sexta-feira, 20 de maio de 2011

FREGUESIA DE QUELUZ

rEGIÃO               LISBOA
SUB  REGIÃO   GRANDE LISBOA
DISTRITO         LISBOA
CIDADE           SINTRA
Freguesia Queluz

Heraldica

De acordo com as normas preconizadas pelo Instituto Português de Heráldica, instituição encarregue de aprovar símbolos de diversas entidades, públicas ou privadas, o Brasão da Freguesia de Queluz foi aprovado pela Junta de Freguesia pela Assembleia de Freguesia e pela Associação de Arqueólogos Portugueses e publicado em Diário da Republica de 2 de Março de 2001 – III Série, com o n.º 52

Brasão
O escudo é encimado por uma coroa mural de prata, apresentando 4 torres (por ser freguesia), sob o escudo um listel de cor branca e com letras negras, organizadas numa única linha, com o nome Junta de Freguesia de Queluz. O escudo é português, de prata, amendoeira de verde, troncada e arrancada de negro, frutada de ouro, entre dois crescentes de vermelho, o da dextra volvido e o da sinistra voltado; em chefe três escudetes de azul postos em faixa, carregados de cinco besantes de prata; em ponta três faixetas ondeadas de azul.

Bandeira
A Bandeira, conforme a norma, é retangular para uso em mastro ao ar livre ou como pendão, de interior ou de parada. O fundo, sobre o qual se aplica o brasão) é esquartelado de verde e amarelo, cordões e borlas de ouro e verde


Simbologia
Escudo de prata – simboliza a humildade e a riqueza dos naturais da terra.
A amendoeira – origem etimológica de Queluz, assenta nos vocabulários árabes “Qa Al Luz”, que significa “Vala da Amendoeira”;
Os dois crescentes de prata – significam os dois povoados moçárabicos (Queluz e Massamá) e revela a permanência muçulmana na região.
As três quinas – são referência à presença da Família Real, que aqui constituiu um maravilhoso palácio; simboliza a ascensão da grandeza de Queluz.
Campanha ondada de azul – é uma referência aos cursos de água que atravessam a freguesia.





História
Orago: Nossa Senhora da Conceição

População: aproximadamente 30 000 habitantes, da qual 24 000 são eleitores.

A origem do nome Queluz, segundo David Lopes, deriva do árabe quê ou cã, que significa vale estreito ou leito de rio e lûz ou llûz, que significa amendoeira, tese perfilhada por José Pedro Machado.


Outrora um cenário campestre, de terrenos férteis e muita água, Queluz é hoje a primeira cidade do Concelho de Sintra, um espaço urbano, histórico e uma mais valia em termos de valor patrimonial






A Freguesia de Queluz abrange uma área de 3.6 Km2 e integra, juntamente com as Freguesias de Monte Abraão e Massamá a Cidade de Queluz e uma das 20 freguesias que constituem o Concelho de Sintra.



No que respeita ao carácter sócio-económico de Queluz, a freguesia caracteriza-se por uma actividade essencialmente de comércio e serviços, maioritariamente familiares. Existem cerca de 500 estabelecimentos, a par de 3 centros comerciais.


De acordo com os Censos 2001, Queluz tem uma população maioritariamente composta por mulheres. Quanto ao grupo etário, a faixa de idades compreende-se entre os 25 e os 64 anos e a grande maioria dos queluzenses trabalha fora da freguesia e até mesmo fora do Concelho, o que traduz um movimento pendular intenso da população ativa.
Para conhecer melhor a população da Freguesia de Queluz consulte aqui os Dados Estatísticos dos Censos 2001.

A 29 de Junho de 1925, o lugar de Queluz é desanexado da Freguesia de Belas (Artigo 1.º da Lei n.º 1:790, de 29 de Junho de 1925), permitindo criar sede própria, em 18 de Setembro de 1961 a sua importância crescente guindou-a a Vila e a 20 de Junho de 1997 ganhou finalmente o estatuto de cidade (Lei n.º 88/97 de 24 de Julho), que é constituída pelas freguesias de Massamá e Monte Abraão.


 
Desde 29 de Junho de 2001 que a Junta de Freguesia de Queluz tem Sede nas instalações da Rua Conde de Almeida Araújo. As antigas instalações da Junta foram remodeladas e deram lugar à Sala Multiusos Fernando Ribeiro Leitão, que recebe temporariamente exposições de artistas da freguesia, outros eventos culturais e onde se realizam as reuniões de Assembleia de Freguesia.

A Junta de Freguesia de Queluz procedeu também à remodelação do antigo lavadouro, cedido através da celebração de Protocolo, à Associação de Escuteiros de Portugal (Grupo 23 Queluz) e ao Grupo Coral de Queluz que hoje aí têm as suas Sedes.

Em 2004 adquirimos uma loja na Av. Da Republica, que brevemente será utilizada para descentralização de serviços.


Contextualização Histórica de Queluz
Desde tempos imemoriais que se fixaram gentes por Queluz. Por aqui passaram muitos povos que juntos às gentes originárias desta zona deram origem ao povo português. Subsistem ainda importantes vestígios que confirmam uma ocupação pré-histórica, a julgar pelos monumentos megalíticos, como antas ou dolmens, entre outros.
Foi por muitas civilizações uma zona que, dada à sua fertilidade, transformou cultivos no ganha-pão dos seus povos. Queluz rural foi-se transformando em local de veraneio, e constroem-se diversas quintas e as densas matas dão lugar a belos jardins. É num desses edifícios seiscentistas, no Palácio do Marquês de Castelo Rodrigo, que, depois de comprado pela coroa é erigido o Palácio Real. Depois das intervenções barrocas o palácio torna-se a residência favorita da corte, que se estabelece com frequência em Queluz, depois do terramoto de 1755.

É a presença da corte que faz desenvolver em Queluz uma malha urbana. Os trabalhadores do Paço vão-se fixando nas imediações do Palácio e dão origem ao que hoje designamos como Bairro Conde de Almeida Araújo. A presença da corte em Queluz diversifica o modo de viver da população, acostumada à rotineira vida campestre, que vai ganhando uma forma de viver mais cosmopolita.

Depois da abertura do caminho-de-ferro, Queluz tem um desenvolvimento extraordinário que se manteve durante todo o século XIX e torna-se simultaneamente um local agrário e de lazer.
Freguesia  Queluz, manteve-se uma povoação progressista transformando-se na primeira cidade do Concelho de Sintra. Hoje Queluz acolhe o mais valioso dos patrimónios que são as pessoas que aqui habitam, trabalham e amam a Cidade. 
A ocupação burguesa, proporcionada pelo caminho-de-ferro dá um novo impulso à freguesia, atraindo cada vez mais novos habitantes



Freguesia  Queluz, manteve-se uma povoação progressista transformando-se na primeira cidade do Concelho de Sintra. Hoje Queluz acolhe o mais valioso dos patrimónios que são as pessoas que aqui habitam, trabalham e amam a Cidade

PATRIMONIO
Palácio Nacional de Queluz
O Palácio Nacional de Queluz, século XVIII, um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa, o palácio foi construído como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança, que viria a ser mais tarde marido e rei consorte de sua sobrinha, a rainha D. Maria I de Portugal.
Serviu como um discreto lugar de encarceramento para a rainha Maria I enquanto sua loucura continuou a piorar após a morte de D. Pedro em 1786. Após o incêndio que atingiu o Palácio da Ajuda em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do príncipe regente português, o futuro D. João VI, e de sua família.
Permaneceu assim até a fuga da família real para o Brasil em 1807, devido à invasão francesa em Portugal.
A construção do Palácio iniciou-se em 1747, tendo como arquitecto Mateus Vicente de Oliveira. Apesar de ser muito menor, é chamado frequentemente de "o Versalhes português". A partir de 1826, o palácio lentamente deixou de ser o predilecto pelos soberanos portugueses. Em 1908, tornou-se propriedade do Estado. Após um grave incêndio em 1934, o qual destruiu o seu interior, o Palácio foi extensivamente restaurado e, hoje, está aberto ao público como um ponto turístico.
Uma das alas do Palácio de Queluz, o Pavilhão de Dona Maria, construído entre 1785 e 1792 pelo arquitecto Manuel Caetano de Sousa, é hoje um quarto de hóspedes exclusivo para chefes de Estado estrangeiros em visita a Portugal.

Foi classificado como Monumento Nacional em 1910.
Fonte: GUEDES, Natália Brito Correia. O palácio dos senhores do infantado em Queluz Lisboa (1971)


Igreja Paroquial Nossa Senhora da Conceição








Igreja Evangélica
Assembleia de Deus




FONTE CARRANCA
- Fonte da  Carranca
- Ponte Catita
- Ponte da Quinta Nova

- Aqueduto de D. Fernando
- Aqueduto da Quinta Nova


PONTE DA QUINTA NOVA
ARQUEODUTO QUINTA NOVA

PONTE DA CATITA



Vila Libânia
Talvez seja morador da nossa freguesia ou tenha passeado ultimamente por Queluz e não sabe que este espaço existe! Pois é, vamos então partilhar consigo um pouco deste espaço centenário que Queluz tem o privilégio de acolher!

Junto ao Palácio Nacional de Queluz ergue-se, desde há muito, uma Quinta centenária que nos desperta para uma atmosfera romântica, tão própria dos espaços históricos do nosso Concelho.




Esta quinta está mergulhada num sem-fim de espaços verdes com árvores exóticas que carregam os jardins de simbolismo, fontes e minas de água, com cantos e recantos que seduzem ao primeiro olhar e que tornam o ambiente encantador!




 
Para que possa usufruir deste espaço em momentos especiais, os responsáveis da Vila Libânia reuniram uma equipa familiar e profissional para lhe proporcionar um serviço personalizado e de qualidade, e assim realizar quaisquer eventos.

 

A Quinta oferece exclusividade, numa área de 2500m2, que inclui jardins amplos e adequados a recepções, iluminados à noite com luzes e archotes, um espaço coberto com 200m2, com área adjacente descoberta, cozinha, bar e instalações sanitárias.









Gastronomia


Queijadinhas
Ingredientes
250g de farinha
1 colher (sopa) de óleo
sal e água qb
Modo de Preparo
1.     Coloque a farinha em cima da pedra, junte o sal e o óleo, vá adicionando a água aos poucos, a quantidade é a que for necessária para que a massa fique macia,mas que se possa manejar sem pegar.
2.     Quando pronta deixe repousar cerca de 10 m. (embrulhei-a num guardanapo e enrolei num pano de cozinha húmido.
Recheio:
Ingredientes

400g de queijo fresco
350g de açucar (usei 300g)
4 ou 5 gemas (depende do tamanho)
2 colheres (sopa) de farinha
1 colher (café) de canela

Modo de Preparo
1.  Peneira-se o queijo, juntam-se o resto dos ingredientes e bate-se tudo muito bem.
2.  Estende-se a massa muito fininha e coloca-se nas forminhas,devem dar-se 4 golpes na massa e sobreporem-se os bordos (para formarem uma espécie de caixa, confesso que é a parte mais chata).
3.  Depois deita-se o recheio e leva-se a forno bem quente, durante 15m.
4.  Quando se retiram do forno desenformam-se em cima do balcão, com o recheio virado para baixo (forrei com papel vegetal).
5.  E pronto mais uma gulodice de fim-de-semana.
6.  O almoçito foi um frango com legumes à chinesa mas disso darei conta noutra altura

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