terça-feira, 20 de março de 2012

FREGUESIA DE VALDREU





REGIÃO             NORTE
SUB REGIÃO      CAVADO
DISTRITO          BRAGA
CIDADE             VILA VERDE
FREGUESIA       VALDREU



HERÁLDICA
Edital n.º 1245/2011
Aos dezoito dias do mês de Dezembro de dois e dez, segundo o
disposto na alínea  q) do n.º 2 do artigo 17.º, da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5 -A/2002, a Assembleia de Freguesia de Valdreu estabeleceu, por proposta da Junta de Freguesia de Valdreu, para a Ordenação Heráldica da Freguesia, os símbolos constantes do Parecer emitido pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, com a seguinte redacção:
Brasão:
Escudo de prata, dois cachos de uvas de púrpura, folhados de
verde, dispostos em faixa, entre mundo crucífero de vermelho, em chefe e dois cômoros de verde, em campanha, movente de faixetas ondadas de prata e azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “VALDREU”.
Bandeira:
Esquartelada de verde e branco. Cordão e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.
Selo:
Nos termos da lei, com a legenda: “Junta de Freguesia de Valdreu — Vila Verde”. Parecer emitido nos termos da Lei n.º 53/91, de 7 de Agosto.6 de Dezembro

História
 Do alto de Mixões da Serra, estende-se uma vasta área de montes e serras que compreendem a freguesia de Valdreu. É nestes vales que se guardam ainda hoje várias aldeias e núcleos rurais de grande tipicidade e com vestígios sobre a vida comunitária que remontam a vários séculos atrás. 
É o caso da aldeia de Bezeguimbra, mas também dos núcleos de Mixões de Baixo e de Cima. Por aqui, a preservação das tradições tem-se assumido como a grande causa comum, pela afirmação de uma terra que se destaca pela bravura da sua Natureza e pelo património ancestral.
 Situado a vários quilómetros do alto de Mixões da Serra, o centro da freguesia gravita em torno do antigo mosteiro, onde se encontra a igreja matriz, cujas origens remontam a épocas anteriores à nacionalidade. 




Algumas peças primitivas do monumento, que surge referenciado em documentos já na entrada no século XII, evidenciam a religiosidade das gentes destas terras ainda no primeiro milénio desta era.


 Ao longo da serra, pode ainda descobrir-se a capela da Senhora da Luz.

A secular tradição bênção de animais em Santo António de Mixões da Serra remonta ao século XVII, quando – reza a história – uma grande peste vitimou uma boa parte dos animais que na altura ajudavam os agricultores nas suas lides, nomeadamente vacas e cavalos. 

Era por volta do ano 1680. Desalentada, a população da freguesia de Valdreu prometeu a Santo António a construção de um templo em sua honra, se o santo livrasse os animais da doença e dos lobos. O santo milagreiro "ouviu" as preces e, em agradecimento, o povo edificou uma pequena capela no alto do monte, que mais tarde se transformou num santuário. Desde então, todos os anos, no domingo anterior ao dia 13 de Junho - dia de Santo António -, os lavradores da região levam os seus animais ornamentados com flores e fitas a Mixões da Serra, onde assistem à missa e à bênção. 
É uma manifestação de fé, que ainda hoje perdura, por parte de um povo simples e trabalhador, como sublinha o padre António Marques, a quem compete orar e aspergir os animais com a ‘água-benta’. Com maior ou menor paciência, os animais esperaram pela bênção, para que Santo António os livre de todos os males. É um ritual que se repete, pelo menos, desde 1680 no alto de Mixões da Serra, onde as manifestações da devoção antonina se reportam ao século XV.


Referência histórica

Vestígios de fortificações castrejas confirmam a ocupação das terras de Valdreu desde há vários milhares de anos. 



Além da antiguidade de núcleos rurais que surgem pela freguesia, são várias as edificações que garantem a religiosidade das gentes desta terra desde há vários séculos. A origem do templo que dá hoje corpo à igreja matriz remonta a períodos anteriores à época medieval e ao século XII.




GRUPO FOLCLORICO DE
VALDREU
























Gastronomia
ARROZ DE NETOS
Ingredientes:
400 g de arroz
4 postas médias de bacalhau
3 colheres de sopa de azeite
2 cebolas médias 
2 dentes de alho
Espigos de couves (netos)

Preparação:

1.   Faz-se o estrugido com bastante cebola,
2.   quando estiver loura deita-se um pouco de água e deixa-se ferver um bocadinho,
3.   depois acrescenta-se o bacalhau desfeito com pele e espinhas já demolhado e o alho.
4.   Deixa-se refogar e depois acrescenta-se um pouco mais de água para ficar solto,
5.   deita-se o arroz e os espigos,
6.   prova-se para ver se necessita de sal. 
Este prato pode ser também confeccionado com o bacalhau por demolhar no entanto terá de ser muito bem lavado para retirar o excesso de sal.





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