domingo, 20 de março de 2011

FREGUESIA DE VALADO DOS FRADES

REGIÃO               CENTRO
SUB  REGIÃO   oESTE
DISTRITO         LEIRIa
CIDADE            NAZARÉ








Freguesia
Valado dos Frades




Brasão: escudo de verde, uma banda ondeada de prata, acompanhada em chefe de três flores de lis e em ponta de três espigas de milho, tudo de ouro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro: «VALADO dos FRADES».


Bandeira: esquartelada de verde e branco. Cordão e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.

Selo: nos termos da Lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Valado dos Frades - Nazaré».

  


S. Sebastião que morreu a 20 de Janeiro de 228, é conhecido por intervir favoràvelmente na presença de pestes e epidemias.
Porque será o orago do Valado?
A primitiva população Valadense que se fixou ao redor da Lagoa da Pederneira, encontrou aí uma zona de difícil fixação devido à relação que as condições palustres desenvolvem com surtos epidémicos.
Face a estes condicionalismos percebece-se a protecção por S. Sebastião.
Se o dia 20 de Janeiro é a um Domingo, é nesse dia que se comemora o santo, caso contrário será no 1º Domingo depois do dia 20.




Valado dos Frades é uma freguesia portuguesa do concelho da Nazaré, com 18,37 km² de área e 3 308 habitantes (2001). Densidade: 180,1 hab/km².







O topónimo, segundo uns deriva de velado (verbo velar) por neste lugar ter existido um frade cuja função era velar os campos que pertenciam ao mosteiro de Alcobaça, segundo outros por nos campos em sua volta existirem muitas valas (campos valados), para a sua drenagem . Quanto a dos frades, deve-se aos frades de Cister que se instalaram em Alcobaça por volta da metade do século 12.

No Valado existiu uma das principais granjas dos coutos de Alcobaça, a quinta do Campo.
Desde a sua fundação que Valado dos Frades pertencia à Pederneira, mas em 1855, face a uma reforma administrativa, passou a fazer parte de Alcobaça.





O Concelho da Pederneira foi restaurado em 1898, e em 1912 passou a chamar-se Concelho de Nazaré, passando o Valado à categoria de freguesia.










Desde então os frades da Ordem de Cister realizaram uma obra de colonização agrícola, exercendo a sua autoridade através da ainda existente Quinta do Campo. Há uma lenda de que foi em Valado dos Frades que esses frades esconderam um valioso tesouro durante as Invasões Francesas.

Segundo alguns historiadores, os frades fundaram em Valado dos Frades uma escola agrícola, que foi frequentada por muitos estrangeiros, nomeadamente franceses, que ficaram interessados nas modernas técnicas agrícolas desenvolvidas.

Valado dos Frades é uma vila onde uma pequena minoria ainda segue a tradição da agricultura, principalmente no cultivo de cenouras, batatas, couves, feijão verde e outros produtos hortícolas. As terras do Valado são férteis, em parte por ser rodeado pelos rios da Areia, Alcoa, do Meio e das Tábuas.
1962

anos 50











Mas o que permitiu o desenvolvimento económico da freguesia foram as fábricas de faianças e de porcelana, com destaque para a SPAL, Pereiras Lda, Louçarte e Sodecal, todas elas exportadoras, que abriram vários postos de trabalho aos valadenses e ao resto da população do Concelho da Nazaré.
 


Monumentos








Igreja de São Sebastião, reconstruida em 1866 e em 1965.



Fonte dos Namorados, construída em 1932, perto da Quinta do Campo.


Jardim da Estação de Caminhos de Ferro,
em tempos agraciado com troféus como mais belo jardim entre os de todas as estações.

Património Natural



Mata Nacional de Valado dos Frades  (parte do Pinhal de Leiria)

Outros Locais a Visitar



Pia do










 Lagoas

Nafurais











Parque das merendas






Complexo Desportivo













 Diversos
Fontanários






























A imagem  mostra-nos uma lanterna!
É também um utensílio de grande interesse para a vida do quotidiano Valadense - construída segundo uma armação de folha, era encimada por uma argola que servia de pega para o seu transporte e para a dependurar, além de pequenos pés que serviam  para a poisar numa qualquer superfície, por outro lado esta armação em folha é enquadrada por 4 paredes em vidro.
Na sua base encontra-se um pequeno reservatório que se enche de azeite, onde mergulhava uma torcida.
Uma das paredes de vidro funciona como porta por onde se faz o acesso ao pavio que é depois incendiado....e aí temos uma luz sem grande intensidade mas de qualquer modo a necessária para a vida familiar.
Era assim a iluminação doméstica, mas...era acarinhada por quem a possuía!
Não sei se o nome  - Escolateira - é significativo só do "linguarejar" Valadense se haverá por outras regiões do país, de qualquer modo...estamos perante uma simples cafeteira.

Esta escolateira, toda em esmalte, era uma presença obrigatória nas nossas cozinhas, porque podia desempenhar um conjunto de serviços que eram na época indispensáveis, desde o aquecer da água para a lavagem da loiça....para o banho...para fazer café....tudo por ela passava!
Claro que estamos a falar duma época onde os esquentadores e micro-ondas nem miragem eram!











Gastronomia

Açorda de Mariscos

Ingredientes:
- marisco de 800 gr.
-5 bolas(pão).
-6 dentes de alho.
-água de cozer o marisco.
-azeite.
-coentros.
-sal q.b.
-3 ovos
Modo de Preparo:
1.  Coze o marisco com sal.
2.  Quando cozido escorre e reserva.
3.  Na água de cozer o dito coloca o pão cortado aos bocadinhos e reserva.
4.  Num tacho de barro, pica os dentes de alho picadinhos e deixa cozinhar com o azeite.
5.  Junta o pão amolecido e envolve bem, junta o marisco e mexe bem retifica o sal.
6.  E deita os ovos e mexe muito bem depois junta os coentros envolve e serve de imediato.

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