DINOSSAURO
Gélida, a noite transcrevia em vitrais
as suas gargalhadas.
E assim me agitava no furor do escuro.
Mas não desesperava.
E nascia. E crescia
no silêncio dos campos que era arma.
Dinossauro ao vento, eu resistia
para que ninguém esmagasse a minha alma.
(Enquanto a noite, a folhagem)
JOÃO RUI DE SOUSA
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