Gastronomia
Rojões à moda de Aveiro
Atualmente, os cerca de 2800 habitantes desta freguesia, dividem-se pelos seguintes lugares: Sanfins, Nespereira de Baixo, Nespereira de Cima, Borralhal, Vila Seca, Portela, Sendinha, Covelo, Granja, Ribeirada, Irijó e Souto Chão.
Povoação de tradições milenárias, o topónimo "lrijó" (um dos lugares de Rocas do Vouga) é de origem Goda e sabe-se da existência de um mosteiro em Rocas, fundado antes do século XI. Segundo a tradição, aqui terá nascido o XVIII Bispo do Porto, D. Pedro Rabaldes, amigo íntimo de D. Afonso Henriques.
De Sanfins era natural o ilustre fidalgo D. Fernão Rodrigues Pacheco, que foi alcaide-mor do Castelo de Celorico da Beira e se negou a entregar as chaves do seu Castelo a D. Afonso III sem antes se certificar da morte de D. Sancho II, a quem havia jurado incondicional fidelidade.
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As actividades económicas de Rocas do Vouga não fogem ao padrão do concelho. Vocacionados preferencialmente para a agricultura, as gentes de Rocas ocupam-se também da indústria de lacticínios, da extracção da madeira, da serralharia civil, bem como no sector hoteleiro e comércio em geral. Existem bons motivos para visitar estas terras, por exemplo, a povoação de Rocas é um quadro invulgarmente belo quando avistado de poente, com o casario multiforme parecendo acotovelar-se, para se postar, com suprema graciosidade, bem junto da Igreja Matriz. Esta constitui um património de inegável interesse para a freguesia.
Na verdade, a Igreja Matriz, com um valiosíssimo tecto de caixotões com notáveis figuras policromas de cenas religiosas, é o mais importante património artístico de Rocas do Vouga. No seu interior, pode ver-se uma peça de arte sacra e elevado valor material e artístico - a Custódia da Igreja. Há ainda a cruz processional, em prata minuciosa e delicadamente burilada, verdadeira obra prima do primeiro terço do século XVII.
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No entanto, ao nível da datação, as suas características suscitam algumas dúvidas, pelo que alguns estudiosos a têm considerado uma peça lavrada durante o primeiro quartel do século XVII.
Para uma visita mais atenta à freguesia, recomendam-se também, a Capela da Quinta do Linheiro; os Lugares de Souto Chão e Irijó, vistos da estrada para a Granja, com os terrenos em socalcos, na íngreme encosta, parecendo suportar, lá ao cimo os povoados; e, finalmente, a fábrica de produtos lácteos em Sanfins.
Igreja Matriz, com um valiosíssimo tecto de caixotões com notáveis figuras policromas de cenas religiosas cenários de cariz religioso, pendendo sobretudo para a Vida e Crucificação de Cristo.
Também as pinturas em tábua de finais do século XVI, representando a "Ressurreição e o Nascimento", são dignas de menção. A primeira apresenta Cristo que tem a seus pés as cabeças dos soldados, como elmos. A segunda apresenta S. José e a Virgem Maria contemplando, com ar de adoração, o Menino. Ainda no seu interior, pode ver-se uma peça de arte sacra de elevado valor material e artístico - a Custódia da Igreja. Há ainda a Cruz Processional, em prata minuciosa e delicadamente burilada, verdadeira obra-prima do primeiro terço do século XVI.
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