rEGIÃO LISBOA
SUB REGIÃO grande lisboa
DISTRITO lisboa
CIDADE sintra
Freguesia CacémDurante séculos Agualva-Cacém foi um território em que as pessoas se dedicaram essencialmente aos trabalhos agrícolas. Os proprietários das terras não eram, em grande parte os camponeses que nelas labutavam, mas sim as ordens religiosas e nobres. Foram construídos moínhos, azenhas e quintas que progressivamente foram entrando e decadência
A ligação ferroviária de Lisboa a Sintra em 1887 deu um grande desenvolvimento a Agualva - Cacém, pois os lugares que hoje integram a cidade nunca mais pararam na sua evolução urbana e demográfica.
Foi, no entanto, a partir dos anos 60 do século XX, que o seu desenvolvimento se tornou mais intenso, tornando-se hoje uma urbe com perto de 100 mil habitantes. As actividades da população de Agualva-Cacém incidem actualmente no comércio e serviços.
Ao longo dos tempos houve personagens que se destacaram.
O bispo D. Domingos Anes Jardo foi fundador das Escolas Gerais em Portugal, foi bispo de Évora e de Lisboa e Chanceler-mor do rei D. Dinis. Faleceu em Lisbos em 1293.
Matias Aires foi um espírito inquieto, aventureiro, individualista e multifacetado. Foi bem um homem do seu tempo. Viveu no século XVIII e foi sepultado na Quinta da Fidalga.
Joaquim Ribeiro de Carvalho foi um político, jornalista, dramaturgo, poeta, historiador, romancista e autor de crónicas e monografias. O seu nome ficou ligado à Quinta da Bela Vista. Faleceu em 1942.
Ao longo do trabalho efetuado pelos alunos do Clube de História foram feitas visitas de estudo ao Museu da Marinha e ao Mosteiro dos Jerónimos.
A Quinta da Bela Vista é uma antiga quinta, que datará de finais do século XIX /inícios do século XX e situa-se no Cacém (concelho de Sintra), compreendendo uma vasta área entre a ribeira das Jardas e a rua Ribeiro de Carvalho. A quinta foi adquirida por Joaquim Ribeiro de Carvalho (1880-1942), político da Primeira República Portuguesa, jornalista, escritor, poeta e tradutor, que ali mandou construir uma bela casa no início do século XX. Inicialmente a casa era utilizada somente aos fins-de-semana, depois, já no final da sua vida, passou a utilizá-la em permanência. Na Quinta da Bela Vista o ilustre escritor e jornalista escrevia os seus livros, fazia traduções e preparava os artigos para os jornais, especialmente os editoriais para o jornal "República", do qual foi director. Na Quinta existiu uma vinha e durante vários anos Ribeiro de Carvalho produziu o seu próprio vinho. Gastronomia Travesseiros Ingredientes 400g de massa folhada congelada 100ml de água 300g de açúcar 150g de amêndoa triturada sem pele 1 c.chá de canela 4 gemas açúcar fino para polvilharModo de Preparo 1. Descongele a massa. Misture a água com açúcar até obter ponto fio. 2. Misture com um garfo a amêndoa, a canela e as gemas e junte ao preparado anterior. 3. Continue a mexer até engrossar, retire do fogo e deixe esfriar. 4. Ligue o forno a 200º. Estenda a massa folhada numa superfície polvilhada com farinha e corte rectângulos. 5. Distribua o recheio e dobre em três partes até obter a forma de travesseiros. 6. Pressione as pontas e coloque num tabuleiro polvilhado com farinha. 7. Leve ao forno durante 25min. 8. Retire e polvilhe com açúcar. Situação actual A Quinta da Bela Vista, propriedade da Câmara Municipal de Sintra, está integrada em parte no projecto Pólis Cacém e já se encontra requalificada, ainda que os utilizadores do espaço questionem a utilidade das soluções apresentadas.A Casa de Ribeiro de Carvalho, propriedade de um particular, não foi abrangida pelo Pólis e está há anos em ruína eminente, apesar dos esforços pela sua conservação levados a cabo por parte de vários cidadãos que propõem que, entre outras coisas, nela seja criado um núcleo museológico com o espólio de Ribeiro de Carvalho que a própria família está disponível para doar. |
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