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Quase sempre, uma estranha noção do amor.
Nas suas maneiras de vestir, nos seus avisos de chegada,
quase sempre um amor maltratado, embrutecido, conflituoso,
pedra de lágrimas, animal.
Quase sempre, os homens. Calças vestidas na ausência dos sentidos,
uma eterna saudade de um colo materno utópico.
Quase sempre, no amor, o não saber como o fazer.
LUIS FELIPE CRISTOVÃO
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