terça-feira, 8 de março de 2011

FREGUESIA DE LAMAS DE OLO





REGIÃO               NORTE
SUB  REGIÃO   douro
DISTRITO         vila real
CIDADE            vila real
Freguesia  Lamas de Olo
Brasão: escudo de prata, bordão de Santiago de verde, com cabaça de vermelho, atada de negro e posto em pala, entre duas vacas de negro, realçadas e animadas de prata, a da dextra volvida; em campanha, monte de três cômoros de verde, movente dos flancos e de ponta ondada de prata e azul de três tiras. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «LAMAS de OLO».


Bandeira: de negro. Cordão e borlas de prata e negro. Haste e lança de ouro.




Situada num planalto granítico a oeste da cidade de Vila Real, a aldeia tradicional de Lamas d´Olo é uma das jóias do Parque Natural do Alvão. As suas casas em blocos de granito cobertas por telhados de colmo evocam um modo de viver ancestral do qual ainda há múltiplos sinais.
Para proteger o aglomerado dos efeitos nefastos da vida moderna foi construída uma variante em alcatrão que retira das estreitas ruelas o tráfego automóvel. A aldeia, rodeada por lameiros verdejantes e campos cultivados, é atravessada pelo rio Olo, o mesmo que poucos quilómetros a jusante se vai precipitar do alto de uma maciço quartzítico, formando uma das maiores quedas de água de Portugal: as Fisgas
Lamas de Olo é uma freguesia portuguesa do concelho de Vila Real, integrada no Parque Natural do Alvão, com 29,34 km² de área[1] e 177 habitantes (2001[2]). Das 30 freguesias do concelho, é a 2.ª em área, a 29.ª em população residente e claramente a de menor densidade populacional (6,0 hab/km² — 1/5 do valor da segunda menos densamente povoada).
Inclui no seu território dois lugares: Dornelas, Lamas de Olo (sede).

Até 1834 Lamas de Olo constituía, com Ermelo, Fervença e Bilhó, um couto, pertença do Marquês de Marialva.


As reformas administrativas do Liberalismo transformaram este couto em concelho (Ermelo), que seria extinto a 31 de Dezembro de 1853, data em Lamas de Olo que passou para o concelho de Mondim de Basto. A 26 de Setembro de 1895, a freguesia foi transferida para o concelho de Vila Real.


O Parque Natural do Alvão, é uma área protegida, caracterizada por uma zona de altitude granítica, onde nasce o rio Olo e alguns dos seus afluentes, e uma zona mais baixa, de xisto, (zona de Ermelo). Entre a zona de Lamas de Olo, de altitude, e a zona de Ermelo, existe uma barreira de quartzitos que, devido à sua dureza, origina uma transição brusca entre as duas zonas, uma espécie de “degrau” cujo ponto de maior interesse são as espectaculares quedas de água das Fisgas de Ermelo.

Por esta Serra de horizontes largos e paisagens de perder o fôlego, composta de granitos e xistos, foi com pedra que se fizeram as casas e se embelezaram os povoados – Lamas de Olo, Ermelo, Barreiro… Essa mesma pedra sustém os socalcos em Fervença.

Entre as massas rochosas emergem, aqui e além, campos de centeio, milho e batata, lameiros onde se cria o gado maronês e cabras.
 No Parque Natural do Alvão, o gado assume uma particular importância, pois representa um poderoso elemento organizador da vida económica e social.

Quando se fala da raça bovina maronesa há quem afirme tratar-se de um produto do cruzamento do “mirandês” com o “barrosão” mas o facto é que ganha peso a hipótese de estarmos perante uma raça própria. Do “maronês”, animal que pasta nos lameiros e nas pastagens dos baldios, retira o agricultor a força necessária para os trabalhos agrícolas, desde a lavra aos transportes e o benefício resultante da venda das crias, cuja carne é muito apreciada.

Feiras, bem como concursos pecuários e gastronómicos, são organizados com o objectivo de melhorar a raça e difundir o valor da sua carne.



O Parque Natural do Alvão foi criado em 1983, uma área protegida relativamente pequena com 7365 hectares, localizado na parte Norte de Portugal, separa o Minho de Trás-os-Montes e situa-se entre os concelhos de Vila Real e Mondim de Basto.
No concelho de Vila Real abrange uma parte da freguesia de Vila Marim (aldeia de Arnal) e toda a freguesia de Lamas de Olo (Lamas de Ôlo e Dornelas). No concelho de Mondim de Basto existem, dentro dos limites do Parque Natural, parte da freguesia de Ermelo (Ermelo, Fervença, Barreiro, Varzigueto e Assureira) e Anta na freguesia de Bilhó.
O Parque Natural do Alvão situa-se na cadeia montanhosa definida pelas serras do Alvão e do Marão, e parte da sua área está na zona de transição das duas serras. A sua área total é de 7220 hectares, a sua superfície está ocupada principalmente pela bacia hidrográfica do rio Olo, afluente do rio Tâmega.

Com uma topografia bastante acidentada, este Parque encontra a sua cota máxima no vértice geodésico de Caravelas (1339 m) e a sua cota mínima na volta da Lousa (Rio Olo, 260 m), cobrindo uma superfície de 7.220 ha de território.


A diferença existente entre a cota máxima e a mínima é de 1079 m, o que permite a divisão do Parque em duas zonas: uma de altitude que corresponde em grande parte à freguesia de Lamas de Olo, ou seja, engloba as cotas mais elevadas da Bacia do Rio Olo, e outra mais baixa, por sua vez representada na sua maioria pela freguesia de Ermelo, da qual faz parte a Ribeira de Fervença e a Bacia do rio Olo, que possui o seu maior desnível na queda de água das Fisgas do Ermelo.



Gastronomia

Cristas de Galo
Ingredientes
Para a Massa
580 g de farinha
125 g de manteiga
1 ovo
água q.b.

Para o Recheio250 g de açúcar
1 maça verde
2 cascas e sumo de 1 limão
1 fatia pequena de toucinho
85 g de miolo de amêndoa ralado
8 gemas
1 ovo
Modo de Preparo
1. Comece por preparar a massa, juntando 500 g de farinha com a manteiga, o ovo e a água necessária para obter uma massa boa de tender.
2. Amasse tudo muito bem, molde uma bola e deixe repousar durante 1 hora e 30 minutos.
3. Entretanto, prepare o recheio, levando a lume brando o açúcar com a maçã, cortada em pedaços e regada com o sumo, e as cascas de limão e o toucinho.
 4. Mexa sempre.
5. Retire do calor, deixe arrefecer e acrescente a amêndoa e as gemas batidas.
6. Leve novamente ao lume, mexendo sempre, até engrossar um pouco; retire o toucinho, as cascas de limão e reserve.
7. Ligue o fomo a 190. C.
8. Estenda a massa sobre uma superfície polvilhada com a restante farinha, corte círculos largos e recheie-os com o preparado anterior.
9. Dobre-os, feche-os bem e corte-lhes o rebordo em forma de crista.
10. Disponha-os num tabuleiro, pincele-os com o ovo batido e coza-os durante 20 a 30 minutos.

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