quarta-feira, 31 de agosto de 2011
EXCELSIOR - JOÃO DE BARROS
Excelsior
“In memoriam’ à Maria, que soube amar a Vida.”
A tua ânsia,
O teu desejo de partir é, nos teus olhos,
Como, um barco a fugir entre espumas e escolhos
Para a livre distância!
O teu desejo de partir é, nos teus olhos,
Como, um barco a fugir entre espumas e escolhos
Para a livre distância!
oh! a evasão
Por uma noite de invernia
Quando o vento sacode e fustiga a energia,
E as nobres aves migradoras vão
- Buscando regiões de calmaria –
Entre o Céu em tormenta e as ondas em cachão!
Depois... a Vida
- Ser muito amada, ser desiludida,
Amar, sofrer, odiar.
Na vertigem do amor aprender a chorar;
Matar com beijos a quimera apetecida...
E na hora maior, e no instante mais puro
Despedaçar, contra o Mistério do Futuro,
A ambição – insofrida!
Mas, calmo e forte,
Mais firme que a desgraça e mais certo que a Morte,
Mais alto que o Destino,
Desfraldar sobre o mundo o orgulho de criar, o impulso de vencer,
- E brandindo-os nas mãos como fachos a arder
Entre a névoa cerrada,
Deixar curvar o seu clarão divino
Para a lama da estradas!
Por uma noite de invernia
Quando o vento sacode e fustiga a energia,
E as nobres aves migradoras vão
- Buscando regiões de calmaria –
Entre o Céu em tormenta e as ondas em cachão!
Depois... a Vida
- Ser muito amada, ser desiludida,
Amar, sofrer, odiar.
Na vertigem do amor aprender a chorar;
Matar com beijos a quimera apetecida...
E na hora maior, e no instante mais puro
Despedaçar, contra o Mistério do Futuro,
A ambição – insofrida!
Mas, calmo e forte,
Mais firme que a desgraça e mais certo que a Morte,
Mais alto que o Destino,
Desfraldar sobre o mundo o orgulho de criar, o impulso de vencer,
- E brandindo-os nas mãos como fachos a arder
Entre a névoa cerrada,
Deixar curvar o seu clarão divino
Para a lama da estradas!
Ah! Todos nós
— Nós que vivemos para além da própria Vida —
Temos o mesmo gesto, a mesma inquieta voz!
Alma de Luz – em febre e amor é consumida ...
E moribundo já, quanta ilusão transida
Vem aquecer-se ainda em nós!...
— Nós que vivemos para além da própria Vida —
Temos o mesmo gesto, a mesma inquieta voz!
Alma de Luz – em febre e amor é consumida ...
E moribundo já, quanta ilusão transida
Vem aquecer-se ainda em nós!...
Assim – resplende. Assim fulgura – e parte
Segue, cantando, o teu desejo, a tua Arte,
Vai, minha Irmã!
A dor é bela, é sempre grande o sofrimento,
Só o tédio é banal, só a mentira é vã...
Veste de esforço o mais amado pensamento.
Deixa o Passado. Exalta o sonho do momento,
E, sem receio, parte!
Segue, cantando, o teu desejo, a tua Arte,
Vai, minha Irmã!
A dor é bela, é sempre grande o sofrimento,
Só o tédio é banal, só a mentira é vã...
Veste de esforço o mais amado pensamento.
Deixa o Passado. Exalta o sonho do momento,
E, sem receio, parte!
— Hesitas ao saber que é tão sozinho
O rumo em que se perde a tua mocidade?
Olhas, chorosa e triste de saudade,
Esses que ficam, desdenhando, sem coragem
A audaciosa viagem?
Deixa-os zombar, deixa-os ficar, e desdenhar!
O seus gesto, repara, é covarde e mesquinho,
Têm almas, bem sei, mas só para esquecê-las...
E não vêem sequer que o pó do teu caminho
É poeira de estrelas!...¹
O rumo em que se perde a tua mocidade?
Olhas, chorosa e triste de saudade,
Esses que ficam, desdenhando, sem coragem
A audaciosa viagem?
Deixa-os zombar, deixa-os ficar, e desdenhar!
O seus gesto, repara, é covarde e mesquinho,
Têm almas, bem sei, mas só para esquecê-las...
E não vêem sequer que o pó do teu caminho
É poeira de estrelas!...¹
¹ o confronto entre o texto do poema publicado na revista e o que se acha no livro revela variantes versíficas
JOÃO DE BARROS
PUDIM DE MARACUJA
Pudim de Maracujá
Ingredientes:
- 12 ovos
- 750 g de açúcar
- 1 kg de maracujás
Confecção:
1. Deitam-se num recipiente os ovos com 500 g de açúcar e os maracujás espremidos, batendo muito bem.
2. Numa panela, coloca-se o restante açúcar e leva-se ao lume até atingir o ponto de rebuçado.
Com este açúcar forra-se a forma e deita-se o preparado dentro e leva-se a cozer em (banho-maria). SALUTE - COQUETEL
SALUTE
Ingredientes:
- 1 1/2 oz Vodka aromatizada limão (Belvedere Cytrus, Absolut Lemon) servido em copo de vodka gelado.
- 1 fatia fina de limão sem casca com:
-1/2 coberto com pó de café
- 1/2 coberto com açúcar refinado
Modo de preparar:
1. Coma a fatia de limão com o café e o açúcar e
beba a vodka em um só gole.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
FREGUESIA DE UNHAIS DA SERRA
REGIÃO CENTRO
SUB REGIÃO COVA DA BEIRA
DISTRITO CASTELO BRANCO
CIDADE COVILHÃ
FREGUESIA UNHAIS DA SERRABRASÃO
Escudo de azul, monte de prata movente de campanha diminuta ondada de azul e prata de três tiras; em chefe, estrela de ouro, entre duas fontes de prata jorrando água do mesmo.
Coroa mural da prata de quatro torres.
Listel branco, com legenda a negro:“ UNHAIS DA SERRA"
BANDEIRA
Esquartelada de branco e azul.Cordão e borlas de prata e azul.
Haste e lança de ouro.
Lenda de Unhais da Serra
Certo dia andando à caça pela Serra da Estrela, um jovem brasonado e rico, perdeu-se no entusiasmo da caçada.
Depois de andar perdido durante muito tempo sentiu-se cansado e com fome
Nestas condições chegou até perto do local onde hoje está situada "Unhais da Serra". Aqui encontrou um pastor que o vendo com fome, logo lhe deu leite do seu rebanho, foi à ribeira e com as suas grandes "unhas", apanhou trutas para o jovem senhor.
O jovem caçador ficou admirado pela facilidade com que o pastor apanhou as trutas com as "unhas", e chamou ao local "Unhas da Serra" ou "Unhais da Serra".
Vila do Concelho da Covilhã e Distrito de Castelo Branco, Unhais da Serra, dista da sede de concelho aproximadamente 20 km.
O topónimo “ Unhais da Serra” provém do baixo latim “Villa Hulilanem”, “a quinta de Hunila”, nome que deriva dos pais e é comum a todos os descendentes de uma pessoa, designa uma linhagem de sangue ou de adopção.
A Vila de Unhais da Serra, detentora de uma altitude de 750m, situa-se na base da vertente Sudoeste da Serra da Estrela, num vale de origem glaciar, onde corre a ribeira de Unhais que resulta da confluência das ribeiras da Estrela e da Alforfa.
A Existência da população no território desta Vila é muito anterior ao século XII, julgando-se que nos limites de Unhais da Serra viviam populações pré-históricas, embora não existam vestígios que atestem, apenas as alcantiladas penedias que envolvem uma determinada área da Vila e que certamente serviram de defesa a antigas populações, até porque, a conservação apreciável ou rara da população, pode explicar a sua persistência toponímica.
Unhais da Serra foi criada ou aforada por D. Sancho I em 1186 e incluída no território da Covilhã. Pensa-se que no século XV era um pequeno lugar pertencente à Freguesia do Paúl. Em 1758 era já Sede de Freguesia.
Existem várias nascentes que, espalhadas pela Vila, brotam violenta e abundantemente por grande parte do vale de Unhais da Serra; tem também uma nascente de águas férreas.
A Norte de Unhais da Serra situa-se a Estância Termal e Climática, cujas águas correm a 36.000 litros/hora com uma temperatura de 37º, sendo tera
peuticamente indicadas para doenças dos aparelhos circulatório e respiratório, para o reumatismo e doenças de pele. Estas águas têm como principais propriedades serem moderadamente mineralizadas com reacção alcalina; bicarbonatas, sódicas, fluoretadas, sulfídricas e sulfatadas.
Unhais da Serra viveu a sua grande época turístico termal nos finais do séc. XIX e princípios do séc. XX, sendo na altura conhecida como “Pérola da Beira” ou “Sintra da Covilhã”.
A conversão da residência do Conde da Covilhã, pelo próprio, no GRANDE HOTEL de Unhais da Serra tendo anexo o “CASINO” … com espaçosos salões de dança, bilhares, jogos de vaza e buffets…, Contribuiu para o fortalecimento do turismo local, vocacionado na altura para a classe relativamente numerosa de proprietários e industriais têxteis da região.
Actualmente, Unhais da Serra continua a ser considerada uma excelente Vila termal trazendo todos os anos a Unhais da Serra centenas de turistas. Para além das termas existem outros locais, que pela sua beleza natural despertam o interesse dos turistas, como a Ribeira da Alforfa e o Miradouro do Cruzeiro.
O Vale Glaciário da Alforfa fica situado na projecção oposta do Vale Glaciário de Manteigas, este foi originado por um glaciar que atingiu os 5,5 km de comprimento e se dissolveu a uma altitude de 800 m. A sua maior exposição solar em relação ao vale oposto justifica esta diferença de altitude no término do glaciar (120 m). No entanto, este é o vale onde melhor se podem observar os terraços de acumulação proglaciária, acumulações desordenadas de rochas e blocos de grandes dimensões localizados à frente das antigas línguas glaciárias.
Os depósitos mais importantes situam-se a jusante da confluência do Vale da Estrela e do Vale da Alforfa, na junção da Ribeira das Corte
Gastronomia
Sopa Beirã
Ingredientes:
- 1 kg de favas
- 2 cenouras
- 1 couve-flor pequena
- 60 g de arroz
- 60 g de manteiga
- 1 cebola
- 500 g de presunto
- 2 gemas
- sal q.b.
Confecção:
1. Ponha o presunto numa panela e leve a cozer no caldo e juntam-se-lhes as favas, sem casca nem peles, as cenouras cortadas em pedacinhos.
2. Pica-se e refoga-se a cebola com metade da manteiga e mistura-se às favas.
3. Deixe cozer cozer cerca de 45 minutos e, em seguida misture o arroz.
4. Coza a couve-flor em água e sal e juntam-se-lhe as cabecinhas.
Numa terrina, misture as gemas com a restante manteiga e deite a sopa por cima, a ferver mexendo ao mesmo tempo.A Penteadora
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