segunda-feira, 4 de julho de 2011

ALEXANDRE O NEILL - O ROSTO VULGAR DOS DIAS


AO ROSTO VULGAR DOS DIAS

Monstros e homens lado a lado.
Não à margem, mas na própria vida.

Absurdos monstros que circulam
Quase honestamente.
Homens atormentados, divididos, fracos.
Homens fortes, unidos, temperados.

Ao rosto vulgar dos dias,
À vida cada vez mais corrente,
As imagens regressam já experimentadas,
Quotidianas, razoáveis, surpreendentes.

Imaginar, primeiro, é ver.
Imaginar é conhecer, portanto agir.

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