REGIÃO CENTRO
SUB REGIÃO BAIXO VOUGA
DISTRITO AVEIRO
CIDADE AGUEDA
FREGUESIA Aguada de Baixo
Situada no extremo sul do concelho, nos limites com os concelhos de Anadia e Oliveira do Bairro, Aguada de Baixo é cortada pelo rio Cértima e dista cerca de sete quilómetros da cidade de Águeda.
A povoação chamada Aguada aparece pela primeira vez oficialmente referenciada no ano de 957, em documento de doação de D. Enderquina Pala, prima dos reis de Leão. No entanto, o dólmen da Aguadela, estações romanas (vale do Mouro e Passal) e outros vestígios avulsos descobertos na região concorrem para que se possa concluir ter sido este território povoado já desde os tempos pré-
A povoação chamada Aguada aparece pela primeira vez oficialmente referenciada no ano de 957, em documento de doação de D. Enderquina Pala, prima dos reis de Leão. No entanto, o dólmen da Aguadela, estações romanas (vale do Mouro e Passal) e outros vestígios avulsos descobertos na região concorrem para que se possa concluir ter sido este território povoado já desde os tempos pré-
históricos.
Em carta de 14 de Fevereiro de 1132, dada a D. Bernardo, bispo de Coimbra, e a seu cabido e sucessores, o rei D. Afonso Henriques, constituindo em couto as vilas de Aguada e Barrô, lega-as com seu padroado, assim ficando unidas durante seis séculos. Teve presença de relevo aquando das invasões árabes, época em que a sua sede se estabelecia junto ao rio Cértima, por ser a via fluvial, ao tempo, o meio privilegiado de deslocação, apesar da proximidade da via militar romana. Manteve-se até à implantação do Liberalismo no senhorio dos bispos de Coimbra.
Foi vila e recebeu foral privativo de D. Manuel, dado em Lisboa, a 13 de Agosto de 1514. Mantinha, com Barrô, uma companhia de ordenanças. De acordo com as informações paroquiais de 1758, o município tinha um juiz ordinário, três vereadores e um procurador. A carta de couto isentou-a de encargos certos. (Na verdade, como referia o rei D. Dinis, "coutar uma terra era escusar os seus moradores de serviço militar (hoste e fossado), dos outros serviços pessoais e tributos pessoais ou de géneros directos ou indirectos (de foro) e, finalmente, das multas aplicadas ao fisco (e de toda a pleita)".
Será decerto curioso referir que o Mos-teiro de Lorvão se queixou, no século XII, de que a mitra lhe tinha ficado com Aguada e sua igreja, aludindo assim ao direito de padroado. A vila passou, de resto, pelas mãos de diversos donatários. Sumariam-se alguns, documentalmente apurados: Igreja de S. Salvador de Esperandei — Viseu; a já referida D. Enderquina Pala (957); o Mosteiro de Lorvão (961, talvez pela segunda vez); a Coroa, por presúria (1064); D. Sesnando, da igreja de S. Miguel de Milreu — Coimbra (1064); D. Palermo, bispo de Coimbra (1113); de novo a Coroa, com D. Afonso Henriques (1128); D. Bernardo, bispo de Coimbra, e seu cabido e sucessores (1132).
Atravessada pela estrada romana, no sentido norte-sul, teve uma albergaria em Landiosa (a que alude um documento de D. Dinis e a que outro, no século XVII, também se refere), possivelmente uma mantio, mansão.
Atravessada pela estrada romana, no sentido norte-sul, teve uma albergaria em Landiosa (a que alude um documento de D. Dinis e a que outro, no século XVII, também se refere), possivelmente uma mantio, mansão.
O Pe. Francisco Dias Ladeira, na monografia "Município de Águeda", refere acerca da origem do topónimo: "O termo Aguada provém do latim aqua lata, bitemático, e significa (entre variadas e graciosas coisas) água levada, em movimento ou rio. O latim é do puro, de Roma, como no presente se diz, por causa dos documentos medievais, chamado castrense, militar e ainda medieval, e que, apesar de ser fruto de clérigos: diáconos ou presbíteros (quase sempre), é uma salgalhada que um tanto a custo se decifra. Noutra circunstância direi que há quem lhe chame o português proto-histórico, ao tal português do período em que aparece Aguada documentada e são às dezenas os documentos concelhios. Nesse primeiro, de 957, bem como no segundo, de 961, apresenta-se o primeiro elemento puro — aqua — e no de D. Afonso Henriques, da constituição do couto, em 1132, o segundo — lata —, surge também puro. Quer sobre o primeiro tema quer sobre o segundo, quer sobre a composição e tradução água, dou variadas grafias e explico que o povo (algum e bem pouco) tem certa razão em dizer Augada."
No campo geológico, merecem referência especial a pedreira da Ponte, de grês cinzento-azulado, e os barros, muito próprios e úteis para a cerâmica. Quanto ao restante solo, bastará referir que estão dentro dos limites de Aguada de Baixo os maiores e melhores nateiros do Cértima. Em 1708, a povoação estava com 140 fogos; em 1862 era composta por 140 moradias para 530 habitantes; em 1864 contava com 542 habitantes; em 1890 registava 147 fogos e 468 habitantes; em 1900, 589 residentes; em 1920, 741; os Censos 91 anotam, finalmente, 1 543 habitantes, para 202 fogos.
De entre os insignes nascidos na freguesia, justifica o destaque o célebre missionário-artista Pe. Manuel de Paiva, um dos principais fundadores da cidade brasileira de S. Paulo.
De entre os insignes nascidos na freguesia, justifica o destaque o célebre missionário-artista Pe. Manuel de Paiva, um dos principais fundadores da cidade brasileira de S. Paulo.
Broa de milho
Ingredientes
1 xícara (chá) de leite integral
½ xícara (chá) de óleo de milho
¾ xícara (chá) de açúcar
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de erva-doce
1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de fubá mimoso
2 ovos (temperatura ambiente)
½ xícara (chá) de óleo de milho
¾ xícara (chá) de açúcar
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de erva-doce
1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de fubá mimoso
2 ovos (temperatura ambiente)
Modo de preparo:
- Ferva o leite, o óleo, o sal, o açúcar e a erva-doce.
- Assim que ferver, adicione o fubá e a farinha de trigo.
- Cozinhe até soltar do fundo da panela, mexendo sempre.
- Junte os ovos um a um.
- Observe o ponto da massa, entre cada adição de ovo, pois talvez seja necessário colocar um ovo a mais ou a menos.
- A massa deve ficar brilhante, lisa e mole.
- Coloque na forma untada, fazendo bolas com as mãos enfarinhadas de fubá.
- Faça um corte em cruz nas bolinhas.
- Leve ao forno pré-aquecido a 220 º C, até dourar. Sirva imediatamente.
É Aguada de Baixo e não Aguarda de Baixo, erra de escrita
ResponderExcluirOnde se lê erra, deve-se ler erro.
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