rEGIÃO LISBOA
SUB REGIÃO PENINSULA DE SETUBAL
DISTRITO SETUBAL
CIDADE MOITA
Freguesia Baixa daBanheira
Escudo de prata, cinco bandeiras, sendo duas de azul, uma de púrpura e duas de vermelho, as bastes de negro ligadas por um ramo de hera, de verde passado em aspa; contrachefe ondeado de azul e prata.
Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas "BAIXA DA BANHEIRA".
Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas "BAIXA DA BANHEIRA".
Bandeira
Esquartelada de azul e branco. Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro.
As bandeiras multicores ligadas entre si por um ramo de hera simbolizam as diferentes origens daqueles que constituíram a Freguesia e a força e importância do diversificado Movimento Associativo e Popular no desenvolvimento social da Freguesia. O Azul como cor base e o elemento água refletem a intima ligação ribeirinha do Tejo.
Origem do Nome
Sítio da Banheira, Lugar da Banheira, Terras Baixas da Banheira do Tejo são apenas algumas das designações que ao longo dos tempos é possível, através de registros diversos das épocas, referenciar a localização da atual Baixa da Banheira.
Na verdade, e reportando-se a primeira referência conhecida ao século XIV, o nome da nossa Freguesia não foi encontrado ou inventado a partir do nada ou por qualquer recente decisão.
Na verdade, e reportando-se a primeira referência conhecida ao século XIV, o nome da nossa Freguesia não foi encontrado ou inventado a partir do nada ou por qualquer recente decisão.
Assim para nós, Baixa da Banheira é um nome com origens muito antigas e a nossa terra será conhecida através dele e cabe a todos nós banheirenses prestigiá-lo e fazer com que cada vez mais pessoas, quando se referem à Baixa da Banheira o liguem a uma terra agradável onde se vive bem e a sua melhor riqueza são as pessoas.
A Baixa da Banheira situa-se entre as velhissimas vilas de Alhos Vedros e Lavradio que lhes ficam a nascente e poente respectivamente. A norte é banhada pelo estuário do Tejo, numa enorme reentrância que se estende do Bico da Passadeira (Barra-a-Barra) até à vila da Moita e a sul a extrema do concelho com o do Barreiro. O seu desenvolvimento deu-se particularmente ao longo dos eixos de atravessamento, nomeadamente ao longo da Estrada Barreiro-Moita e a sua maior expansão foi para sul da linha do caminho de ferro.
A Baixa da Banheira é a freguesia mais populosa e apresenta a maior densidade populacional do concelho. No seu crescimento, absorveu alguns núcleos de formação espontânea, entre eles Baixa da Serra, Alto da Serra e Vale da Amoreira. Este último, talvez o seu núcleo mais antigo.
Em termos de história recente a Baixa da Banheira começou praticamente nos anos 30/40 (mais concretamente em 1935 com a construção duma casa na zona que é hoje a Estrada Nacional, no seu inicio a sul...)com a chegada de muitas famílias oriundas principalmente do Algarve, Alentejo, Trás-os-Montes e Beira Baixa (uma comunidade muito grande de S. Pedro do Sul) que procuravam trabalho nas unidades Fabris da região, como por exemplo a CP, a CUF, a Siderurgia Nacional, a Indústria Naval (Lisnave e Setenave) e as Fabricas cortiçeiras, que abundavam na epoca por todo o concelho da Moita.
Foi devido á sua grande e rápida expansão e á fixação de centenas de familias, que juntamente com a Amadora, foi-lhe instituido a designação de "Bairro Administrativo", sendo um pronuncio de futura criação de freguesia. Nessa altura (50/60) era pertença´da freguesia de Alhos Vedros, sendo "disputada" pelo vizinho Barreiro, que sempre sustentou que devido a proximidade e á um conjunto de afinidades com a Baixa da Banheira,(tais como o facto dos transportes colectivos terminarem as carreiras na fronteira concelhia, da maioria da população trabalhar no Barreiro e tambem de fazerem a sua vida social nos seus cinemas e nas suas inumeras colectividades) esta lhe deveria "pertencer".
nessa altura apresentava a maior densidade populacional do pais, com cerca de 6000 pessoas numa area de apenas 4 km2, dando origem por esse motivo, a uma das nomenclaturas menos abonatórias mas mais ouvidas, para caracterizar a terra: o "Xangai"..
A freguesia da Baixa da Banheira foi então criada a 26 de Janeiro de 1967, pelo Decreto-Lei n.º 47.513 do então Ministério do Interior, sendo a sua importância de 1ª ordem. Comeca-se a desenvolver um grande trabalho na area do desporto e do associativismo, e a formação de varias colectividades é um facto. Assim, nascem entre outras (pelas designações mais populares): o "Ginásio Atletico Clube" (Ginásio), O "Chinquilho", "Os Leais", "O Real", "0 Racing" (mais tarde na decada de 80 unem-se estes 3 ultimos na "União Desportiva e Cultural Banheirense"), o "Banheirense", os "Alentejanos", o "Juventude", A "Sociedade da Baixa da Serra", o "Grupo Columbúfilo", o
"Clube Nautico da Barra-á-Barra", os nucleos do Sporting e do Barreirense, entre outros tais como a "Associação de Geminação" (A vila da Baixa da Banheira é geminada com a localidade Francesa de Ville Plaisir, a Norte de Paris), a Associação de Atletismo, Associação de de Ciclismo, etc. Estas colectividades empenham-se em que o maior numero de modalidades e actividades sejam practicadas, desde o Futebol, ao Andebol, Basquetebol, Voleibol, Natação, Halterofilismo, Luta Greco-Romana, Ciclismo, Xadrez, Atletismo, Judo, Ballet, entre outros, sendo de destacar a prestação de inúmeros atletas, que conseguiram até lugares cimeiros em campeonatos nacionais e internaçionais, á custa de muito esforço e dedicação, com os parcos apoios de que dispunham, sendo a quase totalidade trabalhadores/atletas.
Também nessas coletividades nasce um pouco o habito dos bailes que é durante muito tempo o principal atrativo das camadas mais jovens da terra.
A fim de dar voz aos fieis existentes na terra, a diocese de Setúbal, manda erguir a Igreja da Baixa da Banheira e é escolhido para Padroeiro da Baixa da Banheira, a figura de S. José Operário. Nas datas do calendário religioso são muito frequentes as procisões.
A fim de dar voz aos fieis existentes na terra, a diocese de Setúbal, manda erguir a Igreja da Baixa da Banheira e é escolhido para Padroeiro da Baixa da Banheira, a figura de S. José Operário. Nas datas do calendário religioso são muito frequentes as procisões.
No ambito da Igreja é criado na terra o agrupamento 371 do Corpo Nacional de Escutas. È tambem erguido um cinema, o "Cine Parque" para culmatar a falta de espaços para o efeito (até á sua criação, eram projectados filmes em esplanadas e auditorios improvisados, como a celebre "Esplanada do Chinquilho". O Teatro, é mais tarde muito celebrizado nas diversas colectividades, especialmente após o 25 de Abril de 1974, com varias peças de cariz politico espelhando um pouco por toda a parte, os acontecimentos da época. Com o evento da democracia e a formação dos partidos politicos, são tambem criadas sedes de praticamente todas as forças partidarias existentes.
Associação de Dadores de Sangue, o Movimento Democratico das Mulheres, Cooperativas de consumo e de habitação e Grupos de Futebol de bairro.
Continuando o seu crescimento e desenvolvimento quer a nivel dos serviços e das infraestruturas, quer a nivel populacional, a Baixa da Banheira foi elevada à categoria de Vila em 28 de Junho de 1984 através da Lei n.º 17/84.
Nessa altura, foi criada a freguesia do Vale da Amoreira, que "levou" cerca de 20000 habitantes, outrora "pertença" da Baixa da Banheira, maioritariamente emigrantes das ex.-colónias e muitos portugueses dai provenientes, que compunham na sua grande maioria o bairro do Vale da Amoreira.
Hoje, a sua população já comeca a ter tambem outras origens e os netos das gerações pioneiras foram-se fixando e constituem parte da malha populacional. Com o encerramento de algumas das unidades fabris citadas e a reconversão de outras, a area de trabalho alarga-se designadamente ás zonas de serviços da grande Lisboa, donde muita da população tambem começa a migrar para fazerem parte da nossa terra.
A Associação dos Paraquedistas do Sul cria aqui a sua sede, são criadas a Casa do Benfica e o Nucleo do Sporting e nasce um jornal local "A Voz da Vila" que se mantem activo, e prosteriormente outro jornal local de ambito concelhio, de seu nome "O Rio".
Enquanto não se constroi o tão ambicionado Centro de Dia e Lazer para os Reformados, estes associam-se havendo já 3 associações: a
Associação de Reformados e Idosos "O Norte", o Centro de Convívio de Reformados e Idosos da Baixa da Banheira e com uma media de idades um pouco mais nova, a Velha Guarda Banheirense.
Há um Centro de Saude, 5 farmaçias, cerca de 10 Creches/Jardins Escola, 7 Escolas basicas (5 para o 1º ciclo e 2 para os 2º e 3º ciclos), 1 escola Secundária (em conjunto com o Vale da Amoreira), Serviços Municipalizados de varia ordem, Notarios, Conservatórias de Registo Civil, 2 mercados munincipais (praças), Um Depósito de Captação e Abastecimento de água próprio (com a particularidade de ser a 3ª melhor agua potavel canalizada de Portugal, facto que muita gente desconheçe), um enorme parque ribeirinho (um dos maiores do pais) com areas de lazer, parque de piqueniques, piscinas, campos de ténis, fossos de skate, pista de bicross e campos poli-desportivos, Apeadeiro de comboio da CP da Linha do Sado, Transportes Rodoviarios varios (Transportes Colectivos do Barreiro, Transportes Sul do Tejo, Setubalense), Praças de Táxis, acessos faceis á rede viaria , nomeadamente ás Autoestradas para Lisboa e Setubal, facil acesso á Rede Fluvial para Lisboa e ao Comboio para o Sul do Pais, grande numero de superficies comerciais e de serviços varios (dos grandes espaços ao comercio tradicional), inumeros bancos, companhias de seguros e agencias mediadoras, boa rede de comunicações com grande destaque para a utilização do cabo em toda a freguesia, entre muitas mais coisas, que fazem desta vila, uma terra em evolução.É por isso que é já uma reenvidicação dos habitantes da Baixa da Banheira, a passagem á categoria de Cidade num futuro próximo.
Gastronomia
Carapaus Assados ao Forno
Ingredientes
1 Carapau grande por pessoa;
colorau,
sal e pimenta,
3 cebolas médias,
1 ramilho de salsa,
4 dentes de alho,
1 colher de sopa de margarina,
1dl de azeite,
1dl de vinho branco,
1 cálice de vilho do porto,
1 folha de louro,
batatinhas novas para acompanhar.
Modo de Preparo
Modo de Preparo
- Amanhe bem os carapaus, retire-lhes a serrilha dos lombos e descarne-os muito bem.
- Depois de bem lavados e enxutos tempere-os com sal, pimenta e colorau.
- Em seguida descasque e corte as cebolas em rodelas fininhas; descasque e pique os alhos; pique o raminho de salsa; descasque as batatas e se quiser pode partir em gomos, lave e tempere-as com sal, pimenta, colorau e um fio de azeite(todos estes preparados são feitos em separado).
- Unte o fundo de um tabuleiro com azeite e coloque nele os carapaus com as batatas em volta.
- Num recepiente, deite a cebola, o alho, a salsa, o azeite, o vinho do porto, o vinho branco e o louro, misture muito bem e espalhe por cima do peixe.
- Espalhe também margarina aos pedacinhos e leve ao forno quente a assar, regando de vez em quando com o próprio molho tanto o peixe como as batatas.
- Sirva decorado a gosto.
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