domingo, 6 de novembro de 2011

FREGUESIA DE AGUIAR DE SOUZA

REGIÃO              NORTE
SUB REGIÃO      TAMEGA
DISTRITO           PORTO
CIDADE             PAREDES


FREGUESIA       AGUIAR DE  SOUZA





HERALDICA
Brasão
Escudo de ouro, águia volante de negro, realçada de prata, um cacho de uvas de púrpura, folhado de verde e duas espigas de milho de vermelho, folhadas de verde, com os pés passados em aspa, tudo alinhado em roquete; campanha diminuta ondada de azul e prata de três tiras. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro: “AGUIAR DE SOUSA”.


Bandeira

Esquartelada de azul e amarelo. Cordão e bordas de ouro e azul. Haste e lança de ouro.
Selo
Nos termos da Lei, com a legenda: “Junta de Freguesia de Aguiar de Sousa – Paredes

Descrição de Simbologia 
4 Torres –
por via do foral novo de D. Manuel I, de 25/11/1513

Águia –
topónimo

“Aguiar”;
 fauna



Castelo –
Castelo de Aguiar de Sousa;
património; antiguidade do povoamento; passado histórico.





Espigas de trigo 
agricultura, actividades económicas





RESUMO HISTÓRICO

Aguiar de Sousa foi vila e sede de um concelho com uma área de 260 Km2 até ao início do Século XIX. Era constituído por 39 freguesias dos actuais municípios de Gondomar, Valongo, Lousada, Paredes e Paços de Ferreira. Este concelho foi criado no seguimento do povoamento do Vale do Sousa, presumivelmente no Século XII.
Em 1821 foi extinto o concelho de Aguiar de Sousa e grande parte das suas freguesias foram anexadas a Paredes, embora este concelho (Paredes) só tivesse sido criado em 1936.



Aguiar de Sousa recebeu foral em 1269 pelo fidalgo Estêvão Rodrigues, confirmado em 1411 por D. João I e reiterado por D. Manuel I em 1513.


Considerando como centro estratégico da Freguesia o Lugar de Senande, onde se encontra a Igreja Matriz, dista 25 Km da sede do concelho. Confronta pelo Poente com as freguesias de Covelo e Foz do Sousa, de Norte com S. Pedro da Cova e S. Martinho do Campo, do Nordeste e Nascente com Recarei e Sobreira e do Sul com Melres e Medas.Toda a freguesia é atravessada pela EN 319-2 que liga Recarei à estrada Marginal

do Douro (EN 108). Da EN 319-2, perto do Salto, sai a EN 219-1 que atravessa o Lugar de Aguiar e segue em direcção a S. Pedro da Cova. Também da EN 319-2 no Lugar de Alvre, sai a EM 610 que termina em Santa Comba depois de atravessar todo o Lugar deAlvre.

CASTELO

No topo de um maciço cónico, banhado pelo Rio Sousa a Nascente e Sul, situado junto à actual ponte que liga Aguiar a Senande, existiu o Castelo de Aguiar de Sousa. Actualmente são visíveis as ruínas de uma torre de construção tardia, edificada sobre os escombros do antigo castelo.






Embora não exista muita documentação sobre a sua história, sabe-se que a sua existência é muito anterior à própria nacionalidade: foi tomado por Almansor no ano de 995.






Durante a Idade Média esta construção desempenhou um papel importante na defesa e organização do território. Já nos finais do século XIV os moradores de Aguiar de Sousa ficavam dispensados do serviço militar e de trabalhar nas muralhas da cidade do Porto se se comprometessem a reconstruir o castelo e pagar uma determinada quantia por ano.




Este património, pela importância histórica e arqueológica, foi enquadrado no circuito turístico da Rota de Românico do Vale do Sousa com a designação de Torre do Castelo de Aguiar de Sousa. 




















FOJOS
Este tipo de vestígios era, até há bem pouco tempo, muito frequente nas nossas serras. Fruto da lavra para plantações de eucaliptos, foram atulhados muitos destes trabalhos, noutros casos foram alvo de depósito de entulhos, dado tratarem-se, em alguns casos, de poços que, porque às vezes muito próximos das populações, constituíam um perigo eminente.
De diâmetros muito diversos, mas com uma grande profundidade, ligados a minas que desembocavam junto de linhas de água, presume-se que tivessem servido como entradas de ar que permitissem o trabalho mineiro a grandes profundidades.
É sabido que o nosso território foi muito procurado pelos povos primitivos para a exploração mineira, deduzindo-se que as banjas ou desmontes mineiros, hoje existentes remontem ao tempo dos romanos que por cá passaram e que utilizavam a escravatura como mão-de-obra para a exploração dos mais diversos minerais. São visíveis ainda em alguns pontos altos dos nossos montes os vestígios de mós que eram utilizadas para a moagem das rochas extraídas do subsolo.

A MAMOA DE BRANDIÃO

Consideram os arqueólogos que esta edificação foi construída sensivelmente dois mil anos Antes de Cristo. Trata-se de uma construção funerária constituída por esteios ao alto que suportavam uma laje (chapéu). Estas construções poderiam em muitos casos, ser complementadas por um corredor que parece ser o caso da Mamoa de Brandião. Embora violada por diversas vezes, apresenta sinais da tal galeria, orientada na direcção nordeste.
A mamoa de Brandião é referida nas Inquirições de 1258 como marco de limite de propriedade. De facto está situada no limite do concelho de Paredes, confrontando a sul com o concelho de Gondomar.
No ano de 2003, e no seguimento de uma proposta da Junta de Freguesia, a Câmara Municipal apresentou uma candidatura à ADER-SOUSA, com o projecto “Protecção e Valorização da Mamoa de Brandião”. A aprovação desse projecto permitiu uma limpeza e uma delimitação da área, com um cartaz informativo. Paralelamente foram desenvolvidas pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal outras actividades no sentido de dar a conhecer este património aos munícipes em geral. Para este efeito foram realizadas acções de sensibilização nas escolas do concelho, visitas culturais e foi produzido um DVD para a comunidade escolar.
Espera-se que um estudo mais aprofundado venha a ser autorizado pelas entidades competentes de modo a que os arqueólogos possam obter mais informações sobre este vestígio pré-histórico.


Mercê de uma catalogação destes trabalhos mineiros, levada a cabo com a colaboração do Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Paredes, espera-se que, doravante, a preservação destes vestígios históricos e arqueológicos seja uma realidade. 



Gastronomia
SOPA SECA
Ingredientes:
Metade de uma galinha caseira não muito grande
350 gr. de carne de vaca
Metade de um paio
1 naco de presunto com 150 gr. mais ou menos
1 couve portuguesa grande ou 2 mais pequenas
2 litros de água
1 sêmea de trigo
Sal e pimenta branca a gosto
1 ramo de hortelã

Preparação:


1.   Ponha a água numa panela e leve ao lume. Assim que ferver junte as carnes. 
2.   Tempere com sal a gosto,( atenção que o presunto e o paio  já são salgados ) e pimenta a gosto.
3.   Esta receita para ser realmente boa deve ser feita com galinha caseira que è muito mais saborosa  mas se  por acaso usar frango em vez de galinha, não o junte agora, porque demora muito pouco tempo a cozer.
4.   Coza as carnes por 2 horas e de seguida junte as couves lavadas e cortadas em pedaços à panela e coza por mais 1 hora.
5.   Se usar frango, junte-o ao cozido meia hora antes de completar a terceira hora de cozedura.
6.    Ao fim das 3 horas de cozedura, tire as carnes da panela e junte ao caldo com as couves, fatias de pão de trigo de forma a cobrir o fundo da panela e o ramo de hortelã cortado em pedaços.
7.   Pré-aqueça o forno a 200º, marca 6 do fogão a gás.
8.   Corte as carnes em pedaços e junte à panela.
9.   Mexa tudo mas sem desfazer demais.
Ponha num alguidar ou assadeira de barro, cubra o topo com mais fatias de pão, regue com um pouco de água do cozido para embeber o pão e depois com molho de assar carne ( vitela ou perú ) e leve ao forno até alourar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário