domingo, 6 de março de 2011

FREGUESIA DE IDANHA A NOVA

REGIÃO               CENTRO
SUB  REGIÃO   BEIRA INTERIOR
DISTRITO         CASTELO BRANCO
CIDADE            IDANHA A NOVA
Freguesia  Idanha a Nova



Brasão: escudo de vermelho, adufe de ouro com laços de azul, entre dois ramos de murta de ouro, com flores de prata, realçadas de púrpura e botoadas de ouro, com os pés passados em aspa; em chefe, flor-de-lis de prata. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "FREGUESIA de IDANHA-a-NOVA".
Bandeira: branca. Cordão e borlas de prata e vermelho. Haste e lança de ouro.                      Selo: nos termos da Lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Idanha-a-Nova".
Vila sede de concelho, composto por 17 freguesias, é o segundo maior concelho do país, em termos geográficos.

As suas origens históricas não se conhecem com precisão, mas pensa-se que a construção do Castelo, em 1187, por Gualdim Paes, mestre da Ordem do Templo, constitui um marco importante. Em 1206, D. Sancho I, atribui-lha o título de vila e para a distinguir da antiga Idanha-a-Velha (Egiptânia), denominou-a de Idanha-a-Nova.
A administração desta ficou a cargo dos Cavaleiros Templários.
Com uma campina fértil foi, em tempos, conhecida como o celeiro da Baira Baixa, estanto agora os interesses dos Agricultores virados para outros tipos de produções (como o tabaco, o tomate, o trigo, etc...).

Contudo, um dos aspectos que não passa despercebido a ninguém é o facto de em Idanha-a-Nova o tradicional e o moderno coabitarem em comum harmonia.      Desde a Igreja Matriz, ao palacete das Palmeiras, à Igreja da Misericórdia, as importantes casas brasonadas e solares, até ao moderno Centro Cultural Raiano, à Biblioteca Municipal, Escola Superior de Gestão de Idanha, Complexo Municipal de Piscinas, Centro de Saúde e Casa Multi-usos, entre muitas coisas mais.
Um dos momentos altos de devoção popular, do concelho e arredores, ocorre no segundo Domingo após a Páscoa, continuando no dia seguinte (Segunda-feira – feriado municipal), em que se celebra e participa entusiasticamente na romaria da Senhora do Almortão.
Nota Importante: Como o Artesanato deste concelho é muito semelhante, de freguesia para freguesia, o texto abaixo refere algumas peças de artesanato existêntes no concelho.

Dando forma a diversas expressões culturais, podem ser encontrados no concelho de Idanha-a-Nova variados tipos de artesanato, abrangendo práticamente todos os materiais disponíveis.





 Derivados do modo de produção rural, foram sendo criados produtos visando, essencialmente, a respectiva utilidade prática. Por outro lado, acompanhando a evolução da vida social e o bem-estar, foram surgindo produtos de efeito mais decorativo.

Nuns e noutros se espelham o engenho, a criatividade e a aplicação do saber feito de experiência e cultura, transmitidos de geração em geração. Trata-se de um património cultural, de valor incalculável, que é urgente defender através da divulgação e adequada comercialização.







Gastronomia
Bolos de Azeite
Ingredientes:
· 1 kg de farinha
· 40 g de fermento de padeiro
· 1 colher de sopa de sal
· 10 a 12 ovos
· 2,5 dl de azeite
· 1 cálice de aguardente
Modo de Preparo
1. Dissolve-se o fermento num pouco de água tépida (1 chávena)
2. Peneira-se a farinha com sal para um alguidar e faz-se uma cova no meio onde se deita o fermento.
3. Mexendo em círculo, mistura-se o fermento com alguma farinha.
4. Começam então a juntar-se os ovos, amassando.
5. Ao décimo ovo, junta-se o azeite morno e a aguardente.
6. Os restantes ovos só se adicionam se a massa os absorver.
7. Considera-se que a massa está bem amassada quando se desprender do alguidar, não se agarrar às mãos e apresentar pequenas bolhas.
8. Não deve ficar dura.
9. Polvilha-se com um pouco de farinha, protege-se com um pano e põe-se a levedar em local temperado.
10. Quando a massa tiver dobrado de volume, divide-se em porções.
12. Estas quantidades dão geralmente dois bolos, que podem ser moldados em dois formatos: passam-se as mãos por azeite, moldam-se em bola e colocam-se em tabuleiros ligeiramente untados.
13. Depois, sempre com as mãos untadas, com os dedos puxa-se a massa no cimo da bola de massa.
 Esta é a maneira de tender em Fornos de Algodres.
14. O outro modo consiste em achatar a bola de massa dando-lhe uma forma oval, dobrando-a ao meio, sem unir as beiras, deixando uma margem.
15; Fica assim em forma de meia-lua.

Nota:
A massa deve ficar bem amarela, efeito conseguido pela grande quantidade de ovos usada. A imprecisão da quantidade deve-se ao facto de no passado apenas serem usados ovos caseiros, de calibragem irregular. Nós usamos ovos médios que têm entre 63 e 73 g. Há ainda a considerar o poder de absorção de líquidos pela farinha.
Esta bola, obrigatória na Beira Alta durante a época da Páscoa, é deliciosa a acompanhar queijo da Serra.

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