terça-feira, 1 de novembro de 2011

FREGUESIA DE REFONTOURA

NORTE                       NORTE



SUB  REGIÃO      TAMEGA
DISTRITO         PORTO
CIDADE           FALGUEIRAS
FREGUESIA        REFONTOURA



Brasão
O escudo, peça principal do seu brasão, contem um campo prateado, simbolizando a riqueza espiritual, a força de vontade e o bairrismo do seu povo.
O campo é atravessado, na transversal, por uma barra azul ondulada, representando o rio Sousa que atravessa e fertiliza a freguesia.
Sobre o fundo prateado, e na parte superior, contem ainda dois cachos de uvas maduras, cor púrpura, e folhas verdes, bem como uma espiga de milho amarelo, elementos que simbolizam as suas duas principais riquezas: matéria-prima para o bom vinho verde e para a gostosa broa de milho.
Na parte inferior, contem um sardão verde, o qual representa o nome por que é reconhecido, desde tempos imemoriais, o povo da freguesia…
O timbre ou coroa mural, sobre o escudo tem três torres de prata por ser povoação simples – freguesia.
O listel ostenta o nome da freguesia (Refontoura) e do concelho de que é parte integrante (Felgueiras) 



Bandeira
 é de cor verde, que pretende simbolizar a abundância dos seus campos verdejantes 

carimbo e o selo branco 
são circulares, contendo no seu interior os mesmos elementos constantes do campo do brasão, os quais são circundados pela designação “JUNTA DE FREGUESIA DE REFONTOURA FELGUEIRAS”



História

A Refontoura é uma freguesia do Sul do concelho, que surge documentada pela primeira vez em 1220,  tem um grande valor patrimonial, é antiquíssima, como prova o dólmen descoberto, no lugar da Cividade. O povo chama-lhe o Monte do Côto,  onde eram sepultados os mortos pelos nossos antepassados.  Aqui perto encontraram-se, em 1940, três machados de bronze.
Freguesia banhada pelo rio Sousa, deve-lhe grande parte da sua graciosa beleza. O seu nome teve origem a uma antiga devoção local que remonta à época castreja, e que terá sucedido a diversos cultos pagãos. Em documentos do século XIII, aparece como Refonteira e, mais tarde, Refronteira. Nesta altura, a paróquia era constituída por trinta casais, sendo que a maior parte deles pertencia a instituições religiosas, como o Mosteiro de Caramos , 
a Igreja Matriz , o Mosteiro de Pombeiro e a Ordem do Templo (dois cada). No século XIII, Refontoura pertencia à Terra de Felgueiras, como dizem esses primeiros documentos sobre a freguesia. Aqui tinham terras, entre outros, D. Goldoro, que possuía uma "quintã" com o seu paço, e o Mosteiro de Bustelo. 
Não se sabe mais porque os proprietários das terras não tinham por costume anotar oficialmente os seus bens. Em 1258, esta freguesia pertencia a Martim Pires de Aguiar, que muito estrategicamente casara com uma filha de D. Goldoro. Os filhos desse casal continuariam a tradição de posse destas terras. E, certamente por ser um padroado rico, onde predominavam moinhos (Minhoteira), os descendentes destes padroeiros nunca se desligaram totalmente dos bens aqui possuídos nas importantes quintas da Torre, de Guilhafonse, da Lama, do Leitão, do Peixoto e das Rãs, contando-se entre eles: os Freitas, da Lama; os Peixotos, das Rãs e Zebros; os Lemos Ribeiros, da Torre e de Guilhafonse. De grande e valioso património arquitectónico, 




Refontoura exibe uma bela igreja paroquial, notável pelo tecto da nave contendo uma imagem do seu orago, S. Cipriano. Conserva ainda algumas imagens setecentistas  de valor, uma cadeira paroquial em couro lavrado, um brasão do século XVII e alguns paramentos. 
Na casa da Torre, solar senhorial com capela, existe na escadaria em pedra um motivo que é responsável pelo apelido dos seus habitantes, os Sardões. Trata-se de um sardão esculpido na pedra, sendo que do lado contrário encontra-se o respectivo ovo. A moradia, com quinta em redor, salienta-se exteriormente pela referida escadaria, que dá acesso à porta principal, e pelo telhado em várias águas.
Quanto à actividade económica na freguesia, é importante a indústria de bordados regionais e a indústria de cantaria.



Património cultural edificado: 
Anta ou Dólmen da "Cividade",
Via Romana do Ameal no Lugar do Souto, 
Igreja Matriz,
Capela de S. Roque, 
Cruzeiro de São Roque,
Casa da Torre,
Moinho em funcionamento,
Fontanários



DESGARRADA




Gastronomia
Bacalhau Recheado
Ingredientes
2 ½ kgr de bacalhau
400 gr de pescada
125 gr de camarão
125 gr de manteiga
2 gemas de ovos
Sal
Noz moscada
Modo de Preparo
1.   Cozer um bacalhau de dois a dois quilos e meio, segundo a regra.
2.   Com 400 grs. de pescada, 125 grs. de camarão, 125 grs. de manteiga, duas gemas de ovos, sal e noz moscada, preparar um recheio.
3.   Refogar com manteiga duas a quatro colheradas de echalotas e cebolas picadas,
4.   juntar uma igual quantidade de cogumelos crus picados, meia folha de louro;
5.   molhar com 4 dls de Béchamel, fazer reduzir o molho, misturando-lhe algumas colheradas de cozedura de cogumelos.
6.   Escorrer o bacalhau; tirar-lhe as febras; desmanchá-lo de maneira a tirar-lhe todas as espinhas pequenas;
7.   misturar as febras com o molho, temperar com colorau e noz moscada.
8.   Limpar a espinha dorsal do bacalhau, envolver a extremidade da cauda com papel untado de azeite, dispô-los numa travessa de ir ao forno;
9.   cobrir o prato com uma camada de recheio de pescada, formando uma cavidade,
10.               cozer no forno durante sete a oito minutos;
11.               tirar do forno e na cavidade do recheio dispor o bacalhau, dando-lhe a primitiva forma de rabo;
12.               alisar o aparelho, cobrir com uma camada do mesmo recheio, envolvendo-o completamente,
pincelar com manteiga, polvilhar com miolo de pão ralado e levar a forno brando durante quinze a vinte minutos para dourar












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