SUB REGIÃO cavadO
DISTRITO braga
CIDADE BARCELOS
Freguesia Durrães
A freguesia de Durrães pertence ao concelho de Barcelos, distrito de Braga, situando-se nas margens do rio Neiva, a 15Km da sede concelhia. Ocupando uma área aproximada de 245 hectares, confronta com Viana do Castelo a norte, sendo delimitada pelas juntas de freguesia de Tregosa e Fragoso a poente, Aguiar a nascente e Quintiães a sul.
São 15 lugares que compõem Durrães: Apeadeiro, Campo, Carvalhinhos, Castelos, Cincos, Cruz, Fojo, Fonte de Egra, Igreja, Novais, Rio, Riboeira, Senra, Souto e Souto Vilar.
A origem do topónimo “Durrães” continua a ser um enigma, apesar das várias tentativas dos investigadores. Segundo a Corografia de Carvalho Costa e citado por Gomes Pereira, o topónimo “Durrães” corresponde ao genitivo de um nome provavelmente germânico, “Durro” ou “Dorra”, senhor de uma quinta ou granja.
A população de Durrães está distribuída por 230 famílias e 305 alojamentos familiares.
A origem do topónimo “Durrães” continua a ser um enigma, apesar das várias tentativas dos investigadores. Segundo a Corografia de Carvalho Costa e citado por Gomes Pereira, o topónimo “Durrães” corresponde ao genitivo de um nome provavelmente germânico, “Durro” ou “Dorra”, senhor de uma quinta ou granja.
A população de Durrães está distribuída por 230 famílias e 305 alojamentos familiares.
Á semelhança de outras terras minhotas, Durrães viu muitos dos seus habitantes emigrarem para outros países em busca de melhores condições de vida. Os países de destino eram essencialmente a França, a Alemanha e a Venezuela.
ECONOMIA
No passado, a economia de Durrães estava limitada à agricultura, fechada, sem comercialização de excedentes nem troca de vulto.
A população desta freguesia tem no comércio e na indústria as suas principais atividades, salientando-se os setores da construção civil e carpintaria bem como alguma expressão da arte viveirista.
Também no ano de 2000, o Salão Paroquial acolheu uma Exposição de Pintura e Desenho, com trabalhos da autoria de Ilídio Gonçalves Barbosa, António Américo S. Freitas e João Carlos Castro Pinheiro.
Não se podem também deixar de assinalar a fundação do Jornal trimestral “Lírio do Neiva“, pelo Padre José Martins Mendes, em Maio de 1956, para que o povo tenha acesso às notícias como mais valia de cultura.
Gastronomia:
GEN (Grupo de Estudos Históricos do Vale do Neiva)
Gerida por Luís Pinto Sobreiro, a Quinta de Malta traduz a traça arquitectónica tão característica dos solares Minhotos dos séculos XVI e XVII, bem como a carga histórica que lhe está associada sendo uma referência nacional de Turismo de Habitação. Palco de acontecimentos marcantes a nível regional e da autonomia da freguesia em relação ao couto de Carvoeiro esta quinta albergou Morgadio instituído em 1535.
No passado, a economia de Durrães estava limitada à agricultura, fechada, sem comercialização de excedentes nem troca de vulto.
A população desta freguesia tem no comércio e na indústria as suas principais atividades, salientando-se os setores da construção civil e carpintaria bem como alguma expressão da arte viveirista.
Lazer
Preocupada com o desenvolvimento integral do local, esta Freguesia está dotada de alguns meios, como um Campo de Futebol, Ringue Desportivo e Salão Paroquial.
Preocupada com o desenvolvimento integral do local, esta Freguesia está dotada de alguns meios, como um Campo de Futebol, Ringue Desportivo e Salão Paroquial.
A nível cultural, Durrães é, não raras vezes, palco de diversas iniciativas. Assim, em 1996, realizou-se uma Exposição de Arte Sacro-Religiosa, no Salão Paroquial; integrada na comemoração do 40º aniversário da publicação do jornal “Lírio do Neiva“, foi uma iniciativa da Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Durrães.
Também no ano de 2000, o Salão Paroquial acolheu uma Exposição de Pintura e Desenho, com trabalhos da autoria de Ilídio Gonçalves Barbosa, António Américo S. Freitas e João Carlos Castro Pinheiro.
Não se podem também deixar de assinalar a fundação do Jornal trimestral “Lírio do Neiva“, pelo Padre José Martins Mendes, em Maio de 1956, para que o povo tenha acesso às notícias como mais valia de cultura.
Gastronomia:
Os vinhos da nossa região são o maior atrativo, os néctares da Quinta de Novais e da Quinta de Malta, vinhos verdes de grande nível.
Polvo Assado na Brasa
Ingredientes
800 g Polvo
480 g Batatas
40 g Alho(s)
160 g Pão
200 g Cebola
60 g Azeite
Modo de Preparo1. Envolve-se o polvo numa serapilheira ou pano grosso e com, um pau bate-se muito bem para ficar tonto.
2. Lava-se e coloca-se o polvo sobre a grelha a assar na brasa e deitam-se as batatas com casca na brasa do borralho.
3. Quando as batatas estiverem assadas, limpam-se bem e dá-se-lhes uma pancada para as esborrachar sem as desfazer.
4. Entretanto, picam-se os alhos, a salsa e a cebola e junta-se o azeite.
5. Colocam-se o polvo e as batatas com a casca numa travessa e rega-se tudo como molho.
As batatas podem ser assadas no forno. Artesanato:
Atualmente, já não existe atividade artesanal na freguesia, embora ainda existam muitos ex-tamanqueiros.
O GEN está inserido na Casa do Povo de Durrães e, tal como o próprio nome indica, ocupa-se da arqueologia do Vale do Neiva tendo vindo a desenvolver várias actividades desde 1977. Entre os seus projectos destacam-se a escavação no Castro do Picoto dos Mouros onde existem estruturas de duas épocas distintas, da idade do ferro à época medieval e a escavação no Castro dos Castelos (foto) onde é visível uma estrutura circular da idade do ferro e um troço da muralha defensiva do povoado.
Em colaboração com o diretor científico do grupo, Tarsísio Maciel, José Maciel, pertencente à direção da Casa do Povo na qual está integrado o GEN, confessou ao BP a importância destes achados arqueológicos destacando as estruturas da idade do ferro, uma Necrópole da Idade do Bronze, que pelas suas características é única no norte de Portugal. Referenciou também os monumentos megalíticos como as mamoas (sepulturas da época megalítica) e alguns vestígios do paleolítico e da época medieval “em termos cronológicos temos vestígios que abarcam quase todas as épocas”.
Quinta da Malta
Quinta da Malta
Gerida por Luís Pinto Sobreiro, a Quinta de Malta traduz a traça arquitectónica tão característica dos solares Minhotos dos séculos XVI e XVII, bem como a carga histórica que lhe está associada sendo uma referência nacional de Turismo de Habitação. Palco de acontecimentos marcantes a nível regional e da autonomia da freguesia em relação ao couto de Carvoeiro esta quinta albergou Morgadio instituído em 1535.
Ao longo dos tempos, a casa da quinta sofreu várias alterações, não havendo registos da original. Sabe-se que na 2ª metade do séc. XIX, sofreu grandes melhorias pela mão do seu então proprietário Mateus Pereira da Silva, e restaurada mais tarde (por volta de 1950) por Fernando Lima Dias de Almeida, tendo desde então entrado em decadência.
Mais recentemente, quando em 1996 a Quinta foi adquirida pelos actuais proprietários, a casa apresentava sinais de degradação tais que rondavam a ruína em algumas das suas dependências. A casa encontra-se rodeada por amplos jardins, terrenos agrícolas envolventes, preenchidos por vinhedos, onde são produzidas as castas tradicionais da região, tornando-se, deste modo, um ponto de passagem obrigatório na freguesia de Durráes.
Grupo Verde Aventura
O Grupo Verde Aventura, presidido por Luís Pedro, é uma associação mais voltada para o público jovem. O BTT é a actividade que mais se destaca neste grupo embora os seus projectos também passem por passeios a cavalo e passeios pedestres por todo o país. A próxima actividade do Grupo Verde Aventura integrará o projecto “Fim-de-semana Activo” promovido pelo Turismo de Barcelos, de 3 a 6 de Junho, realizando no dia 3, pelas 8h30, o Percurso Pedestre pelos Trilhos do Vale do Neiva.
Grupo Cénico Lírio do Neiva
O Grupo Cénico Lírio do Neiva é o grupo de teatro mais antigo do concelho. Tendo comemorado 75 anos de existência em 2008 este grupo é um exemplo de referência nacional na dinamização cultural dos seus projectos envergando desde encenações de cariz religioso como a Paixão de Cristo até peças de índole social, crítica de costumes e adaptações históricas tornando o grupo e o seu mentor de há 20 anos, António Correia, um orgulho para a freguesia e para o concelho.
Associações
Existem na freguesia de Durrães várias associações que promovem em conjunto o desenvolvimento cultural da freguesia.
É o caso do GEN (Grupo de Estudos Históricos do Vale do Neiva), o Grupo Cénico Lírio do Neiva, a Casa do Povo de Durrães,
o Grupo Verde Aventura e o Grupo Desportivo F.C. Lírio do Neiva.
O Grupo Verde Aventura, presidido por Luís Pedro, é uma associação mais voltada para o público jovem. O BTT é a actividade que mais se destaca neste grupo embora os seus projectos também passem por passeios a cavalo e passeios pedestres por todo o país. A próxima actividade do Grupo Verde Aventura integrará o projecto “Fim-de-semana Activo” promovido pelo Turismo de Barcelos, de 3 a 6 de Junho, realizando no dia 3, pelas 8h30, o Percurso Pedestre pelos Trilhos do Vale do Neiva.
Grupo Cénico Lírio do Neiva
O Grupo Cénico Lírio do Neiva é o grupo de teatro mais antigo do concelho. Tendo comemorado 75 anos de existência em 2008 este grupo é um exemplo de referência nacional na dinamização cultural dos seus projectos envergando desde encenações de cariz religioso como a Paixão de Cristo até peças de índole social, crítica de costumes e adaptações históricas tornando o grupo e o seu mentor de há 20 anos, António Correia, um orgulho para a freguesia e para o concelho.
Associações
Existem na freguesia de Durrães várias associações que promovem em conjunto o desenvolvimento cultural da freguesia.
É o caso do GEN (Grupo de Estudos Históricos do Vale do Neiva), o Grupo Cénico Lírio do Neiva, a Casa do Povo de Durrães,
o Grupo Verde Aventura e o Grupo Desportivo F.C. Lírio do Neiva.
adore-i ver essas paisages ...terra do meu querido pai...
ResponderExcluirPese embora o esforço do(a) articulista, o texto merece correcção nos pontos seguintes:
ResponderExcluir- A freguesia de Durrães não confronta com as Juntas de Freguesia de Tregosa e Fragoso, mas sim com essas freguesias.
- Na rubrica "Economia" havia excedentes agrícolas, embora comercializados principalmente nas feiras semanais.
- Na "Gastronomia", o polvo assado na brasa não é típico desta freguesia. São-no, entre outros, por exemplo o frango de cabidela ou o sarrabulho que se fazia por altura das matanças.
- Sobre a Ponte Seca, o comboio não passa "desde há muitos séculos", mas apenas desde finais do século XIX.
Não faço este reparo como crítica negativa, mas apenas para correcção.
Oportuna, a crítica" construtiva. Pois, se ninguém observar, essas lacunas assentam em pressupostos duvidosos. Durrães, e, acima de tudo uma pequena aldeia que serviu, serve e servirá certamente de berço a Homens de imensa honra.
ExcluirOBRIGADO PELA CORREÇÃO E FICA REGISTRADO
ResponderExcluirOS TEXTOS SÃO DA INTERNET E GOSTO QUE AS CORREÇÕES VENHAM PARA QUE POSSAMOS CONHECER MELHOR NOSSA QUERIDA TERRA
OBRIGADO MAIS UMA VEZ