dois locais diferentes da gruta: na Entrada 1, junto da nascente do rio, na freguesia da Zibreira, foram encontrados materiais cuja cronologia se estende do Paleolítico Médio e Superior à época romana; na Entrada 2, sita na freguesia de Pedrógão, foi detectada uma jazida do Paleolítico Inferior, com abundantes restos faunísticos.

OLIVEIRA DAS CONCHADAS

A oliveira das Conchadas foi em tempos considerada a maior oliveira do distrito de Santarém.










Igreja Matriz de dedicada a S. Sebastião.
Foi edificada no séc. XVII e é notável pelos azulejos setecentistas. Apesar dos restauros que sofreu, manteve as características de origem.



Gastronomia
Fataça na Telha
Ingredientes:
  • 2 fataças redondas ;
  • fatias de toucinho de salga ;
  • 1 cebola grande ;
  • 2 dl de azeite ;
  • 1 colher de chá de colorau ;
  • 3 dentes de alho ;
  • 1 folha de louro ;
  • vinagre q.b. ;
  • piripiri q.b. ;
  • salsa ;
  • 3 batatas médias
Modo de Preparo:
1.  Golpeia-se o peixe e nos cortes introduzem-se as fatias de toucinho.
2.  Salpica-se com sal.
3.  À parte, numa tigela, pica-se a cebola e juntam-se os restantes ingredientes (excepto as batatas).
4.   Forra-se o fundo da telha com fatias de toucinho e coloca-se o peixe dentro.
5.  Decora-se com as batatas cortadas em cubos pequenos e com o molho.
6.  Vai ao forno bem quente até corar.
7. Serve-se bem quente.






















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