rEGIÃO LISBOA
SUB REGIÃO GRANDE LISBOA
DISTRITO LISBOA
CIDADE LOURES
FreguesiaFanhões
OS SÍMBOLOS
O Brasão da Junta de Freguesia de Fanhões é constituído por um Escudo em Ouro, faia arrancada de sua cor, entre um martelo de calceteiro, de negro, à dextra e uma trouxa de roupa, de azul, à sinistra. Este Brasão tem também uma coroa mural de prata, de três torres, listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: "FANHÕES".
A faia é uma alusão ao nome da Ferguesia e é também uma alusão à flora e à mancha florestal da Freguesia, o martelo do calceteiro lembra os calceteiros, pois aqui nasceramalguns dos melhores calceteiros do mundo, por isso, Fanhões é conhecida por ser a terra dos calceteiros. A trouxa de roupa lembra as lavadeiras que lavavam a roupa que iam buscar a Lisboa, tendo sido esta a principal ocupação das mulheres de Fanhões.
A bandeira é de cor verde e evoca a mancha florestal existente nesta Freguesia, assim como a agricultura que tem ainda alguma importância nesta região Saloia.
História
Fanhões, freguesia do Concelho de Loures, fica situada na zona Norte, bem no topo do concelho, possui 11.672 km2 de área e cerca de 3000 habitantes dos quais 10,3% são reformados. Esta freguesia confina com as Freguesias de S. Julião do Tojal, St.º Antão do Tojal, Loures, Lousa, Bucelas e com o Município de Mafra.
Sendo uma freguesia muito antiga, a sua história tem vários contornos. Segundo se pensa, a sua origem poderá ter nascido com a exploração das pedreiras visto que o seu solo é rico em mármores.
A Freguesia de Fanhões pertenceu, outrora, ao Concelho de Olivais passando em 1886 para o Concelho de Loures e aí se manteve até aos nossos dias. Antes de se tornar freguesia, entre 1700 e 1714, Fanhões era uma aldeia da Freguesia de St.º Antão do Tojal. Fanhões... este topónimo parece estar relacionado com a flora que abundava nesta freguesia, alcatins ou faias, que derivaram do latim "fagea" ou "fagu".
Patrimonio
Fonte
Esta cache destina-se a mostrar uma belissíma fonte, inserida num espaço misto de lazer e trabalho (Tanques de lavar a roupa) num local onde o painel de azuleijos nos mostra um pouco de história onde não faltam as mulheres lavando roupa na ribeira ou os burros a ajudar a retirar agua dos poços num terreno uns metros mais acima. Ainda existem dois desses aparelhos de extrair agua no local.
O local é muito agradável de visitar e é possível observar as râs na ribeira de água limpa... limpa se não estiverem a lavar roupa pois os tanques despejam a água para a ribeira.
Os azuleijos novos e o "brazão" do barco são muito interessante e merecem um olhar mais detalhado.Esta é uma das fontes obrigatórias nos passeios de Btt aqui na zona para reabastecimento e um pouco de descanso.
Igreja de S. Saturnino
A sua construção foi iniciada em 1575, tendo sido restaurada posteriormente em 1769. Esta Igreja foi edificada em consequência da necessidade das gentes de Fanhões terem um local de culto próprio não tendo, assim, que se sujeitar à longa deslocação a Sto. Antão do Tojal.
Ainda são visíveis azulejos do séc. XVI e XVII. Em 14 de Maio de 1915, diversos vândalos danificaram-na tendo sido posteriormente reparada. Esta Igreja tem uma torre sineira com um relógio. O interior, com cerca de 22 metros de comprimento, mostra o púlpito à esquerda e uma pia à direita, tendo no tecto bastantes elementos decorativos e uma pintura de São Saturnino, de Pedro do Alexandrino.
Coreto
O atual coreto, inaugurado em 1970, não é o coreto orginal de Fanhões. O primeiro coreto construído na Freguesia situava-se noutro local (onde actualmente existe um café), datando de 1910, segundo indicação inscrita no actual coreto.
O atual coreto, inaugurado em 1970, não é o coreto orginal de Fanhões. O primeiro coreto construído na Freguesia situava-se noutro local (onde actualmente existe um café), datando de 1910, segundo indicação inscrita no actual coreto.
Monumento ao Calceteiro
Estátua da autoria da escultora Eduarda Filhó. É uma homenagem e uma recordação para os vindouros que aqui foi terra de calceteiros, ofício que continua a ser valorizado não obstante as dificuldades em subsistir como profissão. Foi inaugurado em 29/11/1999 pelo então Presidente da Câmara Municipal de Loures, Eng. Adão Barata.
Estátua da autoria da escultora Eduarda Filhó. É uma homenagem e uma recordação para os vindouros que aqui foi terra de calceteiros, ofício que continua a ser valorizado não obstante as dificuldades em subsistir como profissão. Foi inaugurado em 29/11/1999 pelo então Presidente da Câmara Municipal de Loures, Eng. Adão Barata.
Fonte Velha
Situado no extremo norte da Povoação-Sede da Freguesia, esta fonte foi construída no séc. XV tendo sido profundamente remodelado no iníco deste século. Em seu redor podemos encontrar os tanques das lavadeiras. Foi também neste local que se realizaram alguns dos mais importantes acontecimentos culturais da Freguesia
Situado no extremo norte da Povoação-Sede da Freguesia, esta fonte foi construída no séc. XV tendo sido profundamente remodelado no iníco deste século. Em seu redor podemos encontrar os tanques das lavadeiras. Foi também neste local que se realizaram alguns dos mais importantes acontecimentos culturais da Freguesia
Igreja do Imaculado Coração de Maria
A Igreja foi construída com o apoio da Câmara Municipal de Loures e da Junta de Freguesia de Fanhões, e foi inaugurada a 8 de Maio de 2005.
A Igreja foi construída com o apoio da Câmara Municipal de Loures e da Junta de Freguesia de Fanhões, e foi inaugurada a 8 de Maio de 2005.
Centro de Dia e Escola
Anta
Monumento megalítico construído na pré-história estando classificado como Monumento Nacional. Os materiais encontrados estão depositados no M.I.G.M. Retomadas as campanhas de escavação na década de 90 foram encontrados mais materiais que foram depositados no Museu Municpal de Loures (M.M.L.)
Fonte de Casaínhos
Esta Fonte tem sido alvo de diversas intervenções de manutenção pelos serviços da Junta de Freguesia. É muito procurada pela qualidade da sua água tendo merecido a atenção do poeta António Corrêa de Oliveira que lhe dedicou alguns versos. Os versos estão inscritos em azulejo, e colocados na parede da fonte.
Forte de Ribas
Fortim enquadrado nas Linhas Torres (conjunto de fortificações construídas com o intuito de defender a região de Lisboa das invasões francesas), dominando o profundo vale do Freixial. Construído em 1810, este forte tem paredes de terra ou pedra. Aqui foram encontrados fragmentos de cerâmica agora depositados no M.M.L.
Sonhos de Fanhões
Forte de Ribas
Fortim enquadrado nas Linhas Torres (conjunto de fortificações construídas com o intuito de defender a região de Lisboa das invasões francesas), dominando o profundo vale do Freixial. Construído em 1810, este forte tem paredes de terra ou pedra. Aqui foram encontrados fragmentos de cerâmica agora depositados no M.M.L.
Gastronomia
Sonhos de Fanhões
Ingredientes:
3 chávenas de água
1 chávena de farinha de trigo
6 ovos
1 colher de sopa de fermento de padeiro
óleo
sal, casca de limão, açúcar e canela q.b.
Modo de Preparo:
3 chávenas de água
1 chávena de farinha de trigo
6 ovos
1 colher de sopa de fermento de padeiro
óleo
sal, casca de limão, açúcar e canela q.b.
Modo de Preparo:
1. Ponha a ferver a água com uma pitada de sal e 2 cascas de limão.
2. Quando o preparado levantar fervura, baixe o lume e junte, de uma vez só, a chávena de farinha de trigo.
3. Mexa com uma colher de pau até a massa se despegar e começar a formar uma crosta fina no fundo do tacho.
4. Tire do lume e junte os ovos em conjunto com o fermento de padeiro.
5. Em seguida mexa muito bem e trabalhe a massa até formar uma bola, que deve deixar a levedar depois de fazer uma cruz por cima.
6. Quando a cruz se desfizer é sinal que pode pôr a massa a fritar.
7. Por último, deite a massa às colheradas em óleo bem quente e deixe fritar por igual os dois lados.
8. Antes de servir polvilhe com açúcar e canela a gosto.
De onde vieram os sonhos, tiveram origem em fanhões?
ResponderExcluirOu apenas fanhões alterou algo na receita?