sexta-feira, 1 de abril de 2011

FREGUESIA DE MALAGUEIRA













REGIÃO               ALENTEJO
SUB  REGIÃO   ALENTEJO CENTRAL
DISTRITO         EVORA
CIDADE            EVORA
Freguesia  Malagueira

Breve Historial
Entre a idade média e o ano de 1841, Évora teve cinco freguesias urbanas: Sé, S. Pedro, S. Mamede e St.º Antão.
Num curto período do governo do Arcebispo D. Teotónio de Bragança (séc. XVI) existiu a de S. Joãozinho. Em 1840 foi extinta a de Santiago e integrada na de S. Mamede. As quatro freguesias restantes permaneceram até há pouco tempo.

1997 marcou uma mudança importante: o Projecto Lei apresentado pela CDU através do deputado eleito pelo PCP no distrito foi aprovado pela Assembleia da República, dando lugar à criação de novas freguesias e à reorganização administrativa das freguesias da Sé e S. Pedro.

Surgiram, assim, quatro novas freguesias na cidade extramuros: Malagueira, Horta das Figueiras, Bacêlo e Senhora da Saúde.
A criação das novas freguesias obedeceu a dois grandes objectivos:

Aproximar o Poder Local das populações, ter um conhecimento mais próximo das suas necessidades e resolver eficazmente os seus problemas.



 Revitalizar a vida sócio-económica e cultural das freguesias, acentuando o sentido de presença.


Até à década de 40 do séc.XX, a zona urbana de Évora limitava-se à cidade intramuros. Todo o espaço não integrado dentro das muralhas medievais era constituído por quintas, hortas, ferragiais e vinhas. Alguns topónimos permaneceram até hoje: Poço entre Vinhas, Malagueira, Picada, Fontanas, Escurinho, Quinta da Vista Alegre, entre outros. 
Muitos edifícios testemunham esta ocupação, ainda que outros tenham desaparecido, como ermida de Nossa Senhora da Glória, que se localizava junto ao Chafariz das Bravas.


 

A expansão urbanística da cidade na zona extramuros, fez-se, na sua maior parte, à margem de estudos urbanísticos, com excepção de duas zonas, uma a nascente (Zona de urbanização n.º1) e outra a poente (iniciativa privada: Quinta da Vista Alegre, quinta St.ª Catarina, Tapada do Ramalho).

             






A expansão urbanística da cidade na zona extramuros, fez-se, na sua maior parte, à margem de estudos urbanísticos, com excepção de duas zonas, uma a nascente (Zona de urbanização n.º1) e outra a poente (iniciativa privada: Quinta da Vista Alegre, quinta St.ª Catarina, Tapada do Ramalho).



Em 1975, a cidade tinha cerca de 40.000 habitantes, dos quais 2/3 habitavam fora das muralhas, distribuídos por 28 bairros "clandestinos", destes apenas 7 possuiam um estudo urbanístico, 11 não tinham água, 17 não tinham esgoto e poucos tinham arruamentos pavimentados. Os moradores organizam-se, mostram-se dispostos a colaborar, mas exigem do Município a construção dessas infra-estruturas.

Após o 25 de Abril, o Poder Local democrático rouxe um novo entendimento dos problemas de habitação, que em Évora se traduziu, entre outros aspectos, na recuperação de "clandestinos" e no desenvolvimento das cooperativas de habitação.



Em 1977, a Câmara Municipal de Évora convidou o Arq. Siza Vieira para desenvolver o plano de Pormenor da Malagueira, na zona Oeste da cidade.
Do olhar de Siza Vieira sobre o Alentejo e a cidade e o contributo popular, nasceu o projecto da Malagueira; é o resultado de um trabalho conjunto do Arq. Siza Vieira com vários técnicos e com a participação activa dos futuros moradores em numerosas reuniões e plenários.


 O seu principal mérito não assenta no valor artístico, no diálogo que estabelece com a arquitectura da cidade antiga, mas também na experiência cultural e cívica que representa

 

A Malagueira "é hoje um pedaço de cidade viva, que estabeleceu as suas ligações, as suas conexões, com as grandes quintas, com os quarteirões das casas clandestinas, com a cidade antiga. A Malagueira cresceu na dor e na luta para atingir esse momento de serenidade, tão esperado por siza, de equilíbrio entre o novo e o existente, entre o construído e o natural".BEAUDIN, laurent, "Siza", L' Architecture D' Aujourd' hui, Dez. 1991, pág. 54




Este projecto de Siza Vieira tem sido distinguido desde o seu início com um conjunto extraordinário de prémios, alguns de âmbito internacional.
Frequentemente o bairro é percorrido por grupos curiosos, na maioria dos casos estudantes de arquitectura provenientes de todo o mundo, atraídos pelo desafio que esta sua proposta representa.
Mas nesta freguesia existem também outros edifícios merecedores de destaque pelas soluções arquitectónicas que a apresentam.

        
           




Gastronomia
Chocos com Bacon e Couve
Ingredientes:
·         500 g chocos limpos
·         1 cebola
·         1 tomate
·         100 g de bacon
·         1 couve lombarda
Modo de Preparo:
1.  Faça um refogado com a cebola picadinha.
2.   Quando esta estiver dourada, junte o tomate e deixe refogar mais um pouco.
3.   Assim que o refogado apresentar uma consistência uniforme, tempere com sal e pimenta, acrescente o bacon cortado em tiras finas e por fim junte os chocos.
4.  Tape e deixe cozinhar.
5.  Coza a couve lombarda (mantendo as folhas inteiras) num tacho com água e sal.
6.  Depois de cozida, separam-se as folhas.
Conforme as proporções a servir, coloque um pouco de chocos em cada folha de couve e fecham-se, dobrando-as ou atando-as.
7.   Coloque-as novamente no tacho e deixe a refogar um pouco mais.
8.  Sirva com puré de batata regado com o molho dos chocos.




 











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