quarta-feira, 6 de abril de 2011

FREGUESIA DE QUEIJAS

REGIÃO               lisboa
SUB  REGIÃO   grande lisboa
DISTRITO         lisboa
CIDADE            oeiras
Freguesia  Queijas

Escudo prata, duas armações de moinho de negro, coroadas do mesmo e vestidas de azul; em chefe, livro aberto de prata, encadernado de vermelho e realçado de ouro; em ponta, cômoro de negro carregado de um coração de vermelho, coroado do mesmo e nimbado de ouro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro: "Queijas–Oeiras”.
SIMBOLOGIA: CORAÇÃO VERMELHO : Representa o Santuário de Nossa Senhora da Rocha (O coração de Maria).
MOINHOS: Representam a variedade de moinhos existentes, alguns recuperados, e que simbolizam a actividade principal exercida na terra aquando da sua criação.
LIVRO ABERTO: Representa a permanência em Linda-a-Pastora do escritor Cesário Verde onde permanece a casa que foi do escritor.

Bandeira para hastear em edifícios (2x3) Esquartelada de azul e amarelo. Cordão e borlas de ouro e azul.



QUEIJAS, outrora conhecida por QUEJAS, nome aparentemente único na toponímia portuguesa, diz-se que relacionado com povos pré-romanos, não tem, tanto quanto se saiba, elementos reconhecidos que nos indiquem qual a verdadeira razão do seu nome, nem desde quando a sua existência.
Sabe-se, isso sim, que em 1865 Queijas contava com 35 fogos e 148 habitantes e que esta população se dedicava essencialmente à lavoura e à pastorícia. Estes registos relatam as excelentes condições naturais relativas à qualidade dos solos de produção agrícola. Isso poderá justificar a importância histórica que Queijas teve, na produção rural e na pastorícia, que segundo os mesmos registos, forneciam grande parte da área da actual Lisboa.
Parecendo não ter qualquer ligação, o topónimo Queijas pode muito bem vir da possível existência de queijarias na povoação. Certo é que no levantamento de 1865 não consta existir esta profissão como relevante mas apenas a de lavradores e seus trabalhadores e a de um pastor.
Sabe-se, no entanto que nos meados de Sec. XX existiam alguns rebanhos e que as redondezas eram abastecidas por leite de Queijas.
LINDA-A-PASTORA, fazendo parte da freguesia é, por certo, bem mais antiga . Segundo a obra do Padre Figueira, já em 1639 a Capela de S. João Baptista necessitava de obras, o que leva a concluir que se tais obras eram urgentes serem feitas, por certo a sua existência seria bastante anterior.
Hoje em dia é composta pelas povoações de Queijas e Linda-a-Pastora e tem independência administrativa desde 1993.


Patrimônio
Igreja Paroquial (S. Miguel de Queijas)

Igreja Paroquial com belas pinturas de Vítor Leges e vitrais de Eduardo Nery
Casa D. Miguel ou Vila Cacilda
É uma construção do século XVIII, utilizada como casa de veraneio pelo rei D. Miguel, e na qual sobressaem os magníficos azulejos azuis e brancos da fachada.

Casa Cesário Verde

Cesário Verde, viveu a sua infância aqui. E aqui se refugiou para escrever as suas grandes obras.




Rotunda de S. Miguel fonte escultórica
e cibernética de São Miguel Arcanjo

A rotunda que marca a entrada “principal” da Vila. Uma homenagem ao orago da Vila.
Ponto de confluência entre a Auto estrada A5, a Estrada Militar, Rua das Várzeas e a Avenida Tomás Ribeiro
(Linda-a-Pastora)


Santuário Nossa Sra. Da Conceição da Rocha

No dia 31 de Maio de 1822 foi encontrada numa gruta, nas margens do rio Jamor, perto do Casal da Rocha, uma imagem da Santíssima Virgem com o nome de Conceição
Todos os anos, em Maio, realiza-se uma romaria em honra de Nª Sr.ª da Conceição da Rocha. O santuário pertence à Irmandade de Nossa Senhora da Conceição da Rocha

Monumento á Madre Maria Clara

Uma das fundadoras, em meados do século XIX, da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, situada em Linda-a-Pastora. Nascida na Amadora a 15 de Junho de 1843, recebe o hábito de Capuchinha, em 1869, tomando o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus. Depois de uma vida inteiramente dedicada a fazer o Bem onde houvesse Bem a fazer, faleceu a 1 de Dezembro de 1899. A Obra social da Madre Maria Clara perdura até hoje

Igreja S. Jão Baptista

Desconhece-se a data de construção da capela, embora o edifício mantenha alguns pormenores arquitectónicos muito antigos, como o lajedo da entrada.
O templo, de linhas simples e arquitectura do século XVIII (?), tem na fachada um frontão triangular e uma torre sineira.
No interior, destacam-se os lambris de azulejos policromos, o pequeno coro e o altar dedicado a S. João Baptista.
Nos últimos anos foram construídos alguns anexos contíguos à capela que descaracterizaram o edifício inicial.
CLASSIFICAÇÃO: Imóvel de valor concelhio, de acordo com o Edital nº 184/2004 (2ª série), publicado no Diário da República, Nº 67, II Série, 19 de Março de 2004.


Ponte Romana

Situada no jardim do Santuário de Nossa Senhora da Rocha, sobre a Ribeira do Jamor, esta ponte marca simbolicamente a delimitação territorial entre a freguesia de Queijas e Carnaxide. É hoje em dia um importante eixo de passagem entre as 2 freguesias.

Fonte 1º Dezembro

Situada no largo do mesmo nome, a meio da Rua Quinta do Bonfim





Fonte Linda a Pastora

Situada na Rua Manuel Pereira de Azevedo, junto à Igreja de S. João Batista

Busto Thomaz Ribeiro


Situado ao lado da Igreja de Nossa Senhora da Ropcha e da casa paroquial
            Thomaz Ribeiro “ foi um dos maiores incentivadores do culto de Nossa Senhora da Rocha, tendo estimulado a construção do santuário e de outras obras de benefício para a população”

Moinho Anacom

Situado no enfiamento da Rua Angra do Heroísmo, na zona da Anacom. Recuperado por esta entidade

Moinho Camilo Castelo Branco

Situado na Rua Camilo Castelo Branco, junto ao Colégio Alfabeta. Recuperado pelos proprietários

Moinho Quinta S. Miguel

Situado na Rua Camilo Castelo Branco. Recuperado pelos proprietários e com aproveitamento anexo

Moinho Bocage

Assim chamado por se encontrar situado na Rua António Maria du Bocage. Recuperado parcialmente pelos seus proprietários

Moinho Bairro Bombeiros

Situados (2) no morro compreendido entre a Rua João de Lemos e a Rua Gomes Eanes de Azurara. Encontram-se em ruínas, perto do seu desaparecimento

Moinho Madre Clara
Situado no morro anexo à estátua erigida em homenagem àquela personagem, com acesso pela Rua João Anastácio Rosa. Em adiantado estado de degradação. Está a ser objecto de estudo por parte da Junta de Freguesia para a sua recuperação

Gastronomia
Rabo de Boi Estufado
Ingredientes:

Um rabo de boi cortado em pedaços
1 cebola picada

3 dentes de alho

2 tomates maduros

2 colheres de sopa de polpa de tomate

1dl de azeite

2dl de vinho branco

3 cenouras em tiras

6 cogumelos frescos em pedaços

2dl de água
sal, pimenta e noz moscada

250gr de fusili tricolor

Modo de Preparo:
1. Colocar o rabo de boi na panela de pressão com os restantes ingredientes
 (excepto a massa),
2. deixar cozinhar um pouco, envolvendo bem, fechar a panela e levar ao lume.
3. Após levantar pressão deixar cozinhar durante 20 minutos.
4.Retirar a pressão da panela, acrescentar um pouco de água se necessário e, após retomar fervura, juntar a massa.
5. Retificar os temperos, deixar a massa acabar de cozer e servir de seguida.
















2 comentários:

  1. Ponte Romana em Queijas? hahaha mas andam doidos??? Quem passa por lá pode ver bem a placa que diz ter sido construida no século XIX.... E que eu saiba os Romanos só cá estiveram no primeiro milénio... Talvez qualquer dia achem por cá uma ponte Celta, ou talvez Vandala... Mas feitas no ANO PASSADO!!! Emendem sff...

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  2. Acho que eles não queriam escrever "ponte Romana" mas sim "Romenos".... LOLOLOLOL... Mas toda a gente sabe que os Romanos andaram por cá até 1995... Ainda no outro dia vi dois à pesca no Jamor!!! LOLOL

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