sexta-feira, 8 de abril de 2011

FREGUESIA DE TERROSO

REGIÃO               NORTE
SUB  REGIÃO   GRANDE PORTO
DISTRITO         PORTO
CIDADE            PÓVOA DO VARZIM
Freguesia 

 Terroso
Brasão: escudo de ouro, com um tear de vermelho com seu tapete de azul, prata e vermelho; em chefe, fonte heráldica; em campanha, pano de muralha ameado, de negro, lavrado de prata, firmado nos bordos do escudo. Coroa mural de prata de tres torres. Listel branco, com a legenda a negro: «TERROSO».


Bandeira: azul. Cordão e borlas de ouro e azul. Haste e lança de ouro.






Selo: nos termos da Lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Terroso - Póvoa de Varzim».



Este povoado fortificado proto-histórico, situa-se numa elevação com cerca de 153 metros de altitude, onde se regista um longo período de ocupação (800/700 a. C. - séc. III d. C.) e que forneceu já importantes elementos de estudo para a história dos povos castrejos e da implantação romana.
Pensa-se que a construção e ocupação da cividade se deu por volta de 500 a. C. / séc. I d. C. Apresenta vestígios de mais de 80 casas de planta circular e mais de 15 rectangulares. A organização urbana deste povoado aproxima-o ao esquema dos grandes povoados castrejos proto-urbanos da fase mais recente da Idade do Ferro do Norte de Portugal, do tipo da Citânia de Sanfins ou da Cividade de Âncora, caracterizado pela existência de um plano ordenador.

O povoado fortificado mostra uma organização defensiva constituída por três linhas de muralhas. A plataforma central da Cividade era circundada por um forte sistema defensivo constituído por dois muros paralelos construídos com grandes blocos e pedras de tamanho médio sem argamassa, com as faces exteriores de aparelho regularizado e o intervalo entre ambos preenchido com saibro.

A 5 Km da Póvoa de Varzim estende-se desde a encosta do monte da cividade até à planície de S. Lourenço, a caminho de Navais.

 A mais antiga referência a esta freguesia consta num documento de 953 "... subtus montis Terroso". O seu topónimo deve provir do latim terrosu, significando "cheio de terra" ou "com terra misturada" e referindo-se ao monte amuralhado ou à "cividade".
Deste mesmo monte nasciam as límpidas águas que, através do aqueduto erigido no séc. XVII, eram levadas para o convento de Santa Clara (aqueduto este, composto por 999 arcos).
    Até à reforma liberal, pertenceu ao concelho de Barcelos e, nessa altura, passou para o da Póvoa de Varzim.
O povoado fortificado mostra uma organização defensiva constituída por três linhas de muralhas. A plataforma central da Cividade era circundada por um forte sistema defensivo constituído por dois muros paralelos construídos
com grandes blocos e pedras de tamanho médio sem argamassa, com as faces exteriores de aparelho regularizado e o intervalo entre ambos preenchido com saibro.
As outras duas linhas defensivas são reconhecíveis por desníveis e afloramentos de muros. Na plataforma central, o ordenamento urbano mostra um arruamento lajeado pelo centro do povoado, parecendo cruzar-se com outro formando quatro grandes unidades.
Cada um destes quadrantes está dividido em núcleos familiares constituídos por várias construções em torno de um pátio, quase sempre lajeado.
A sua descoberta e escavação deu-se nos inícios do século XX pela mão de Rocha Peixoto e desde 1980, vêm-se realizando trabalhos arqueológicos tendentes à sua escavação, estudo e valorização.

Numa intervenção efectuada em 1906 / 1907 foram identificadas estruturas sepulcrais as quais constituem um documento muito raro no contexto dos povoados fortificados da Idade do Ferro do Norte de Portugal.



No Museu Municipal existe um "Núcleo de Arqueologia" onde está em exposição o espólio mais significativo desta estação arqueológica


Enquadramento Rural. Localiza-se numa elevação com c. de 161 m de altitude máxima, sobranceira à extensa várzea que se prolonga até ao mar.
O povoado fortificado mostra uma organização defensiva constituída por três linhas de muralhas. A plataforma central da Cividade era circundada por um forte sistema defensivo constituído por dois muros paralelos construídos com grandes blocos e pedras de tamanho médio sem argamassa, com as faces exteriores de aparelho regularizado e o intervalo entre ambos preenchido com saibro.
As outras duas linhas defensivas são reconhecíveis por desníveis e afloramentos de muros. Na plataforma central, o ordenamento urbano mostra um arruamento lajeado axial, no sentido E - O pelo centro do povoado, parecendo cruzar-se com outro no sentido N - S, formando quatro grandes unidades. Cada um destes quadrantes está dividido em núcleos familiares constituídos por várias construções em torno de um pátio quase sempre lajeado.





Mamoa de Sejães






Capela do Divino Salvador



















Cruzeiro
















Igreja Santa Maria das Candeias



Gastronomia
Filet de Peixe

Ingredientes

1 Kg de filetes de pescada, garoupa ou cherne
2 colheres de sopa de manteiga
1 cebola média
0,5 L de vinho branco
1 folha de louro
Sumo e casca de limão, sumo de laranja, rodelas de beterraba, alcaparras, sal e pimenta q.b.
1 Kg de batatas novas
Azeite q.b.

Modo de Preparo
1. Tempere os filetes com sal, pimenta e um pouco de sumo de limão e deixe assim durante meia hora.
2. À parte, faça um refogado com 1 colher de manteiga e a cebola picada.
3. Deixe alourar e adicione o vinho branco, a folha de louro, casca de limão ralada, um pouco de sumo de laranja, pimenta mais 1 colher de manteiga.

4. Deixe ferver durante 10 minutos e depois introduza os filetes e deixe-os cozinhar, sem ferver, cerca de 20 a 30 minutos.

5. Se necessário, 5 minutos antes de servir enfrosse o molho com 1 colher de chá de maisena.
6. Sirva os filetes acompanhados de batatas louras, rodelas de beterraba e 1 alcaparra sobre cada um.



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