rEGIÃO lisboa
SUB REGIÃO grande lisboa
DISTRITO lisboa
CIDADE mafRA
Freguesia Mafra
Heraldica
Armas:Escudo verde, veado em ouro, corrente, ramado, ungulado e vilanado de vermelho: em chefe dois sinos de ouro, com badalos e cabeçotes de vermelho. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda: "FREGUESIA DE MAFRA".
O veado de ouro:
Símbolo de preservação da natureza na Tapada de Mafra.
Os sinos em ouro:
Representam o Convento de Mafra.
O Escudo de verde:
Evoca a Tapada de Mafra.
Sede de um Município desde o ano de 1189. No entanto, a sua origem remonta a épocas mais recuadas, presumivelmente ao neolítico ou mesmo ao paleolítico.
D. Manuel I concedeu-lhe Foral Novo, em 1513. Porém, foi o Rei-Sol português, D. João V, quem a promoveu, ao escolher um arrabalde para nele edificar o Palácio-Convento de Santo António, geralmente considerado o ponto de partida do barroco português.
D. Manuel I concedeu-lhe Foral Novo, em 1513. Porém, foi o Rei-Sol português, D. João V, quem a promoveu, ao escolher um arrabalde para nele edificar o Palácio-Convento de Santo António, geralmente considerado o ponto de partida do barroco português.
Dignos de admiração: a estatuária italiana, a maior colecção existente em Portugal, os dois carrilhões e os seis órgãos, conjuntos únicos em todo o mundo, bem como a Biblioteca, repositório formidável do saber apadrinhado pelo monarca Magnânimo.
Coração e centro cultural da região saloia, oferece aos seus visitantes a possibilidade de se familiarizarem com o artesanato vivo, com a etnografia, com a natureza, sendo a Tapada Nacional de Mafra um dos pontos de visita obrigatória, com a história, com as artes e com a doçaria tradicional.
São várias as festividades a merecer destaque:
São várias as festividades a merecer destaque:
a Feira e a Festa de Santo André, que decorre no dia 30 de Novembro no Largo das Tílias; a Feira da Murgeira (dos Alhos ou de Julho), que tem lugar no mesmo local ao terceiro domingo de Julho; a Romaria de Nossa Senhora do Arquitecto, que na 2.ª Feira de Pentecostes enche o Longo da Vila de gente; a Festa de Santo André, que se realiza no terceiro domingo de Setembro); a Procissão do Encontro, no segundo domingo da Quaresma; derradeiros vestígios da religiosidade barroca em Portugal, quase únicas no país, são as Procissões da Penitência dos Terceiros Franciscanos (quarto domingo da Quaresma), das Dores ou da Burrinha (Domingo de Ramos) e do Enterro do Senhor (Sexta Feira Santa).
TAPADA NACIONAL DE MAFRA
Criada no reinado de D. João V, após a construção do Convento de Mafra, como parque de lazer para o Rei e a sua corte, a Tapada Nacional de Mafra possui 819 hectares integralmente protegidos por um muro histórico com 21 km.
A floresta ocupa quase a totalidade do espaço e nela vivem em total liberdade populações de gamos, veados, javalis e diversas espécies de fauna selvagem
JARDIM DO CERCO
Construído e traçado entre o Palácio-Convento de Mafra, a maior construção barroca do país, e a Tapada de Mafra, a maior zona murada a nível nacional, este jardim tem o potencial único de articular estes dois valores – arquitectónico e ecológico – e juntar as duas peças da mais forte afirmação cultural da época barroca em Portugal.
Como jardim barroco, destacam-se os jogos de água e lagos, bem como os caminhos largos propícios à conversa e à contemplação.PARQUE DESPORTIVO MUNICIPAL ENG.º MINISTRO DOS SANTOS - MAFRA
Um parque com passado, presente e futuro
No dia 28 de Fevereiro de 1998 nasceu, na vila de Mafra, o Parque Desportivo Municipal Eng.º Ministro dos Santos, um complexo desportivo que, sem dúvida, se pode definir como modelar.
Localizado na antiga Quinta dos Marqueses de Ponte de Lima, constituída por um palácio senhorial, uma casa de fresco, duas capelas, um forno de cal e uma construção que se supõe ter sido um jardim, o Parque Desportivo Municipal encerra em si marcas visíveis do passado.
Os seus 22 ha, compostos por diversas instalações destinadas, por excelência, à prática desportiva, são ainda dominados por uma extensa mancha verde e rede de caminhos pedonais, inicialmente existentes na quinta. Restauradas foram também a Casa de Fresco e as Capelas, mantendo-se o elo de ligação com a história deste espaço. Por sua vez, o Palácio Senhorial será recuperado com o objectivo de funcionar como unidade hoteleira.
Os seus 22 ha, compostos por diversas instalações destinadas, por excelência, à prática desportiva, são ainda dominados por uma extensa mancha verde e rede de caminhos pedonais, inicialmente existentes na quinta. Restauradas foram também a Casa de Fresco e as Capelas, mantendo-se o elo de ligação com a história deste espaço. Por sua vez, o Palácio Senhorial será recuperado com o objectivo de funcionar como unidade hoteleira.
Ao dispor dos munícipes, e não só, foram criadas condições únicas para a prática desportiva:
PRAIAS
A zona litoral do concelho de Mafra é formada por arribas rochosas. No entanto, é justamente nas pequenas baías, que se formam ao longo da costa, que podemos encontrar as suas famosas praias, na sua maioria localizadas na freguesia da Ericeira, pitoresca vila piscatória. Associando a beleza natural à forte concentração de iodo, 11 km de costa fazem desta zona um destino turístico por excelência, que se distingue também pela realização de importantes provas de surf e bodyboard.
Descubra as Praias do Concelho de Mafra:
ESPAÇOS NATURAIS
O Plano Diretor Municipal (PDM) prevê no seu regulamento que 12 mil hectares sejam de reserva ecológica, o que representa cerca de 41% da área total do Concelho.
Grande parte do Município está coberto de vegetação natural, formada por um elevado número de matas e bosques. Prolongando a serra de Sintra, as serranias da Malveira constituem uma das zonas mais interessantes de toda esta região. Através do seu território, o manto vegetal mantém as características mediterrânicas.
Por entre abundantes cursos de água, nichos de floresta atlântica bordejam os leitos, criando espaços privilegiados, onde os amantes da natureza encontram condições ideais para a prática de atividades lazer. Habitações tradicionais transformaram-se em casas de fim-de-semana, contribuindo para a manutenção de uma paisagem onde o Homem se integrou harmoniosamente.
AUDITÓRIO MUNICIPAL BEATRIZ COSTA
CAPACIDADE 201 LUGARES
ROTA HISTÓRICA DAS LINHAS DE TORRES
CASAS DE CULTURA
UMA CASA COM 5000 ANOS"
No âmbito da exposição “Penedo do Lexim: Povoado Pré-histórico”, a Autarquia promove a organização de uma oficina pedagógica: Uma Casa com 5000 anos", no Complexo Cultural Quinta da Raposa, em Mafra. Um espaço didáctico na área da Pré-História e Arqueologia.
Apresentada sob uma forma lúdica, pretende constituir-se um espaço que retrate a vivência económica, social e mental dos habitantes da época, através da realização de ateliers temáticos.
BIBLIOTECA MUNICIPAL DE MAFRA
Acervo da Biblioteca Municipal: Composto por cerca de 30.000 livros.
Acervo da Biblioteca n.º 66 da F. C. Gulbenkian: Constituído por cerca de 20.000 obrasROTA HISTÓRICA DAS LINHAS DE TORRES
Em inícios do século XIX, toda a Europa está em guerra e a zona de Mafra é palco de um dos episódios marcantes das invasões francesas.
Na sequência das segundas campanhas napoleónicas, o duque de Wellington, comandando as tropas britânicas, tece uma estratégia defensiva que previa a construção de três linhas de redutos (pequenos fortes) que reforçavam os obstáculos naturais entre o Tejo e o Oceano Atlântico. Estes estavam armados de peças de artilharia que defendiam todas as vias de acesso. O trabalho decorreu em segredo absoluto: sob o comando inglês, mais de 150 mil camponeses trabalharam na construção destas fortificações, perfazendo um total de 152 fortes, dos quais 42 se localizam no Concelho de Mafra.
O esforço deste empreendimento (denominado “Linhas de Torres”) resultou na derrota francesa, marcando o final das guerras napoleónicas.
Passados dois séculos, os municípios que integram este património (Mafra, Arruda dos Vinhos, Loures, Vila Franca de Xira, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras) congregaram-se numa plataforma intermunicipal, visando a valorização turístico-cultural deste legado.
À escala local, a Câmara Municipal de Mafra promoveu ainda a constituição de uma plataforma municipal, a qual integra, para além da Autarquia, a Escola Prática de Infantaria, o Centro Militar de Educação Física e Desportos, o Palácio Nacional de Mafra, o Clube Militar de Oficiais de Mafra e a Escola Secundária de Mafra – entidades estas que sido responsáveis pela organização de diversas actividades de divulgação e valorização deste património histórico-militar.CASAS DE CULTURA
CASA DE CULTURA JAIME LOBO E SILVA, NA ERICEIRA
MUSEUS
MUSEU MUNICIPAL PROF. RAÚL DE ALMEIDA, EM MAFRA
ROTAS DO PATRIMÓNIO
Mafra é um concelho de contrastes culturais, cujas razões mergulham na História de cada uma das suas dezassete freguesias. Esta enriquecedora diversidade faz com que sejamos, hoje, herdeiros de um património único sob muitos aspectos, cuja valorização e divulgação contribui para a afirmação cultural e turística concelhia.
Descobrir o Concelho de Mafra através do seu património é o convite que a Câmara Municipal faz a todos os munícipes, turistas e público em geral.
Para tal, atualmente disponibiliza um conjunto de cinco rotas temáticas que podem ser percorridas de diferentes formas.
Mafra é um concelho de contrastes culturais, cujas razões mergulham na História de cada uma das suas dezassete freguesias. Esta enriquecedora diversidade faz com que sejamos, hoje, herdeiros de um património único sob muitos aspectos, cuja valorização e divulgação contribui para a afirmação cultural e turística concelhia.
Descobrir o Concelho de Mafra através do seu património é o convite que a Câmara Municipal faz a todos os munícipes, turistas e público em geral.
Para tal, atualmente disponibiliza um conjunto de cinco rotas temáticas que podem ser percorridas de diferentes formas.
Apoiadas em folhetos de fácil manuseamento, dotados de mapas com os pontos de visita sinalizados e textos de contextualização desses mesmos pontos de interesse, estas rotas não requerem orientação especializada de guias.
Assim, durante todo o ano, é possível realizar cada um destes percursos, cujos folhetos são distribuídos gratuitamente, em língua portuguesa e inglesa, nos postos de turismo de Mafra e Ericeira. No Verão, algumas rotas são dinamizadas por técnicos da Autarquia, que promovem visitas guiadas e aprofundam alguns dos temas.
Este projeto de índole turístico-cultural centra-se nas faces mais visíveis e monumentais da cultura local, mas o património é também um convite para que o visitante se deixe fascinar por outras dimensões de herança cultural concelhia, desde a paisagem à fauna e à flora, passando pelas festividades e pela gastronomia.
. ROTA HISTÓRICA DAS LINHAS DE TORRES
Em inícios do século XIX, toda a Europa está em guerra e a zona de Mafra é palco de um dos episódios marcantes das invasões francesas.
Na sequência das segundas campanhas napoleónicas, o duque de Wellington, comandando as tropas britânicas, tece uma estratégia defensiva que previa a construção de três linhas de redutos (pequenos fortes) que reforçavam os obstáculos naturais entre o Tejo e o Oceano Atlântico. Estes estavam armados de peças de artilharia que defendiam todas as vias de acesso. O trabalho decorreu em segredo absoluto: sob o comando inglês, mais de 150 mil camponeses trabalharam na construção destas fortificações, perfazendo um total de 152 fortes, dos quais 42 se localizam no Concelho de Mafra.
O esforço deste empreendimento (denominado “Linhas de Torres”) resultou na derrota francesa, marcando o final das guerras napoleónicas.
Passados dois séculos, os municípios que integram este património (Mafra, Arruda dos Vinhos, Loures, Vila Franca de Xira, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras) congregaram-se numa plataforma intermunicipal, visando a valorização turístico-cultural deste legado.
Gastronomia
Plangaio
Gastronomia
Plangaio
Ingredientes:
- 1 bucho de porco
- 1,3 kg de febras de porco
- 4 dentes de alho
- 3 dl de vinho branco
- 1 colher de sopa de massa de pimentão
- 1,5 dl de sangue liquido
- 1 ramo de hortelã
- 800 g. de arroz
- 1 pitada de cominhos
- sal
Preparação:
1. Limpa-se, raspa-se e lava-se muito bem o bucho.
2. Corta-se a carne aos bocados e tempera-se com sal, os dentes de alho pisados, o vinho, a massa de pimentão, o sangue e os cominhos.
3. Fica assim temperado de um dia para o outro.
4. Depois junta-se à carne o arroz e a hortelã picada.
5. Enche-se o bucho, deixando um espaço para não rebentar (o arroz ao cozer incha).
6. Coze-se a abertura com agulha e linha.
7. Vai a cozer, numa panela com água a ferver, cerca de uma hora e meia.
8. Serve-se cortado às rodelas com hortaliça cozida.Polvo de Tomatada
Ingredientes:
- 1 polvo grande (1 Kg)
- 1 cebola grande
- 4 tomates maduros
- 1 ramo de salsa
- 1 dl de azeite
- 2 dentes de alho
- 1 dl de vinho branco
- 6 fatias de pão torrado
- sal
Modo de Preparo:
1. Limpe o polvo e coza-o, cortando depois em pedaços.
2. Descasque os tomates e esmague-os.
3. Aqueça o azeite num tacho e refogue a cebola, a salsa e o alho, tudo bem picado.
4. Quando a cebola estiver transparente junte o tomate e tempere, deixando em lume brando durante 15 minutos.
5. Finalmente incorpore o polvo, junte o vinho e deixe cozinhar durante outros 15 minutos.
6.Sirva quente sobre as fatias de pão torrado.
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