rEGIÃO CENTRO
SUB REGIÃO MEDIO TEJO
DISTRITO SANTAREM
CIDADE ALCAnENA
Freguesia Alcanena
A Freguesia de Alcanena compreende a vila e sede de concelho e ainda os Lugares da Gouxaria e Raposeira. Está estrategicamente colocada a nível rodoviário, uma vez que está situada a 2km do acesso às auto-estradas A1 e A23
A freguesia é delimitada a norte pela freguesia de Moitas-Venda, a este pelas freguesias de Bugalhos e da Zibreira - concelho de Torres Novas, a sul pela freguesia da Louriceira, a oeste pelas freguesias de Vila Moreira e Monsanto, ocupando uma superfície de 10km2. A freguesia de Alcanena compreende a vila e os lugares da Gouxaria e Raposeira.
D. Sancho atesta a presença portuguesa promovendo e desenvolvendo o povoamento de Alcanena. Em 1353 é fundada a Confraria de Alcanena.
A vila de Alcanena é sede de um concelho criado a 8 de Maio de 1914, a partir da desanexação de freguesias de Torres Novas e Santarém. Por esta razão, a sua história funde-se, nas épocas mais remotas, com a destes concelhos.
Ainda que inserida noutros concelhos, Alcanena dá sinais, desde o século XVIII, reforçados no século XIX (1875), de fervoroso desejo de autonomia.
A vila de Alcanena é sede de um concelho criado a 8 de Maio de 1914, a partir da desanexação de freguesias de Torres Novas e Santarém. Por esta razão, a sua história funde-se, nas épocas mais remotas, com a destes concelhos.
Ainda que inserida noutros concelhos, Alcanena dá sinais, desde o século XVIII, reforçados no século XIX (1875), de fervoroso desejo de autonomia.
Este movimento não pára de ser insuflado pelo dinamismo das actividades económicas, que rapidamente é acompanhado pelo fervor do desejo de autonomia administrativa, intimamente relacionada com a forte implantação na região dos ideais republicanos.
A passagem dos exércitos napoleónicos deixou fortes marcas em Alcanena, bem como noutras freguesias próximas. Nesta vila ficaram também reflexos das lutas liberais, de onde saíram voluntários que combateram em dois movimentos de revolta contra o totalitário governo de Costa Cabral. A "Maria da Fonte" contou também com o apoio das gentes de Alcanena que se colocaram à disposição da Junta Governativa, em Santarém, como não poderia deixar de ser, dados os pergaminhos da terra defensora da liberdade e como atesta o slogan "Para o País a República, Para Alcanena o Concelho", Alcanena festejou a implantação da República, a 5 de Outubro de 1910.
A passagem dos exércitos napoleónicos deixou fortes marcas em Alcanena, bem como noutras freguesias próximas. Nesta vila ficaram também reflexos das lutas liberais, de onde saíram voluntários que combateram em dois movimentos de revolta contra o totalitário governo de Costa Cabral. A "Maria da Fonte" contou também com o apoio das gentes de Alcanena que se colocaram à disposição da Junta Governativa, em Santarém, como não poderia deixar de ser, dados os pergaminhos da terra defensora da liberdade e como atesta o slogan "Para o País a República, Para Alcanena o Concelho", Alcanena festejou a implantação da República, a 5 de Outubro de 1910.
Em tempos, Alcanena foi servida pelo caminho de ferro que localmente era conhecido por "Comboio Menino" ou "Rata Cega", que ligava esta vila a Torres Novas.
A esta antiga vila faltam os edifícios que testemunharam a sua história. A antiga igreja paroquial foi destruída por um incêndio em 1915, do seu espólio destacavam-se a data de fundação, 1627, e os azulejos azuis e amarelos sobre fundo branco, a imagem de Nossa Senhora da Soledade e o relógio datado de 1792. Existe um brasão, no edifício fabril da vila, associado a uma inscrição que diz tratar-se de uma fábrica de sola com privilégio do governo pombalino datado de 1792.
A esta antiga vila faltam os edifícios que testemunharam a sua história. A antiga igreja paroquial foi destruída por um incêndio em 1915, do seu espólio destacavam-se a data de fundação, 1627, e os azulejos azuis e amarelos sobre fundo branco, a imagem de Nossa Senhora da Soledade e o relógio datado de 1792. Existe um brasão, no edifício fabril da vila, associado a uma inscrição que diz tratar-se de uma fábrica de sola com privilégio do governo pombalino datado de 1792.
Em Alcanena não existem bairros degradados ou de barracas. No entanto, persistem na freguesia alguns casos de famílias com carências a nível habitacional. Nos últimos anos a Câmara Municipal de Alcanena tem vindo a desenvolver políticas de habitação social direcionadas para esta população, de forma a promover a inclusão e coesão social dos seus
habitantes, uma vez que a habitação é claramente um dos factores mais importantes na inclusão social das populações.
habitantes, uma vez que a habitação é claramente um dos factores mais importantes na inclusão social das populações.
Em Alcanena existem três bairros de habitação:
- Bairro Dr. Anastácio Gonçalves;
- Bairro Dr. Anastácio Gonçalves;
- Bairro Mota;
- Bairro Timor Loro Sae
A Indústria dos curtumes tem forte presença nesta freguesia, apesar do seu decréscimo nos últimos anos, é de salientar a reorientação estratégica de várias unidades industriais, vocacionadas para nichos de mercado e para o mercado internacional.
A par da Indústria, também o Setor Terciário contribui para a economia da freguesia, nomeadamente através do Comércio por grosso e retalhistas, reparações.
Alojamento
Na freguesia está instalado o Hotel Eurosol, unidade com 36 quartos, incluindo 2 suites, com um ginásio e a residencial Planeta.
Na freguesia está instalado o Hotel Eurosol, unidade com 36 quartos, incluindo 2 suites, com um ginásio e a residencial Planeta.
Serviços Públicos
Na freguesia encontra vários serviços públicos, tais como o Cartório Notarial, a Repartição Finanças, a Conservatória, o Tribunal Judicial, a Tesouraria da Fazenda Pública, os Correios e um balcão da Segurança Social.
Apoio à saúde
Alcanena é servida pelo Centro de Saúde de Alcanena, inaugurado em 2001, tendo sido concebido para uma zona em expansão demográfica, assim, é de dimensões consideráveis e disponibiliza serviços como fisioterapia, RX e electrocardiogramas.
Temos também o Hospital Privado que faz parte do Centro de Bem-Estar Social de Alcanena, entidade privada, que é composto por um Centro de Apoio aos Idosos, Apoio Domiciliário, Lar de 3ª Idade e Jardim de Infância. Neste hospital prestam-se serviços de enfermagem, algumas consultas de especialidade, RX e ecografias, cirurgias diversas e internamento de doentes.
Em Alcanena existem ainda duas farmácias e vários consultórios médicos.
Educação e Desporto
A freguesia dispõe de Escolas Básicas do 1º ciclo e Jardins de Infância nos lugares de Alcanena e Gouxaria. Em Alcanena existe também a Escola EB 2/3 Dr. Anastácio Gonçalves e a Escola Secundária de Alcanena com o 3º Ciclo.
Alcanena dispõe também de uma Escola Fixa de Trânsito.
A nível desportivo, Alcanena dispõe dum estádio de futebol relvado com pista de atletismo, piscinas exteriores e interiores, campo de ténis, bem como quatro pavilhões desportivos, um dos quais no lugar da Gouxaria e um ringue de futebol no lugar da Raposeira.
No lugar da Raposeira existe a Gruta da Marmota, uma Necrópole da Idade do Bronze com posteriores ocupações, à qual se acede através de uma das suas chaminés. O espólio desenterrado inclui cerâmica típica desta época, outros fragmentos cerâmicos não datados, ossos vários e um curioso artefacto ósseo, possivelmente polido por um decorador de cerâmica. Situada em cabeço das Figueirinhas, está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1978.
Cultural, Social e Recreativa
Existem diversos recintos culturais nesta freguesia tais como o Pavilhão Multiusos onde se podem organizar diversos eventos,
Para além da Igreja de Santa Maria, Mãe de Deus, um belo exemplar de arquitetura religiosa moderna, este complexo é também composto por casa mortuária, salas para catequese, salas de convívio e bar, entre outros.
Existe também uma Biblioteca Municipal, o Museu da Boneca e dezanove colectividades a trabalhar com regularidade nas áreas da cultura e do desporto.
Segurança
Na freguesia de Alcanena estão instalados o Quartel dos Bombeiros Municipais e o Quartel da Guarda Nacional Republicana.
Na freguesia de Alcanena estão instalados o Quartel dos Bombeiros Municipais e o Quartel da Guarda Nacional Republicana.
A vila possui uma igreja matriz - Igreja de S. Pedro, de características revivalistas, que tem na fachada um portal neogótico com arco redondo e arquivoltas e o interior recebe luz pelas altas janelas laterais.
A vila conta, ainda, com um notável conjunto de edifícios públicos e privados, tendo a primeira metade do século XX sido a época áurea destas construções. O centro histórico da vila, onde se destaca
a Praça Marechal Carmona, em redor da qual se perfila um belo conjunto de edifícios do início do século passado, é também de grande interesse, destacando-se as varandas de ferro forjado, janelas e portas.
Outros pontos de interesse são o Miradouro Joaquim Ramos Vieira, o Miradouro do Alto do Lavradio, o Edifício dos Paços do Concelho (exemplo típico da arquitectura do Estado Novo), a Estátua do Trabalhador (monumento que constitui uma singela homenagem da Câmara Municipal de Alcanena ao povo trabalhador deste concelho),
a Casa Municipal da Cultura e a Capela de S. Lourenço, no bairro do Peral, Erguida em 1663 no lugar do Peral (Alcanena), é uma pequena e modesta capela alpendrada que, segunda a lenda, terá albergado o poeta Luís Vaz de Camões.
O padroeiro desta capela é São Lourenço, que está representado no altar ao lado das imagens de Cristo e Nossa Senhora de Fátima.
A vila conta, ainda, com um notável conjunto de edifícios públicos e privados, tendo a primeira metade do século XX sido a época áurea destas construções. O centro histórico da vila, onde se destaca
a Praça Marechal Carmona, em redor da qual se perfila um belo conjunto de edifícios do início do século passado, é também de grande interesse, destacando-se as varandas de ferro forjado, janelas e portas.
Outros pontos de interesse são o Miradouro Joaquim Ramos Vieira, o Miradouro do Alto do Lavradio, o Edifício dos Paços do Concelho (exemplo típico da arquitectura do Estado Novo), a Estátua do Trabalhador (monumento que constitui uma singela homenagem da Câmara Municipal de Alcanena ao povo trabalhador deste concelho),
a Casa Municipal da Cultura e a Capela de S. Lourenço, no bairro do Peral, Erguida em 1663 no lugar do Peral (Alcanena), é uma pequena e modesta capela alpendrada que, segunda a lenda, terá albergado o poeta Luís Vaz de Camões.
O padroeiro desta capela é São Lourenço, que está representado no altar ao lado das imagens de Cristo e Nossa Senhora de Fátima.
No lugar da Raposeira existe a Gruta da Marmota, uma Necrópole da Idade do Bronze com posteriores ocupações, à qual se acede através de uma das suas chaminés. O espólio desenterrado inclui cerâmica típica desta época, outros fragmentos cerâmicos não datados, ossos vários e um curioso artefacto ósseo, possivelmente polido por um decorador de cerâmica. Situada em cabeço das Figueirinhas, está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1978.
D. Sancho atesta a presença portuguesa promovendo e desenvolvendo o povoamento de Alcanena. Em 1353 é fundada a Confraria de Alcanena
A vila de Alcanena é sede de um concelho criado a 8 de Maio de 1914, a partir da desanexação de freguesias de Torres Novas e Santarém. Por esta razão, a sua história funde-se, nas épocas mais remotas, com a destes concelhos.
Gastronomia
Cachola
Ingredientes:
200g de redenho,
300 g de rissol,
1 cebola grande,
3 dentes de alho,
1 ramo de salsa,
1,5 kg de figado de porco,
500 g de baço de porco,
1 litro de água-pé branca,
300 g de sangue cozido,
2 colheres de sopa de colorau.
Sal, pimenta, vinagre, todo a seu gosto.
Modo de Preparo
1. Cortam-se bem picadinho o rissol e o redenho e levam-se a derreter em lume brando até se obterem torresmos secos e bem loiros.
2. Retiram-se com uma espátula e, na gordura que ficou, aloiram-se a cebola, os dentes de alho e a salsa picada.
3. Entretanto, têm-se cortados o figado e o baço em pedaços regulares e pequenos.
4. Juntam-se ao refogado, mexe-se e rega-se tudo com a água -pé, que deve ser de boa qualidade.
5. Deixa-se ferver durante cerca de 10 minutos.
6. Junta-se então o sangue esfarelado, os terresmos e tempera-se com sal, pimenta e colorau.
7. Leva-se a apurar em lume muito brando.
8. Retifica-se o paladar e, se for necessário, junta-se um pouco de vinagre.
9. Acompanha-se com fatias de pão de milho.
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