rEGIÃO NORTE
SUB REGIÃO MINHO LIMA
DISTRITO VIANA DO CASTELO
CIDADE VIANA DO CASTELO
FREGUESIA NEIVAA freguesia possui símbolo próprio que a identifica publicamente.
O processo foi iniciado em 10 de Dezembro de 1998. Nesse dia, a Junta de Freguesia deliberou abrir concurso limitado para a apresentação de projectos.
Surgiram três trabalhos, apresentados pelos senhores Samuel Sampaio de Sousa, José Rodrigues Meira e Sérgio da Cruz Correia. De realçar que os projectos elaborados apresentavam bastante imaginação, elevado gosto e muita vontade em contribuir para mais um momento alto da nossa história.
Para serem analisados e se pronunciarem sobre os mesmos, os trabalho recebidos foram encaminhados para a Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses.
Como se trata de um processo com normas muito exigentes, a Comissão de Heráldica emitiu o seu parecer, que é vinculativo, apoiado nos três trabalhos apresentados.
A Assembleia de Freguesia na sua sessão do dia 24 de Setembro de 1999, aprovou os símbolos, tendo a Junta de Freguesia promovido a sua publicação, a qual está impressa no Diário da Republica no dia 26 de Novembro de 1999. Também se procedeu ao registo do símbolo na Direcção Geral das Autarquias Locais, onde se encontra registado com o numero 152/99, de 21 de Dezembro.
O Brasão é constituído por escudo de ouro, faixa ondulada de azul, prata e azul; em chefe, uma palma de verde e uma falcata de vermelho, passadas em aspa; em ponta, roda de azenha de negro, realçada de prata. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com legenda a negro: "NEIVA"
A Bandeira é de cor verde. Cordão e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro.
O Selo contém as marcas do Brasão, com a legenda: "Junta de Freguesia de Neiva - Viana do Castelo".
Como este emblema é a nossa identidade, é necessário conhecer o seu significado.
Assim, a faixa ondulada de azul, prata e azul, representa o rio que nos banha pelo Sul e do qual usamos o seu nome para sermos conhecidos; a falcata de vermelho simboliza a arma do martírio do nosso padroeiro - São Romão.
A falcata é passada em aspa pela palma de verde que traduz a vitória do Santo sobre o sofrimento, tornando-o venerável ao longo dos séculos; a roda de azenha significa a nossa ligação ao rio e a importância que este teve, e continua a ter, uma vez que no passado fomos uma freguesia essencialmente agrícola e hoje, apesar das transformações verificadas nestas últimas três décadas, continuamos a ser uma freguesia rural; a coroa mural de três torres é própria da nossa condição de freguesia.
Por isso, devemos amar e respeitar os símbolos da nossa freguesia, uma vez que são a verdadeira identidade da nossa comunidade.A falcata é passada em aspa pela palma de verde que traduz a vitória do Santo sobre o sofrimento, tornando-o venerável ao longo dos séculos; a roda de azenha significa a nossa ligação ao rio e a importância que este teve, e continua a ter, uma vez que no passado fomos uma freguesia essencialmente agrícola e hoje, apesar das transformações verificadas nestas últimas três décadas, continuamos a ser uma freguesia rural; a coroa mural de três torres é própria da nossa condição de freguesia.
RESENHA HISTÓRICA
Há referências à igreja de São Romão em documentos dos séculos XI e XII. Neles é referida como sendo uma abadia.
Entre os anos de 1118 e 1138, o abade Pedro e os seus religiosos doaram a D. Paio Mendes a igreja de Santiago de Cossoirado "ut semper adjuvetis nos et monasterium nostrum Sancti Romani" (L. Fidei, doe. 433, s. d.).
Figura nas Inquirições de D. Afonso III, de 1258, como couto e, nas de 1290, feitas no reinado de D. Dinis é referida como freguesia.
Na taxação de 1320, o mosteiro de São Romão, sito na Terra de Aguiar de Neiva, foi tabelado em 450 libras.
No registo da cobrança das "colheitas" dos benefícios eclesiásticos do arcebispado de Braga, efectuado por D. Jorge da Costa, entre os anos de 1489 e 1493, tinha de rendimento 30 libras, ou seja o correspondente, em dinheiro com "morturas", a 2270 réis.
No Livro dos Benefícios e Comendas, de 1528, São Romão, que era mosteiro beneditino, rendia 250 mil réis. Situava-se na Terra de Aguiar de Neiva. Américo Costa descreve esta freguesia como curato da apresentação do convento de São Romão, da Ordem de São Bento, no termo de Barcelos.
Em termos administrativos, pertenceu, em 1839, à comarca e concelho de Barcelos e, em 1852, à comarca e concelho de Viana do Castelo.
Acerca do património edificado entre outros, podemos referir os seguintes
Inventário do Património Arquitectónico
Capela de Nossa Senhora do Carmo
Igreja
Cruzeiro
Monte do Castelo de Neiva
Capela Senhora do Crasto
Monte do Crasto
Colectividades
Sarrabulho, cozido à portuguesa e cabrito.
Sarrabulho
Ingredientes
Ingredientes
1 fígado inteiro
1 coração inteiro
1 par de rim
1 kg de carne moída (se quiser)
1 kg de batata inglesa
2 pimentões médios
1 maço de cebolinha verde
1 maço de salsa
½ kg de cebola
1 litro de vinho tinto seco
lingüiça calabresa e
paio à gosto
1 kg de tomate
alho,
pimenta do reino e
sal à gosto
Louro a gosto
Azeitonas (verde ou preta)
Óleo e
massa de tomate
Modo de preparo
- Corte o fígado, o coração e o rim bem pequenos,
- misture a carne moída e tempere com sal, alho, pimenta do reino, louro e vinho.
- Corte os temperos e reserve.
- Numa panela coloque o óleo e deixe ficar bem quente.
- Coloque a massa de tomate e os temperos e refogue bem,
- despeje os miúdos já cortados e vá mexendo sem parar até soltar o caldo.
- Coloque a lingüiça cortada e o paio também cortado, se precisar coloque um pouco de água.
- Depois que estiver tudo bem cozido, acrescente a batata já cortada, deixe ferver um pouco e coloque a ervilha, a azeitona e ferva mais um pouco.
- Por último acrescente o resto do vinho abafe e desligue o fogo.
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