terça-feira, 30 de novembro de 2010
SILENCIO !
No fadário que é meu, neste penar,
Noite alta, noite escura, noite morta,
Sou o vento que geme e quer entrar,
Sou o vento que vai bater-te à porta...
Vivo longe de ti, mas que me importa?
Se eu já não vivo em mim! Ando a vaguear
Em roda à tua casa, a procurar
Beber-te a voz, apaixonada, absorta!
Estou junto de ti, e não me vês...
Quantas vezes no livro que tu lês
Meu olhar se pousou e se perdeu!
Trago-te como um filho nos meus braços!
E na tua casa... Escuta!... Uns leves passos...
Silêncio, meu Amor!... Abre! Sou eu!...
Noite alta, noite escura, noite morta,
Sou o vento que geme e quer entrar,
Sou o vento que vai bater-te à porta...
Vivo longe de ti, mas que me importa?
Se eu já não vivo em mim! Ando a vaguear
Em roda à tua casa, a procurar
Beber-te a voz, apaixonada, absorta!
Estou junto de ti, e não me vês...
Quantas vezes no livro que tu lês
Meu olhar se pousou e se perdeu!
Trago-te como um filho nos meus braços!
E na tua casa... Escuta!... Uns leves passos...
Silêncio, meu Amor!... Abre! Sou eu!...
Florbela Espanca
AGROBOM
REGIÃO NORTE
SUB REGIÃO TRAS-OS-MONTES
DISTRITO BRAGANÇA
CIDADE ALFANDEGA DA FÉ
FREGUESIA Agrobom
Padroeiro: São Miguel;
População: +-150 habitantes;
Eleitores: 222;
Área: 1.553 ha;
Gastronomia: Cabrito assado, caldeirada de cabrito e folares da Páscoa;
Actividades Económicas: Agricultura, azeite, amêndoa e fruticultura;
Locais de Interesse Turístico: Margens da Ribeira, Fragas do Padeiro e Amarela;
Cursos de Água: Ribeira de Agrobom;
Anexas: Felgueiras.
População: +-150 habitantes;
Eleitores: 222;
Área: 1.553 ha;
Gastronomia: Cabrito assado, caldeirada de cabrito e folares da Páscoa;
Actividades Económicas: Agricultura, azeite, amêndoa e fruticultura;
Locais de Interesse Turístico: Margens da Ribeira, Fragas do Padeiro e Amarela;
Cursos de Água: Ribeira de Agrobom;
Anexas: Felgueiras.
Agrobom é a primeira freguesia de Alfândega da Fé. É sede de freguesia e inclui uma povoação anexa com o nome de Felgueiras.
Localiza-se a cerca de 10 quilómetros da sede do concelho, para nordeste, na vertente sul da serra de Bornes.
Localiza-se a cerca de 10 quilómetros da sede do concelho, para nordeste, na vertente sul da serra de Bornes.
Esta povoação é muito antiga, porém não se conhece a data da sua fundação, embora conste que existiu um castro romano, do qual não existe qualquer vestígio.
No que concerne à paróquia da aldeia, esta fica situada a dezoito quilómetros da sede do concelho, foi pertença do padroado real. Era uma freguesia de grande rendimento para abade.
No que concerne à paróquia da aldeia, esta fica situada a dezoito quilómetros da sede do concelho, foi pertença do padroado real. Era uma freguesia de grande rendimento para abade.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
AGRELA - SANTO TIRSO
REGIAO NORTE
SUB REGIAO GRANDE PORTO
DISTRITO PORTO
Agrela é uma freguesia portuguesa do concelho de Santo Tirso, com 7,05 km² de área, 1 604 habitantes (fonte:census 2001) e uma densidade populacional de 228,74 h/km². Está rodeada a norte pelas freguesias de Reguenga e Lamelas, a sul pela freguesia de Sobrado (Valongo), a oeste pela freguesia de Água Longa e a este pela freguesia de Seroa (Paços de Ferreira).
É sede de um dos mais conhecidos produtores dos tão característicos vinhos verdes da região.
Na igreja paroquial pode-se observar o altar de Nossa Senhora da Guia, proveniente da antiga capela. Na Quinta de Pantanas ergue-se um Templo Baptista, curioso pela sua arquitectura moderna. Nesta freguesia encontram-se ainda algumas das mais belas quintas do concelho, como a imponente Quinta da Agrela, onde outrora habitou Carneiro Pacheco (1852-1923), importante proprietário local e ministro do reino.[1]
Sanctos Petrus de Agrella (São Pedro de Agrela), assim se chamava Agrela, pertencia ao condado da Feira de D. Rui Pereira , 1º conde da Feyra e, esteve na sua posse desde 1430 até 1539, altura em que Manoel Cirne comprou, com autorização do Rei D. João III, ao Conde da Feira, D. Manuel Pereira. Passou a ser conhecido por senhor do concelho de Refoyos de Riba d`Ave, cujo agrupava 9 curados: S. Pedro de Agrella, S. Julião de Agua-Longa, S. Salvador de pena mayor, Santa Maria da Reguenga, Santa Eulalia de Lamelas, S. Payo de Guimarei, S. Tiago da Carreira e S. Cristovão de Refojos, em que a cabeça do concelho era Agrela. Mais tarde, com o nascimento de seu filho João Cirne, decide mudar o nome para senhor do morgado de Agrella. Mais tarde nasce Manuel Cirne da Silva, que fora para a Índia. Foi Fidalgo da Casa Real; em 16 de Setembro de 1668 foi-lhe confirmada a doação da Terra de Refoyos, por sucessão, que era de juro e herdade ; Diz-nos Felgueiras Gayo que perdeu o Senhorio de Refoyos e Agrela por crimes que cometeu e depois o comprou a Roque Monteiro Paim por 25 contos. Roque Monteiro Paim foi comendador de Santa Maria de Campanhã no bispado do Porto, da ordem de Cristo; doutor em Direito civil pela Universidade de Coimbra, secretário de estado do expediente a mercês de el-rei D. Pedro II, e seu grande valido; senhor da Honra de Alva, da Vila do Cano, dos Reguengos de Agrela e Maia; conselheiro da fazenda de capa e espada; desembargador extravagante da Casa da Suplicação, etc. Nascido em Lisboa a 25 de Maio de 1643, faleceu a 24 de Junho de 1706. Era filho de Rodrigo Fernandes Monteiro, desembargador do paço e juiz de inconfidência e Coutadas de el-rei, e de sua mulher, D. Constança Paim.
Estudou na Universidade, onde se doutorou, conforme dissemos, regendo depois algumas cadeiras,entrando na carreira da magistratura na Relação do Porto, donde passou à Casa da Suplicação em 1666. Deixando a magistratura por ordem de D. Pedro II, foi por ele nomeado seu secretário e juiz da Inconfidência, conselheiro da Fazenda, ouvidor da Casa de Bragança, e por varias vezes serviu os cargos de secretário de Estado, mercês e assinatura. Casou com D. Joana Francisca de Menezes, filha de Lourenço de Melo da Silva de Mesquita, senhor do Couto de Lagiosa e da casa e morgado da Amoreira e Outiz, e de sua mulher D. Bernarda Micaela da Silva. Deste matrimónio, entre outros filhos, houve D. Constança Monteiro Paim, administradora do morgado de Alva, que casou com D. João Diogo de Sousa de Ataíde, 1.° conde de Alva, e D. Maria Antónia Monteiro Paim, administradora do referido morgado, como sucessora de sua irmã; casou com D. Rodrigo de Sousa Coutinho, 2.º filho dos condes de Redondo, Fernão de Sousa e D. Luísa Simoa de Portugal. Agrela, assim como Água Longa, foram integrados em novo município criado em 1836, novo município esse com sede em Alfena, no entanto, em 1839, Agrela retomou ao município de Santo Tirso.
Gastronomia
Pasteis jesuitas
Ingredientes:
1 embalagem de massa folhada
ovos moles q.b.
Confecção:
1. Descongele a massa folhada à temperatura ambiente.
2. Estenda-a, com o rolo da massa, até obter um rectângulo com cerca de três milímetros de espessura.
3. Sobre a massa coloque uma espátula, que servirá de molde para os Jesuítas, e corte em volta com uma faca afiada.
4. Transfira os pedaços de massa para um tabuleiro previamente untado, colocando-os lado a lado.
5. Com uma faca, faça riscos na diagonal para formar um quadriculado.
6. Leve ao forno a 200 graus durante cerca de 20 minutos.
7. Depois de cozidos, faça-lhes uma abertura e recheie-os com ovos moles.
Ovos Moles confecção:
500 g de açúcar
1,5 dl de água
15 gemas
1,5 dl de água
15 gemas
Preparação:
1. Leve o açúcar ao lume com água.
2. Deixe ferver durante cerca de três minutos, até atingir ponto de fio fraco.
3. Separe as gemas, tendo o cuidado de não deixar nenhum pedaço de claras.
4. Adicione as gemas ao açúcar em ponto e leve a lume brando, mexendo sempre, com a ajuda de uma colher de pau, até engrossar.
NOTA Informativa:
JESUÍTA – UM PASTEL COM 115 ANOS DE EXISTÊNCIA
Ao Reverendo Padre Carvalho Correia coube a tarefa de proceder a uma pequena resenha histórica do «jesuíta», ficando nós a saber, entre outras coisas, que o pastel faz no próximo dia 28 de Junho, 115 anos de existência. Segundo este investigador, o jesuíta – assim como os restantes folhados da Pastelaria Moura – surge pelas mãos de um pasteleiro espanhol, empregado de Guilherme Ferreira de Moura, então proprietário da Pastelaria Moura. Embora não haja relação directa entre a chegada dos jesuítas (padres e irmãos da Companhia de Jesus que chegaram às Caldas da Saúde, em Areias, em 1932) e o nome dado aos pastéis (pois há mais de 40 anos que se comiam em Santo Tirso os pastéis jesuítas), o Padre Carvalho Correia não rejeita a possibilidade de ter sido o tal pasteleiro espanhol a dar o nome aos pastéis dado que havia trabalhado em Bilbao (norte de Espanha) como cozinheiro numa comunidade local de padres jesuítas.
A Confraria é constituída pelos confrades fundadores (no mínimo de 20 membros), pelos confrades efectivos e pelos confrades de honra. A confraria adoptará um logótipo que fará parte das insígnias dos confrades e do qual se fará painel a atribuir para a afixação anual no estabelecimento que a confraria considere ter mérito para o exibir. Quanto ao traje, ao símbolo dos diversos graus e às demais insígnias da Confraria serão as que vierem a constar das «usanças». Serão órgãos da Confraria a Assembleia-Geral (Grande Banquete), o Conselho Fiscal (Ecónomos) e a Direcção (Mordomos).
domingo, 28 de novembro de 2010
CLARICE PACHECO - OLHARES
Olhares
Quantas coisas cabem em um olhar?
É tão expressivo,
é como falar.
Um olhar triste
de sobrancelhas caídas
é como dizer que está chateado.
Um olhar alegre,
de sobrancelhas em pé,
diz que você está animado.
Quantas coisas não seriam bem ditas sem o olhar
e a magia que nele habita?
Um olhar sério,
de pálpebras caídas,
é como se dissesse que está entediado.
Um olhar arregalado,
de sobrancelhas contraídas,
indica que você está aterrorizado.
Quantas coisas deixaram de ser faladas
por falta de um bom olhar
que desse ênfase às palavras?
Um olhar distraído e profundo,
de olhos parados,
é o suficiente para expressar
que se está apaixonado.
Um olhar expressivo,
de sobrancelhas curvas,
diz que algo não é de seu agrado.
Olhares, olhares, olhares,
são céus, são universos,
são terras e são mares.
Quantas coisas cabem em um olhar?
É tão expressivo,
é como falar.
Um olhar triste
de sobrancelhas caídas
é como dizer que está chateado.
Um olhar alegre,
de sobrancelhas em pé,
diz que você está animado.
Quantas coisas não seriam bem ditas sem o olhar
e a magia que nele habita?
Um olhar sério,
de pálpebras caídas,
é como se dissesse que está entediado.
Um olhar arregalado,
de sobrancelhas contraídas,
indica que você está aterrorizado.
Quantas coisas deixaram de ser faladas
por falta de um bom olhar
que desse ênfase às palavras?
Um olhar distraído e profundo,
de olhos parados,
é o suficiente para expressar
que se está apaixonado.
Um olhar expressivo,
de sobrancelhas curvas,
diz que algo não é de seu agrado.
Olhares, olhares, olhares,
são céus, são universos,
são terras e são mares.
AGRELA - FAFE
REGIÃO NORTE
SUB REGIÃO AVE
DISTRITO BRAGA
CIDADE FAfE
FREGUESIA Agrela
É uma freguesia portuguesa do concelho de Fafe, com 1,44 km² de área e 271 habitantes (2001). Densidade: 188,2 hab/km².
"Como um rio que galga uma ponte…
Situada num vale fértil e aprazível, na fronteira com os concelhos de Póvoa de Lanhoso e Guimarães, Agrela vai sobrevivendo "ás marés"… E compará-la a um rio, é talvez a melhor forma de a identificar. Uma freguesia que corre ao sabor do tempo, mas que transborda em cada olhar um sentimento de pertença. Um povo que procura melhores condições de vida, galgando as dificuldades de quem vive longe do centro do concelho.
Há notícias da existência no seu território de importantes vestígios de ocupação pré-histórica e de redutos castrejos, conhecendo-se igualmente documentos relativos à freguesia na Idade Média, concretamente no século XI. Santa Cristina, é a padroeira de Agrela, em honra da qual se organiza a habitual festa anual. Tal como algumas freguesias que estabelecem limites com outros concelhos, Agrela já pertenceu a Guimarães, tendo sido anexada a Fafe em 1853."
in Terra Viva, 2001 (Jornal Correio de Fafe)
Receita em Música
PAO DE LO
INGREDIENTES
· 6 ovos
· 6 colheres de sopa de açúcar
· 5 colheres de sopa de farinha de trigo
· uma colher de sopa rasa de fermento em pó
MODO DE PREPARO
1. Separar as claras das gemas
2. Bater as claras até ficar em ponto de suspiro, acrescentar uma a uma as gemas, batendo sempre, ainda com a batedeira ligada acrescentar aos poucos o açúcar peneirado
3. Peneirar muito bem a farinha
4. Acrescentar à massa com a batedeira desligada, aos poucos, delicadamente, fazendo movimentos de baixo para cima
5. Por último, acrescentar o fermento
6. Assar em forno médio
Gastronomia
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