rEGIÃO LISBOA
SUB REGIÃO península de setubal
DISTRITO setubal
CIDADE moita
Freguesia Gaio – Rosário
Brasão:
Escudo de azul, barco varino de ouro, realçado de negro, mastreado e cordoado de ouro e vestido de prata, vogando sobre campanha diminuta ondada de prata e azul de três tiras. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "GAIO-ROSÁRIO".
Bandeira:
Amarela. Cordão e borlas de ouro e azul. Haste e lança de ouro.
História
A freguesia parte de uma implantação alcandorada, com formação em anfiteatro, aberto para o rio, criando um espaço de recepção de actividades ligadas às funções ribeirinhas, de passagem de mercadorias, para um crescimento no sentido do interior do território, apoiado nos caminhos e estradas que lhe servem de ligação regional.Na freguesia do Gaio-Rosário foi descoberto um povoado pré-histórico do Neolítico Antigo, com uma cronologia de seis mil anos. Depois desta época só no início do século XVI, com a notícia da existência de uma povoação de 10 moradores designada por Quinta de Martim Afonso, voltamos a ter informações sobre a freguesia.O núcleo populacional, no entanto, só no século XX viria a ter expressão significativa.
As principais atividades económicas das populações do Gaio e do Rosário foram, durante décadas, as actividades ribeirinhas. Destas destaca-se a apanha das famosas ostras do rio Tejo, mas também o transporte dos mais diversos produtos entre as duas margens ou ao longo do rio.
Da intensa actividade de outros tempos a freguesia conserva, atualmente, o estaleiro naval, a fábrica de velas para barcos e o Posto de Depuração de Ostras do Tejo.
Mandada construir em 1532, por Cosme Bernardes de Macedo, fidalgo da Casa Real e proprietário da Quinta de Martin Afonso, a Capela do Rosário, dedicada a S. João Evangelista, apresenta uma interessante porta manuelina.
Património:
Capela de N.ª Sr.ª da Graça
Propriedade de José Francisco Lopes, neste estaleiro ainda se contínua a trabalhar segundo as técnicas artesanais da construção naval.
O estaleiro dedica-se, hoje em dia, à reconstrução de antigas e tradicionais embarcações do rio Tejo, que transforma em embarcações de recreio. Nestas embarcações tradicionais podem apreciar-se as típicas pinturas tradicionais, de um delicioso estilo “naif”. Os temas pintados pelo Mestre José Lopes e seus primos, João e Luís Reimão, são letras e números coloridos, flores, sereias, santas, touros ou paisagens. Estas pinturas, típicas da área da Moita, embelezam, agora também os barcos tradicionais de concelhos como Vila Franca de Xira, Seixal, Alcochete ou Lisboa.Urbanismo
Tal como Sarilhos Pequenos, também a malha urbana do Gaio-Rosário desenvolveu-se em íntima relação com as condições climáticas e as actividades dos seus habitantes, podendo-se observar o tipo de habitação em correnteza, em pátio e de cores garridas.
Agricultura, actividades portuárias, estaleiro naval, comércio e fabrico de velas para barcos, indústria de bacalhau e armazenamento e engarrafamento de gás
Padroeira (Agosto)
Gastronomia:
Caldeirada à fragateiro, sopa de peixe e bolo xadrez
Sopa de Peixe
Ingredientes:
- 3 fataças (600 grs cada), com aproveitamento dos fígados, das moelas e das ovas ;
- 1 kg de batata cortada ás rodelas ;
- meio kg de tomate picado ;
- 1 pimento cortado fininho ;
- 2 dl de azeite ;
- 1 folha de louro ;
- colorau a gosto ;
- piripiri q.b. ;
- 1 cebola grande picada ;
- sal q.b. ;
- pão cortado em pequenos pedaços ;
- hortelã
Confecção:
1. Colocam-se todos os ingredientes ( o peixe fica por cima ) numa panela ao lume.
2. Tempera-se de sal. Vai a lume forte, retirando-se o peixe sem deixar cozer demais.
3. Junta-se o pão e a hortelã.
4. O peixe é servido à parte, regado com uma colher do caldo a que se juntou bastante sal (salmoura).
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