sábado, 5 de março de 2011

FREGUESIA DE GONDIFELOS

REGIÃO               NORTE
SUB  REGIÃO   AVE
DISTRITO         BRAGA
CIDADE            VILA NOVA DE FAMALICÃO
Freguesia  Gondifelos
Brasão:
Escudo de prata, três pés de cebola de vermelho, realçados de ouro, folhados de verde e postos em pala; em chefe, chapéu de abas direita, de vermelho, com uma fita de negro, enfeitada de cordão de ouro; ponta ondada de azul e prata.
Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “GONDIFELOS”.
Bandeira:
Em verde
Cordão e borlas de prata e verde
Haste e lança de ouro

http://videos.sapo.pt/yoviiv1HQW86tqoiLHES

Gondifelos é uma freguesia portuguesa do concelho de Vila Nova de Famalicão, com 8,53 km² de área e 2 183 habitantes (2001). Densidade: 255,9 hab/km².
Gondifelos é uma das 49 freguesias do Concelho de Vila Nova de Famalicão e situa-se no limite ocidental do mesmo, acabando onde começam os vizinhos Concelhos da Póvoa de Varzim e Barcelos.

Foi esta freguesia uma Abadia da Apresentação da Mitra, na qual o abade tinha 600 mil reis anuais. Por legislação de 1836, a freguesia de Gondifelos passou a fazer parte do Concelho de Vila Nova de Famalicão, tendo, até então, pertencido à Comarca de Barcelos.

No entanto, Gondifelos voltaria a fazer parte integrante do Concelho de Barcelos dois anos depois, com a Carta de Lei de 22 de Fevereiro de 1838.Finalmente, facto que seria concretizado por Decreto de 9 de Dezembro de 1872, Gondifelos passa a pertencer definitivamente ao Concelho de Vila Nova de Famalicão, por exigência dos seus habitantes que pediam a sua anexação a Famalicão.
Para além disso, existia ainda uma outra razão muito forte que consistia na abertura da estrada real entre a Vila de Famalicão e a Póvoa de Varzim, a qual, passando pelo centro da freguesia, poria os seus habitantes ainda em mais fácil comunicação com a Vila.
Quanto às origens de Gondifelos, embora não sejam conhecidas provas documentais, supõe-se que o seu topónimo deverá ser de origem germânica. É muito provável que no passado, alguém de nome “Gonti” tenha tomado posse destas terras, dando-lhe o seu nome.
A primeira documentação que se conhece de Gondifelos surge em 1220, nas “Inquirições Gerais de D. Afonso II”, nas quais é citada como Sancto Felice de Gundefelus, tendo-lhe sido atribuido São Félix como orago.




Nas Inquirições de 1258 era esta freguesia chamada de “Gondoferus”. A evolução do seu nome foi documentada ao longo dos tempos, onde é mencionada como “Gonderelos”, “Gundofelos” e, finalmente, o nome actual “Gondifelos”.

No entanto, é sabido que o seu povoamento é muito anterior, sendo prova disso o Castro de Penices.
Transmitidos por documentação antiga, principalmente medieval, numa época em que as mamoas eram referenciadas como marcos de delimitação, foi identificada uma mamoa isolada no limite da freguesia de Gondifelos com a de Negreiros.
O Castro de Penices é um exemplo paradigmático da cultura Castreja em Gondifelos, caracterizado, segundo dados recolhidos nas investigações nele efectuadas, pela fortificação dos povoados, onde era notória a petrificação das estruturas defensivas.
A primeira ocupação deste sítio deverá montar aos séculos IX/VIII a.C.. Encontra-se assente num remate de esporão à altitude de 99 m, sobranceiro ao rio Este e a uma grande mancha de terrenos aluviais cuja fertilidade é assinalável.

A interrupção do relevo pelo rio criou uma imponente escarpa, verdadeira defesa natural do povoado que, por esse motivo, contribuiu para a simplificação do seu sistema defensivo no flanco Oeste-Noroeste.

O Castro de Penices é um pequeno povoado circundado por uma muralha e reforçado, pelo lado mais vulnerável, com três fossos e três taludes.
As escavações arqueológicas realizadas entre 1987 e 1992 vieram demonstrar a ocupação do sítio ao longo de quase o I Milénio a.C. com abandono na primeira metade do séc. I d.C. e uma curta reocupação nos finais do séc. IV início do séc. V.


Bem no centro da freguesia existe uma obra românica, conhecida pela “Ponte da Gravateira” sobre o rio Este, para além das diversas “alminhas” e “capelinhas” espalhadas pelo seu território.
Anualmente,sempre no último Domingo do mês de Agosto, realiza-se a secular “Feira das Cebolas”, famosa no calendário de festas de Portugal. Esta feira, em tempos mais remotos, era o ponto de encontro de todos os produtores de cebolas do local e arredores, servindo para comercializar o produto e estabelecer os preços de referência a praticar nesse ano.


Situado na margem esquerda do Rio Este, no lugar de Penices, existe um moinho de papel ou papeleiro, fundado nos anos vinte do século passado pelo padre Baltazar João Furtado, descendente de duas importantes famílias da região. Embora, no passado, tivesse produzido papel de embalagem e sacos, reciclando trapo e papel velho, a partir da década de sessenta passa a fabricar unicamente cartão, utilizando as mesmas técnicas e processos de fabrico do tempo do seu fundador.
Chegado aos nossos dias com o nome de Fábrica de Papel e Cartão de Gondifelos, encontra-se encerrado desde Janeiro de 2001.

 



O Jardim de Infância de Igreja - Gondifelos está instalado desde Abril de 2002, num edifício antigo, tipo P3, que já serviu a EB 1,2,3 durante vários anos.
Os espaços interiores do Jardim de Infância estão divididos por dois pisos ( rés-do-chão e 1.º andar).No rés-do-chão estão: duas salas de actividades ; uma sala/acesso às duas salas ( com computador e banca de água para a Expressão Plástica), uma cozinha (não preparada para confeccionar refeições); um refeitório muito grande; lavandaria;  sala de arrumos;  um hall/acesso às salas de actividades e ao piso superior  e  duas casas de banho. No piso superior funcionam os prolongamentos com: duas salas, duas casas de banho: uma para adulto, com sanita, espaço para duche e lavatório; e outra para crianças.
O edifício é circundado por um espaço amplo para recreio livre e/ou orientado.
O Corpo Docente é composto por duas Educadoras, pertencentes ao quadro de Agrupamento.
O Corpo não Docente é composto por quatro auxiliares de acção educativa, colocadas pela Autarquia.
Temos 50 crianças: 25 em cada sala



FEIRA ANUAL DAS CEBOLAS EM GONDIFELOS

As Feiras tiveram um papel importante sob o ponto de vista social e cultural. O homem que vivia curvado sobre a terra encontrava nestas alturas uma oportunidade de se expandir, de se divertir, de dar largas ao seu instinto de sociabilidade. Na feira ele obtinha notícias sobre o mundo que o rodeava, ouvia as histórias dos mercadores, as aventuras por eles passadas, as lendas e tradições de outras regiões.
 





















Gastronomia

Ingredientes:

batatas
bacalhau
Azeite
Alho
couve portuguesa
broa Às Fatias OU pão caseiro

Modo de Preparo:

1.  Cozem-se como batatas in Pouca Regadas Bem Água de azeite e alho, junta-se o postas de bacalhau como (JÁ previamente demolhado).
2.   Entretanto, cozem-parte se como à Couves.
3.   Depois colocam-se ja Sobre o bacalhau rodeado das Fatias de broa.
4.  Abafa-se com um Mexer SEM tampa.
5.  Apura e estabele um pronto SERVIR.


Nenhum comentário:

Postar um comentário