rEGIÃO CENTRO
SUB REGIÃO MEDIO TEJO
DISTRITO SANTAREM
CIDADE ALCANENA
Freguesia Bugalhos
BRASÃO
Ramo de carvalho com bolotas.
Ramo de carvalho de cor verde com cinco folhas do mesmo e com duas bolotas de prata, realçadas de negro.
Representa o topónimo da freguesia: Bugalhos, sendo as cinco folhas representativas dos lugares da freguesia, BUGALHOS, CASAIS ROMEIROS, CASAL SARAMAGO, FILHÓS E POUSADOS.
Coroa Mariana.
Em chefe, coroa mariana de azul com pedraria de prata
Representa o orago, Nossa Senhora da Graça e a religiosidade dos habitantes da freguesia de Bugalhos.
A cor amarelo representa o sol.
Até agora foi o que consegui apurar sobre o Brasão, agradeço mais imformaçoes
Bugalhos é uma freguesia do concelho de Alcanena, no distrito de Santarém e dista da sede concelhia cerca de três quilómetros; o seu orago é Nossa Senhora da Graça, celebrada anualmente no mês de Agosto. A freguesia é constituída por cinco lugares, sendo eles: Bugalhos, Casais Romeiros, Casal Saramago, Filhós e Pousados.
O topónimo "Bugalhos", embora seja de origem desconhecida, é provável que derive do nome comum"Bugalho", e a sua atribuição deverá ser pelo menos do século XII.
Nada se conhece sobre o povoamento da freguesia, mesmo depois do século XII, devendo-se talvez à falta de documentação da época e não à inexistência de povoados no local; no entanto, embora existisse presença humana no território, o seu despovoamento deveria começar a acentuar-se, pois na altura da fundação afonsino de Torres Novas, na segunda metade do século XII, procedeu-se ao repovoamento do local e Bugalhos ficou integrada no termo de Torres Novas, como domínio do seu castelo;
no aspecto eclesiástico, foi uma vigararia anexa ao priorado de Santa Maria de Torres Novas.
Em 1712, foi instituída a freguesia de Bugalhos e mesmo após separação do antigo termo, a ele ficou a pertencer e se conservou sempre administrativamente até à criação do concelho de Alcanena, a 8 de Maio de 1914.
Senhorialmente, a freguesia pertenceu aos Duques de Aveiro, até à execução do Duque em 1759, ano em que a coroa confiscou todos os bens daquela família.
No lugar de Filhós, aproveitando o curso do Rio Alviela, encontra-se algumas azenhas, sendo pelo menos uma, datada de 1904, destinadas à moagem de cereais, que aproveitam os excessos da energia hidráulica necessários para desviar o curso do Rio por meio de açudes e canais de derivação.
Atualmente é ainda possível apreciar as suas condições de produção, funcionamento e habitação e extrair importantes dados sobre a sua atividade, de grande significado para o conhecimento das atividades económicas da freguesia e região. Infelizmente, toda esta informação corre o risco de desaparecer, encontrando-se já irremediavelmente perdidas grande parte das suas componentes metálicas, destruídas pelo tempo.
No aspecto económico, as atividades que mais correspondem ás necessidades dos habitantes da freguesia de Bugalhos, são: a agricultura e a pecuária, a pequena industria e o comércio.
A Igreja Paroquial de Bugalhos, de invocação a Nossa Senhora da Graça, com data de 1712.
É um bonito templo que se ergue num planalto à saída da população e tem no adro um cruzeiro datado de 1732, onde se podem ver, em relevo, os símbolos do calvário de Cristo.
É um bonito templo que se ergue num planalto à saída da população e tem no adro um cruzeiro datado de 1732, onde se podem ver, em relevo, os símbolos do calvário de Cristo.
A igreja matriz de Bugalhos, de invocação de Nossa Senhora da Graça é um bonito templo, ergue-se num pequeno planalto à saída da povoação e tem no adro um cruzeiro datado do ano de 1732, onde se podem ver, em relevo, os símbolos do Calvário de Cristo. A frontaria da igreja tem em pena de bico, rematada por uma cruz e flanqueada pela torre sineira de secção quadrangular que remata em coruchéu com quatro pináculos.
O portal de estilo barroco é composto por pilastras de desenhos simples com desenhos amoedados nos remates e é sobrepujado pelo janelão do coro que tem na base três ornatos florais enquanto no topo se pode ver uma coroa real fechada, envolvida por uma legenda, infelizmente bastante apagada.
O frontão é interrompido e tem decoração de cartelas e círculos e ainda uma concha ladeada por duas tulipas e outras duas flores relevadas.
No lado direito do corpo da igreja abrem-se três janelas e uma porta, junto dela metade de uma laje sepulcral encimada por uma vieira legendada e ao lado um modilhão, cuja origem se desconhece.
O interior do templo é sóbrio, nos arcos colaterais alojam-se imagens sagradas, num modilhão pode ver-se uma imagem de Nossa Senhora da Graça de pedra, do séc. XVI. À capela-mor acede-se através de um arco triunfal, o retábulo-mor setecentista é composto por colunas salomónicas e uma imagem da padroeira da freguesia, em madeira policromada setecentista que apresenta panejamento dourado recoberto de flores. Os degraus que conduzem ao altar-mor são ladeados por um varandim assente em colunas torsas.
Composto por uma só nave, no templo sobressai uma pia de água benta barroca. A parte inferior da nave é coberta de azulejos de padrões polícromos, colocados sem qualquer critério, provenientes, provavelmente, de alguma outra construção anterior, havendo quem defenda a ideia de que são oriundos da destruída matriz de Alcanena, alguns destes azulejos formariam certamente um painel o que se pode constatar por uma observação atenta dos azulejos dispersos pelas paredes.
O portal de estilo barroco é composto por pilastras de desenhos simples com desenhos amoedados nos remates e é sobrepujado pelo janelão do coro que tem na base três ornatos florais enquanto no topo se pode ver uma coroa real fechada, envolvida por uma legenda, infelizmente bastante apagada.
O frontão é interrompido e tem decoração de cartelas e círculos e ainda uma concha ladeada por duas tulipas e outras duas flores relevadas.
No lado direito do corpo da igreja abrem-se três janelas e uma porta, junto dela metade de uma laje sepulcral encimada por uma vieira legendada e ao lado um modilhão, cuja origem se desconhece.
O interior do templo é sóbrio, nos arcos colaterais alojam-se imagens sagradas, num modilhão pode ver-se uma imagem de Nossa Senhora da Graça de pedra, do séc. XVI. À capela-mor acede-se através de um arco triunfal, o retábulo-mor setecentista é composto por colunas salomónicas e uma imagem da padroeira da freguesia, em madeira policromada setecentista que apresenta panejamento dourado recoberto de flores. Os degraus que conduzem ao altar-mor são ladeados por um varandim assente em colunas torsas.
Composto por uma só nave, no templo sobressai uma pia de água benta barroca. A parte inferior da nave é coberta de azulejos de padrões polícromos, colocados sem qualquer critério, provenientes, provavelmente, de alguma outra construção anterior, havendo quem defenda a ideia de que são oriundos da destruída matriz de Alcanena, alguns destes azulejos formariam certamente um painel o que se pode constatar por uma observação atenta dos azulejos dispersos pelas paredes.
Gastronomia
Bola de Bacalhau
Modo de Preparo
1. Num tacho colocar um pouco de azeite, uma cebola picada e dois dentes de alho picados
2. Quando a cebola começar a ficar translúcida adicionar um copo pequeno de vinho branco, uma folha de louro, uma colher (de sopa) de massa de pimentão, uma colher (de sopa) de polpa de tomate e o caldo de peixe
3. Misturar tudo bem e juntar o bacalhau demolhado cortado em pedaços pequenos
4. Quando levantar fervura adicionar a água, a massa meada, e a couve cortada
5. Envolver e deixar cozinhar.
6. E está pronto a servir
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