SUB REGIÃO GRANDE PORTO
DISTRITO PORTO
CIDADE VILA DO CONDE
FREGUESIA BAGUNTE
Brasão:
Escudo de azul, torque de prata entre dois pés de milho de ouro, com espigas do mesmo; em campanha, ponte de três arcos de prata, lavrada de negro, movente dos flancos e nascente de um pé ondado de prata e azul de três peças. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «BAGUNTE».Bandeira:
Amarela. Cordão e borlas de ouro e azul. Haste e lança de ouroSelo:
Nos termos da Lei, com a legenda: «Junta de Freguesia de Bagunte - Vila do Conde».HISTORIA
Bagunte é uma e antiga freguesia portuguesa do concelho de Vila do Conde, a norte do rio Ave, com 9,89 km² de área e 1 489 habitantes (2011). Densidade: 150,6 hab/km².
Limita a sul com o mesmo rio, a nascente com Ferreiró, Outeiro Maior e Balasar, a norte com Arcos e a poente com Touguinhó. Integra a antiga paróquia de Santagões.
Dada a sua extensão e a boa qualidade agrícola das suas terras, é natural que a freguesia possua uma história rica, que ainda não está estudada relativamente a muitos aspectos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNQs6FIahYq70INoqtdWc2ar_fB9UQx6ZabETZ0kQsXhvodFT3fpX7InG2fMFxxeeq4M1Vp7wWCCyWH9jCm5l6q8fX_7CtNwwI9OsAca5m0x0eEyXsFTmbCYE22y1pvQbkI7-KUCksogk/s200/BAGUNTE+-+CIVIDADE2.jpg)
também se escrevia Zividade, por Cividade). Cividade de Bagunte é um nome antigo, mas não é o original: os documentos medievais chamam-lhe ora assim ora Castro de Argifonso, como se encontra nos muitos documentos transcritos no livro de Sérgio Lira sobre S. Simão da Junqueira.
O nome primitivo poderia ter sido Brachal ou Azeveoso…, como se afirma nas "Memórias Paroquiais de 1758" sobre a freguesia.
A Ponde de D. Sameiro data do tempo de D. Sancho I; existe um documento de 1209 que se refere às obras da sua construção.
Na Idade Média, assinalavam-se em Bagunte as seguintes vilas rústicas: Bagunte (que deu nome à paróquia), Vila Verde, Vilar, Figueiró, Segesmonde, Santagões e Carcavelos. A este número, talvez se deva acrescentar Ceisão. Todas elas vêm mencionadas em documentos do Mosteiro de S. Simão da Junqueira (cfr. LIRA, Sérgio (2001)
O Mosteiro de S. Simão da Junqueira, 2º Vol., Vila do Conde, Câmara Municipal de Vila do Conde e as Inquirições de D. Afonso II e D. Afonso III).
O Mosteiro de S. Simão da Junqueira, 2º Vol., Vila do Conde, Câmara Municipal de Vila do Conde e as Inquirições de D. Afonso II e D. Afonso III).
Vilar era sede de pousa real, devido certamente a ficar à margem duma importante estrada, conhecida como Karraria antiqua ou via vetera, que era caminho de Santiago.
Era a estrada que vinha de Moreira da Maia por Vairão, Ponte de D. Sameiro e seguia depois para Rates, etc. A Quinta de Vilar foi a mais notável casa da freguesia.
Era a estrada que vinha de Moreira da Maia por Vairão, Ponte de D. Sameiro e seguia depois para Rates, etc. A Quinta de Vilar foi a mais notável casa da freguesia.
Bagunte possui, além da Igreja Paroquial, dedicada a Santa Maria, várias outras capelas; a mais notável é a da Senhora das Neves, no extremo nascente, que pertencia a Cavaleiros. Noutros tempos foi, de acordo com o Tombo da Comenda de Balasar, conhecida pelo poético nome de Ermida do Vale das Flores; é um centro de peregrinação.
O Testamento da abadessa Elvira Sanches, de Vairão, que durante mais de um século foi considerado o documento mais antigo da língua portuguesa, menciona Santagões.
O arquivo paroquial de Bagunte é excepcionalmente rico.
Está publicado o tombo quinhentista da freguesia.CIVIDADE DE BAGUNTE
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfydoSzov5bzQ5W6n6TC_WEKCFNkOSYeNNGZtIlei8vPAJM2_ECtm82IfNcFDBXAklhe6f20S-cSEnXjT2q4LGSrhqdm-VJOblyIL2Z-MQ031BSmFdTmaaON13j0mcV9bkwjLmED_LOqA/s200/BAGUNTE+-+CIVIDADE4.jpg)
Constitui-se em um dos grandes povoados da Cultura Castreja do noroeste da península Ibérica e terá sido um centro populacional de apreciáveis dimensões, ombreando com outros povoados como a Citânia de Sanfins (Paços de Ferreira), a Citânia de Briteiros (Guimarães), o Castro das Eiras (Vila Nova de Famalicão) e o Castro de Alvarelhos (Trofa).
Como núcleo arqueológico, é um dos mais importantes vestígios históricos do concelho de Vila do Conde.
História
Em posição dominante no alto de uma elevação proeminente, constitui-se em um povoado fortificado da Idade do Ferro, posteriormente romanizado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjznciT8NfKt8Pl5dXV4P6tPWUx_hOCs1KEjSOl831x-uTi80n4wx5HP7EGx1TGGJWuRmHBqUja72zSz4iWFHWcoRzSJXYVrw-9Dn6eM0APPgogRyCD80APNypudeBnMrmkvE2MdUPDU-0/s200/bagunte+-+rio+ave2.jpg)
Encontra-se reclassificada como Monumento Nacional pelo IPPAR desde 2004.
Características
Possuía cerca de oitocentas casas, onde habitaram de duas a quatro mil pessoas, distribuídas por uma área com cerca de 325 metros de comprimento por 150 metros de largura.
COLETIVIDADES
Associação Cultural, Recreativa e Social de Bagunte 'Os Restauradores'Os Restauradores' é o nome atribuído à associação que promove a cultura dentro e fora da freguesia. Desde dezembro de 1997 a associação tem a preocupação de preparar espetáculos teatrais, dando-os a conhecer em espetáculos abertos à população. Em 2005 integraram o Intercambio Cultural Concelhio (ICC). Neste projeto, Os Restauradores recebem outras associações que mostram o seu trabalho, bem como levam até outras associações do Concelho de Vila do Conde as peças que encenam. Durante a sua existência, a associação já representou peças como “Frei Luís de Sousa”, “Sílvio o Sigano”, “O Poder do Ouro”, “Valha-me Santa Engrácia”, “Um Noivo de Alcanhões”, “Um Hotel Modelo”, “Velho Ciumento”, “Um Médico à Rasca”, entre outras.
Bagunte Futebol Clube
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LENDA
"Corre entre o povo a tradição de que a imagem da Senhora das Neves apareceu naquele lugar, sendo conduzida à igreja paroquial de Bagunte; desapareceu do altar para de novo ser encontrada no mesmo local. Repetindo-se este acto três vezes e reconhecendo o povo crente ser vontade da Senhora ficar ali, erigiram-lhe uma ermida, dando à imagem a invocação de Senhora das Neves".
Estamos no campo da pura lenda. Mas, como não há fumo sem fogo, convém também reconhecer que alguma razão há-de ter havido para se ir criar a igrejinha num lugar tão ermo. De qualquer modo a devoção a Nossa Senhora que se desenvolveu na ermida não é menos genuína pelo facto de não termos informes históricos seguros sobre a sua origem.
Gastronomia
Rosca de Pão Doce
Ingredientes
- 1 kg de farinha de trigo
- 1 lata de leite condensado
- 1 lata (a mesma medida) de água morna
- 1 1/2 xícara (chá) de margarina ou gordura vegetal
- 4 ovos inteiros
- 50 g de fermento biológico
- 3 colheres (sopa) de açúcar
- 1 lata de leite condensado
- 1 lata (a mesma medida) de água morna
- 1 1/2 xícara (chá) de margarina ou gordura vegetal
- 4 ovos inteiros
- 50 g de fermento biológico
- 3 colheres (sopa) de açúcar
Modo de Preparo
1. Dissolva o fermento no açúcar, mexa juntos até que o
fermento fique líquido,
fermento fique líquido,
2. acrescente a água morna.
3. Misture os demais ingredientes e sove bem, quanto mais
melhor.
melhor.
4. Divida a massa em 3 ou 4 partes, divida essas
partes em 3 e trance-as, faça o mesmo com as outras,
também pode fazer pequenos pãezinhos.
partes em 3 e trance-as, faça o mesmo com as outras,
também pode fazer pequenos pãezinhos.
5. Aqueça o forno por 10 minutos,
6. desligue e coloque os pães cobertos com um pano de prato,
7. deixe descansar até dobrar o tamanho.
A seguir leve-o para assar.
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